Por Josias de Souza
O réu José Dirceu acompanha com vivo interesse o desenrolar do Renangate. Nesta quinta-feira (13), o ex-chefão da Casa Civil comentou em seu blog a “absolvição” do Senado. O que mais lhe chamou a atenção não foi a recusa dos senadores de passar o mandato do colega na lâmina. Não, não, claro que não.
O que causa incômodo a Dirceu é a “reação dos grandes jornais e articulistas”. Sim, sim, isso mesmo. É contra os meios de comunicação e os repórteres que se insurge a pena do companheiro-cassado. “Eles não aceitam a decisão soberana do plenário do Senado. Estão indignados”, anota.
Como se sabe, ao transgredir a ética e o decoro parlamentar, Renan Calheiros virou o transatlântico do Senado de ponta-cabeça. E o que faz José Dirceu? O chefe da “quadrilha” reclama do mar.
“Alguns jornais e revistas hoje são panfletos políticos, as manchetes de primeira página já vêm carregadas de opinião”, queixa-se o primeiro-investigado. “Imagine se o STF tivesse rejeitado a denúncia do Ministério Público, ainda que para alguns acusados. Seria execrado pela mídia, como, agora, o está sendo o Senado”.
É curioso notar o desprezo de José Dirceu com o que resta de sua biografia. Desde que foi proibido de disputar eleições, o tempo já não existe para ele. Para Dirceu, só há o passar do tempo. Ou, por outra, o tempo de Dirceu não passa mais. Já passou.
No passado, quando Dirceu ainda tinha futuro, José Dirceu costumava servir-se da mídia para confrontar os que aviltavam a ética. No presente, ele dedica-se a cuspir nos pratos do pretérito. Antes, o camarada pegava em armas contra o regime que eliminava adversários e cerceava o direito à informação. Hoje, ele dedica-se a matar o tempo.
O que causa incômodo a Dirceu é a “reação dos grandes jornais e articulistas”. Sim, sim, isso mesmo. É contra os meios de comunicação e os repórteres que se insurge a pena do companheiro-cassado. “Eles não aceitam a decisão soberana do plenário do Senado. Estão indignados”, anota.
Como se sabe, ao transgredir a ética e o decoro parlamentar, Renan Calheiros virou o transatlântico do Senado de ponta-cabeça. E o que faz José Dirceu? O chefe da “quadrilha” reclama do mar.
“Alguns jornais e revistas hoje são panfletos políticos, as manchetes de primeira página já vêm carregadas de opinião”, queixa-se o primeiro-investigado. “Imagine se o STF tivesse rejeitado a denúncia do Ministério Público, ainda que para alguns acusados. Seria execrado pela mídia, como, agora, o está sendo o Senado”.
É curioso notar o desprezo de José Dirceu com o que resta de sua biografia. Desde que foi proibido de disputar eleições, o tempo já não existe para ele. Para Dirceu, só há o passar do tempo. Ou, por outra, o tempo de Dirceu não passa mais. Já passou.
No passado, quando Dirceu ainda tinha futuro, José Dirceu costumava servir-se da mídia para confrontar os que aviltavam a ética. No presente, ele dedica-se a cuspir nos pratos do pretérito. Antes, o camarada pegava em armas contra o regime que eliminava adversários e cerceava o direito à informação. Hoje, ele dedica-se a matar o tempo.
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