TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A intolerância diante dos desejos dos Outros....

As fotos foram cap-tiradas do Blog The Passira News, de Toinho da Passira.
No Irã homossexuais independente de serem militares são enforcados. O horror.
No Brasil, se pudessem enforcariam também.
O debate sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos botou o povo conservador com as manguinhas de fora. Alguns militares e alguns religiosos não se contentam com a democracia e os direitos individuais. Outro debate (diria embate) vem dos bispos contrários ao aborto.
Há muitos argumentos a favor do aborto. Mas, um SÓ, do meu ponto de vista é emblemático para as mulheres. O corpo que engravida, o corpo que sente, o corpo que tem útero, tem sentimento, tem angústia é da mulher. Como homens/bispos querem decidir pelas mulheres? Nesse singular momento, somos muitos diferentes. Por que querem falar por nós, pelo nosso corpo, desejo, dores e amores? É inadmissível vozes masculinas se apoderarem de corpos femininos. Espero pelo menos o silêncio dessas vozes já que o ruído é tão punitivo.
*************
Autoepitafio
de Reinaldo Arenas

Mal poeta enamorado de la luna,
no tuvo más fortuna que el espanto;
y fue suficiente pues como no era un santo
sabía que la vida es riesgo o abstinencia,
que toda gran ambición es gran demencia
y que el más sórdido horror tiene su encanto.
Vivió para vivir que es ver la muerte
como algo cotidiano a la que apostamos
un cuerpo espléndido o toda nuestra suerte.
Supo que lo mejor es aquello que dejamos
-precisamente porque nos marchamos-.
Todo lo cotidiano resulta aborrecible,
sólo hay un lugar para vivir, el imposible.
Conoció la prisión, el ostracismo,
el exilio, las múltiples ofensas
típicas de la vileza humana;
pero siempre lo escoltó cierto estoicismo
que le ayudó a caminar por cuerdas tensas
o a disfrutar del esplendor de la mañana.
Y cuando ya se bamboleaba surgía una ventana
por la cual se lanzaba al infinito.
No quiso ceremonia, discurso, duelo o grito,
ni un túmulo de arena donde reposase el esqueleto
(ni después de muerto quiso vivir quieto).
Ordenó que sus cenizas fueran lanzadas al mar
donde habrán de fluir constantemente.
No ha perdido la costumbre de soñar:
espera que en sus aguas se zambulla algún adolescente
.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pode parecer intelectual e tudo mais mas que 2 homens é nojento, isso é

Braziu!

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