Na Má-ringa, o sindicato petista ...
Do Paulo Vidigal
Aconteceu na manhã deste sábado uma assembléia dos servidores municipais para a avaliação de uma proposta enviada pela administração. Em pauta as pendências jurídicas da greve de 2006. Hoje cerca de cinco ações correm na justiça. Uma delas se refere a não inclusão de servidores grevistas na avaliação funcional. Licença prêmio, concedida a cada cinco anos de trabalho, também não foi concedida a quem participou da greve. Mesmo tendo muitos servidores reposto os dias parados, até hoje não receberam seus direitos. A ação da prefeitura que questiona a se houve abusividade e a demissão de 28 servidores também estão na justiça.
A “proposta”, enviada pela administração diz o seguinte: (...) o município de Maringá... firma a proposta de atender o pedido de inclusão de todos os servidores... para a avaliação de progressão funcional... referente ao período aquisitivo da greve. (...) “por conta dessa proposta, uma vez aceita pela categoria será para por fim aos litígios de todas as pendências referente a greve de 2006”.
Ou seja concede aos servidores o que é um direito deles. Ser avaliado para a progressão. E em troca os servidores teriam de abrir mão dessa pendências.
Frases destacáveis
“Não temos garantia que poderíamos ganhar”. (Solange Marega, presidente do Sismmar se referindo as pendências judiciais e a proposta da administração).
“Como toda negociação vamos ter que abrir mão de alguns direitos que foram retirados. (Cibele Campos, vice presidente do Sismmar demonstrando sua concepção sobre o que é negociação sindical).
O que foi aprovado
Servidores rejeitaram a proposta do prefeito por unanimidade. Deliberaram que essas ações permaneçam na justiça porém, que a categoria está aberta a um processo de negociação com a administração.
Votação polêmica:
Foi aprovado também que a categoria abre mão do desconto sobre os dias parados. Essa votação foi polêmica. Não foi possível identificar o resultado por contraste, pois muitos servidores foram contra essa proposta. Utilizaram então o critério de crachás que foram distribuídos antes do início da assembléia. Porém no momento da votação foi solicitado que quem votasse em tal proposta entregasse os crachás. Foi uma votação confusa. Muitos não tinham sequer pego o crachá na entrada e outros simplesmente entregaram o crachá sem saber que ele representava um voto numa questão tão polêmica.
Saldo positivo
Pode-se dizer que pontos positivos podem ser tirados dessa assembléia. Primeiro é de que servidores estão atentos. Rejeitaram uma proposta que mais uma vez desrespeitava seus direitos. Segundo, mais uma vez a direção do Sismmar (ligada a CUT) mostra que está fazendo uma gestão que tem sido muito amiga da administração municipal.
WWW.BLOGDEPAULOVIDIGAL.BLOGSPOT.COM
A “proposta”, enviada pela administração diz o seguinte: (...) o município de Maringá... firma a proposta de atender o pedido de inclusão de todos os servidores... para a avaliação de progressão funcional... referente ao período aquisitivo da greve. (...) “por conta dessa proposta, uma vez aceita pela categoria será para por fim aos litígios de todas as pendências referente a greve de 2006”.
Ou seja concede aos servidores o que é um direito deles. Ser avaliado para a progressão. E em troca os servidores teriam de abrir mão dessa pendências.
Frases destacáveis
“Não temos garantia que poderíamos ganhar”. (Solange Marega, presidente do Sismmar se referindo as pendências judiciais e a proposta da administração).
“Como toda negociação vamos ter que abrir mão de alguns direitos que foram retirados. (Cibele Campos, vice presidente do Sismmar demonstrando sua concepção sobre o que é negociação sindical).
O que foi aprovado
Servidores rejeitaram a proposta do prefeito por unanimidade. Deliberaram que essas ações permaneçam na justiça porém, que a categoria está aberta a um processo de negociação com a administração.
Votação polêmica:
Foi aprovado também que a categoria abre mão do desconto sobre os dias parados. Essa votação foi polêmica. Não foi possível identificar o resultado por contraste, pois muitos servidores foram contra essa proposta. Utilizaram então o critério de crachás que foram distribuídos antes do início da assembléia. Porém no momento da votação foi solicitado que quem votasse em tal proposta entregasse os crachás. Foi uma votação confusa. Muitos não tinham sequer pego o crachá na entrada e outros simplesmente entregaram o crachá sem saber que ele representava um voto numa questão tão polêmica.
Saldo positivo
Pode-se dizer que pontos positivos podem ser tirados dessa assembléia. Primeiro é de que servidores estão atentos. Rejeitaram uma proposta que mais uma vez desrespeitava seus direitos. Segundo, mais uma vez a direção do Sismmar (ligada a CUT) mostra que está fazendo uma gestão que tem sido muito amiga da administração municipal.
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