Cacarecos da Marta ...

domingo, 16 de janeiro de 2011

aurora boreal disse...: Seria cômico se não fosse trágico. Numa luta de boxe, quando um dos contendores não está mais aguentando o tranco, costuma-se jogar a toalha para encerrar o combate admitindo a derrota. O mesmo eu observo quando ouço, ou leio, sobre as pessoas que estão jogando a toalha sobre os ombros do Estado. Que sociedade é essa que se entrega aos ditames do Estado abdicando de suas prerrogativas? Parece que abrimos mão de nos tornarmos seres responsáveis, autônomos, donos de nosso próprio nariz. Tudo está se tornando responsabilidade do Estado e, no entanto, nunca se falou tão mal de sua constituição representativa. Ficamos atirando pedras no legislativo, no judiciário e no executivo, mas insistimos em deixar para o Estado a tarefa de nos guiar até à privada (coisa íntima e privativa) para nos limpar. Estamos abrindo mão de crescer e determinar o papel do Estado em nossas vidas. O Estado está se transformando num monstro com vida própria que vive como um parasita tirando o que pode do corpo hospedeiro que é formado pela sociedade. Quanto mais cresce o papel do Estado, mais nos emburrecemos e nos tornamos dependentes. Bom para aqueles que desfrutam do Estado, péssimo para os que tem como única função susntentá-lo.; 16 de janeiro de 2011 às 11:23