Nessa charge o Passofundo arrasou. Quem ajuda pobre é pobre. O que temos visto nesses dias de mortes e desespero? Pessoas que perderam suas famílias ajudando os bombeiros a resgatar outras famílias. Cozinham, lavam e resgatam. Cadê os deputados e senadores? Cadê a mão na massa? Afinal, com R$ 27 mil de salário e outros jetons podiam trabalhar.
Um comentário:
Não sei quem é o grande pensador que afirma que somente o pobre ajuda o pobre, como se a pobreza trouxesse em si a virtude. Que visão mais idiotizada! Não importa se uma pessoa desfruta circunstancialmente de uma classe social. Ela traz em si o que manifesta em suas ações. Nos Estados Unidos ( enão apenas lá) são os ricos que mantém a maioria da ajuda aos povos africanos, às instituições educacionais, à ajuda humanitária. Apesar de nossos empresários não terem essa cultura, muitos deles trabalham em instituições que tem como objetivo eliminar a pobreza, atender às crianças abandonadas ou vítimas de desvio físico ou psicológico. Por favor!!! O ser humano não se divide em classes. Tanto um rico pode ser devasso, corrupto, cruel, como um pobre. Somos seres circunstanciais, mas, independente da condição em que estamos, expressamos o que somos. Somente a estupidez e a inveja podem conceber que ser rico é um mal e ser pobre é divino. Todos aspiramos a mesma condição de vivermos confortavelmente e em paz. Mas a alma humana tropeça seguidamente na sua própria imperfeição. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de consciência busca a perfeição, não só em si, mas também no próximo. Curiosamente o que destrói essas ideologias malucas e concepções estapafurdias é a própria realidade, ainda que leve um tempo.
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