TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 24 de junho de 2007

Notícias do domingo


JUIZ de Cascavel: é o juiz que não suporta pobres, pés de chinelo Havaianas, roupas feias... deu no BLOG do Rigon: empresários do bem, donos de fábricas de calçados doaram ao Fórum de cascavel sapatos. Para que o prefeito não se sinta ultrajado pelos pobres, eis sapatos novos. Taí, o "noço" Brasiu!
Na Folha de São Paulo: várias notícias do (des) governo federal. Hoje, domingo, entrevista com a Mônica do Renan. Frase singular: "Eu amei demais"! "Para quem recebe dinheiro para a filha, não se pensa se foi em espécie ou em cheque ou depósito". POIS É, para quem recebe, melhor em espécie..se for em dólar...como o recebido por muitos políticos MELHOR. Ninguém provará nada, Afinal, os dólares são moedas dos EUA. A Mônica que não é Levinsky, diz-se crente nova. É evangélica, batista, da Vale do Amanhecer.
Mais: empresas pegas com as mãos no dinheiro público ce em escândalos mantêm verbas da União Contratos com empresas investigadas em duas operações da PF foram até ampliados. Um grupo de 10 fornecedores cujos representantes foram indiciados têm contratos que somaram mais de meio bilhão até abril deste ano, segundo o jornalista RUBENS VALENTE. São empresas investigadas pela Polícia Federal em operações desencadeadas há mais de três anos, que chegaram a ter executivos indiciados e mesmo presos pela PF, e que continuam fornecendo para a União. Em alguns casos, até ampliaram seus negócios com o governo federal.
Os pagamentos da União a esse grupo de dez empresas somaram R$ 514 milhões entre janeiro de 2005 e abril de 2007.As operações Vampiro (maio de 2004) e Sentinela (dezembro de 2004) estão entre os principais feitos da PF no primeiro mandato do presidente Lula. Na Vampiro, que investigou supostas fraudes na compra de hemoderivados, a PF indiciou o ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE). Levantou indícios contra um grupo de empresas por suposta formação de cartel. Cinco das maiores empresas do grupo receberam R$ 396,3 milhões da União desde 2005, a maior parte do Ministério da Saúde. O ministério diz que as investigações atingiram "representações" das empresas, sem evidências de que as matrizes soubessem das irregularidades.A Operação Sentinela, que averiguou possível fraude na contratação de serviços de vigilância, atingiu cinco empresas, entre as quais a Confederal, do ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB-CE)- que diz ter se afastado da direção em 1998. Dirigentes das empresas foram indiciados pela PF sob alegação de manipular edital de licitação e corromper um funcionário do Tribunal de Contas da União. De lá para cá, pouco mudou na relação dos investigados com os cofres da União.
Mais ainda: em reportagem de FÁBIO ZANINIDA, da Sucursal de vem a BELA notícia de que o PT vai tentar criar uma brecha na proposta de financiamento público, um dos pontos centrais da reforma política, para que seja permitida a continuidade da cobrança do "dízimo" de seus filiados que exercem cargo de confiança no governo. O "dízimo" é um percentual sobre o salário que os petistas no Executivo e Legislativo devem recolher para o partido todo mês por determinação do estatuto, variando de 2% a 10%, conforme os vencimentos. É, portanto, dinheiro privado, uma vez que sai do salário que já caiu na conta do servidor. A oposição acusa o governo petista de criar cargos e dar reajustes a detentores de cargos de confiança para engordar os cofres do partido. Ontem, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgilio (AM), apresentou projeto de lei para acabar com o "dízimo". Curiosamente, seu próprio partido também prevê a prática no estatuto, embora não faça a cobrança. Não é apenas o PT que sofreria perdas expressivas com o financiamento público exclusivo para os partidos. O PSDB, no ano passado, recebeu 41,78% de seu dinheiro de fontes privadas (principalmente empresas), o equivalente a R$ 15,57 milhões. No caixa do DEM entraram R$ 8,82 milhões de empresas e parlamentares. No do PMDB foi R$ 1,61 milhão, e no do PP, R$ 1,21 milhão.Se houver a perda, os partidos serão obrigados a comprimir drasticamente sua atuação. Ou seja, a reforma política, concebida para fortalecer os partidos, teria na verdade o efeito contrário. "Teremos de nos adequar a uma nova realidade que não estávamos prevendo", disse o tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz."É um erro o partido depender só de recursos do Tesouro. O partido tem que ir atrás de contribuições, tem que se virar para conseguir sobreviver", disse Antônio Carlos Pannunzio (SP), líder do PSDB na Câmara dos Deputados.
