BREVE ORAÇÃO
JACULATÓRIA DO BÓIA-FRIA
De José Roberto Balestra AQUI
A cana
Nana
A grana
Do bacana.
Ao povo
E ao seu renovo,
Um ovo
De novo.
O verd’esperança
Da abastança,
E pra criança,
Só o cabo seco da lança.
Mas os servos da fuligem
Num dia de caligem
Inda vingarão a vertigem
Do sangue vertido, na origem!
A exploração,
A exprobração,
Fazem a aberração
Do que já virou padrão.
Mas haverá o dia
Do fim dess’agonia:
O bacana, por su’abarcia
Devorado ao meio-dia.
Pela má boca da grana
Que sempre lh'engana,
De ao final dessa faina
Bóia-fria sofrer n’alvitana.
Sob um lindo sol, do de glória
Inda s’ouvirá a canção da vitória:
Bóia-fria recebendo justa dedicatória,
Em acordes d'uma vera jaculatória
JACULATÓRIA DO BÓIA-FRIA
De José Roberto Balestra AQUI
A cana
Nana
A grana
Do bacana.
Ao povo
E ao seu renovo,
Um ovo
De novo.
O verd’esperança
Da abastança,
E pra criança,
Só o cabo seco da lança.
Mas os servos da fuligem
Num dia de caligem
Inda vingarão a vertigem
Do sangue vertido, na origem!
A exploração,
A exprobração,
Fazem a aberração
Do que já virou padrão.
Mas haverá o dia
Do fim dess’agonia:
O bacana, por su’abarcia
Devorado ao meio-dia.
Pela má boca da grana
Que sempre lh'engana,
De ao final dessa faina
Bóia-fria sofrer n’alvitana.
Sob um lindo sol, do de glória
Inda s’ouvirá a canção da vitória:
Bóia-fria recebendo justa dedicatória,
Em acordes d'uma vera jaculatória
Nenhum comentário:
Postar um comentário