O reaparelhamento político de Furnas é, como se sabe, um novo escândalo esperando para acontecer. No esforço que empreende para arrancar do Congresso a renovação da CPMF até 2011, Lula topou entregar a estatal elétrica ao grupo do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ, na foto). Um grupo que, antes mesmo da nomeação, começa a ser levado à vitrine envergando modelitos constrangedores.
A Justiça bloqueou, veja você, os bens de dois ex-presidentes e dois ex-diretores financeiros da Cedae, a estatal de saneamento do Rio. São acusados de promover, ao arrepio da lei, acordos extrajudiciais. Pagaram cerca de R$ 32 milhões a um espólio em troca da cessão de um terreno privado à Cedae.
Entre os personagens cujos bens foram retidos judicialmente está Lutero de Castro Cardoso. Vem a ser o nome mais cotado para assumir uma das diretorias de Furnas sob a presidência de Luiz Paulo Conde, o arquiteto do PMDB que Lula prometeu acomodar na cadeira de presidente da estratégica estatal do setor elétrico.
Graças aos afagos do Planalto, Eduardo Cunha entregou, nesta quarta-feira (15), o presente que prometera. Relator do projeto de prorrogação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado logrou aprovar o parecer que atesta a constitucionalidade da providência. É o primeiro passo para a renovação de uma contribuição que, em 2007, recheará os cofres do Tesouro em R$ 36 bilhões.
Cunha aguarda, agora, o resgate da promissória política que firmou com o governo. Espera que seja marcada a data da assembléia de Furnas, para a homologação do nome de Conde. Retoma-se o script que fez de Furnas uma das estrelas do contencioso que levou Roberto Jefferson (PTB-RJ) a detonar a bomba do mensalão, em 2005.
A Justiça bloqueou, veja você, os bens de dois ex-presidentes e dois ex-diretores financeiros da Cedae, a estatal de saneamento do Rio. São acusados de promover, ao arrepio da lei, acordos extrajudiciais. Pagaram cerca de R$ 32 milhões a um espólio em troca da cessão de um terreno privado à Cedae.
Entre os personagens cujos bens foram retidos judicialmente está Lutero de Castro Cardoso. Vem a ser o nome mais cotado para assumir uma das diretorias de Furnas sob a presidência de Luiz Paulo Conde, o arquiteto do PMDB que Lula prometeu acomodar na cadeira de presidente da estratégica estatal do setor elétrico.
Graças aos afagos do Planalto, Eduardo Cunha entregou, nesta quarta-feira (15), o presente que prometera. Relator do projeto de prorrogação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado logrou aprovar o parecer que atesta a constitucionalidade da providência. É o primeiro passo para a renovação de uma contribuição que, em 2007, recheará os cofres do Tesouro em R$ 36 bilhões.
Cunha aguarda, agora, o resgate da promissória política que firmou com o governo. Espera que seja marcada a data da assembléia de Furnas, para a homologação do nome de Conde. Retoma-se o script que fez de Furnas uma das estrelas do contencioso que levou Roberto Jefferson (PTB-RJ) a detonar a bomba do mensalão, em 2005.
Um comentário:
Quanto à charge... quero o meu PT de volta!!! aquele que mobilizava a militância e acreditava que isso podia mudar o Brasil...
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