E muito mais: Roriz e sua ligação com a GOL, Nenê Constantino (dono da TCCC, empresa de ônibus de Maringá, anos sozinha na cidade. Dá o que pensar...). RENAN esperneando e os senadores com medo de outras revelações....
Outra notícia é a da Juiza da Operação Têmis em texto de FREDERICO VASCONCELOS, mostra que rastreamento feito pelo Ministério Público Federal em processos julgados pela juíza federal Maria Cristina Barongeno, de São Paulo, para reconhecimento de títulos da dívida pública emitidos pela União no início do século passado -os chamados "títulos podres"-, sugere que ela teria avocado indevidamente para si um processo do frigorífico Friboi. O seu pai, Joaquim Barongeno, é um dos advogados do Friboi.Ela é uma das 43 pessoas investigadas pela Operação Têmis, da Polícia Federal, por suspeita de venda de sentenças.
E um texto dos filósofos Paulo Arantes, Laymert Garcia e do sociólogo Francisco de Oliveira: O melhor produto do Brasil é a gestão da pobreza.
O melhor produto do Brasil é a gestão da pobreza. E a atuação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na área da educação sugere que ele está correndo atrás de um dos achados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): o ProUni, a política de inclusão social por meio de bolsas universitárias. Ao discutir o papel que o governo Lula tem no cenário de irrelevância da política, o filósofo Paulo Arantes e os sociólogos Francisco de Oliveira e Laymert Garcia dos Santos afirmam que o êxito da política educacional do governo federal é apenas aparente e opera numa lógica perversa, pois conquista amplo apoio social e praticamente anula a possibilidade de oposição, mas não leva o país a lugar nenhum."O ProUni é um achado. Estamos no "best practice" de políticas públicas para países emergentes sem solução, que têm populações eternamente pobres que têm de ser administradas. É um negócio que poderia ser vendido no mundo inteiro pelo Banco Mundial: como gerir 200 milhões de pessoas sem conflito", afirma Arantes.A perversidade do ProUni, segundo os três, está no fato de que ele conquista pelo sonho de vida da maior parte dos jovens pobres, que é o ensino superior. Ou seja, é difícil ser contra.Na outra ponta, porém, o que se oferece é um sistema educacional falido, incapaz de operar uma verdadeira transformação social. O indivíduo formado em universidades ruins tem sua vida cada vez mais precarizada. Ao mesmo tempo, o país quase não tem condição de competir na era do conhecimento."O papel do governo Lula é uma forma de dominação que estou chamando de hegemonia às avessas. Ele capturou o movimento social e o leva a uma espécie de eutanásia, a uma condução política em sentido inteiramente contrário aos interesses dessa larga base social", afirma Oliveira."O acerto dessas políticas é total. Mas sabemos que não leva a lugar nenhum. É para gerir a massa que vai ficar estacionada no lugar. E os tucanos não descobriram isso. Agora estão percebendo. Serra está tentando correr atrás da gestão da população escolar", diz Arantes."No Brasil, temos uma ciência e tecnologia em regressão e um mundo em extrema aceleração. O país está perdendo o bonde da era do conhecimento. É preciso discutir a sério o papel das universidades e da pesquisa", diz Laymert.Nesse jogo de cena, eles dizem que o governo finge estar investindo em tecnologia e o setor produtivo finge querer esse investimento. Mas, na verdade, não quer. Sabe-se que é muito caro e arriscado tentar desenvolver a própria tecnologia. Compensa mais comprar o produto pronto.Assim, uma parte lamentável da crise na USP, para eles, foi o fato de ter havido pouca discussão até agora sobre a questão da tecnologia, muito embora o "gancho" fosse evidente.Um dos decretos de Serra separou a Fapesp, órgão estadual de fomento à pesquisa, da pasta a que estão vinculadas as universidades. Outro enfatizava a pesquisa operacional -o termo foi posteriormente revogado."É uma gestão errática, enigmática, porque é secreta. O que se passa na cabeça do governador? A não ser quebrar patente de remédio para Aids no Ministério da Saúde, o que esse rapaz fez nos últimos 12 anos no Brasil? O que o Serra pensa sobre Brasil, América Latina, capitalismo? Ninguém sabe", afirma Arantes. (UM)

Nenhum comentário:

Braziu!

Braziu!

Arquivo do blog

Marcadores

Eu

Eu

1859-2009

1859-2009
150 anos de A ORIGEM DAS ESPÉCIES

Assim caminha Darwin

Assim caminha Darwin

Esperando

Esperando

Google Analytics