Desde o dia cinco deste fevereiro quente e chuvoso, estamos (eu e mais dois colegas da Universidade) em uma banca de concurso de professores para o meu departamento. Duas vagas, 97 inscrições, compareceram 47. Muitos candidatos estão trabalhando em escolas privadas. cansaram-se do chicote dos patrões. As faculdades privadas levam seus professores ao desespero. Aulistas. Aulas, aulas, aulas. Os colegas docentes nessas privadas comem o pão que o diabo/patrão amassa. Fico imaginando ser professor das faculdades do senATOR Wellington. Ai, que culto, o patrão é! Com botas e sapatos dão nas costas de seus professores. Situação estranha é a dos candidatos professores da UNESP em São Paulo. Seus contratos na época do tucanês José Serra são precários. Dois anos, mais dois anos e os professores ficam na corda bamba. A UNESP não faz mais concurso. Faz meio concurso e depois despede seus docentes. Nada diferente dos professores que estão indo para as recém universidades federais. Concurso para dois anos. Que se virem os novos profes quando o contrato acabar. RUA!
É enojante a política de contratação das privadas. Chicote na turma. Salas com um monte de alunos. 40 aulas/semana. Mercado cheio! A política do Serra e do governo federal é de arrasar. Poizé! Taí, a destruição de gerações de alunos.
Um comentário:
A UEM não, é tudo maravilha na UEM Marta Requianica, os professores da UEM pensam que são deuses não pensam?
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