TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Professoras malvadas


Quem me conhece sabe que não aprecio os métodos das professoras. Meus alunos já conhecem minhas críticas ao blá, blá, blá professoral. Odeio livros didáticos. É a partitura (muito ruim) dos professores; se tirar ninguém dá aula. As editoras amam; o MEC também. Com o livro didático as escolas podem ter aulas tipo maracanã: cheias de crianças e jovens. Com o livro didático, o professor não precisa estudar e pode dar 60 horas aula por semana. Tem sua bengala didática. E o governo ama. Paga menos por mais aulas. Uma aluna de um faculdade ligou para mim, para me entrevistar. Queria saber se eu apreciava as apostilas como "método"(sic) didático. Disse não! Estou até agora esperando-a argumentar. MAS, o que eu quero falar é do menino aqui nesse benedeto estado do Paraná, de uma escola pública estadual, que apanhou da professora. Apanhou? Não, ela quebrou seu braço e seu queixo. DEPOIS, o sr Ministro da Educação diz que os professores fazem da escola "espaço de convivência". Só se for de convivência com professoras bandidas. Minha amiga Valéria, também professora da Universidade, matriculou sua filha em uma escola municipal de Maringá este ano. E não é que lá a professora batia nas crianças???

8 comentários:

Unknown disse...

Olá Marta, antes de mais nada obrigado pela visita. Acho que uma blogagem cujo tema seja educação seria bem vinda já que a coisa anda horrível. Veja, meu filho de 14 anos foi fazer um trabalho escolar sobre a diferença entre parlamentarismo e presidencialismo. Copiou tudo da .net, fez uma ótima capa e pronto, dez na certa. Só que ele se esqueceu que eu estava por perto e rasguei o trabalho, peguei um livro meu sobre o assunto, fiz ele ler, entender e depois sim criar o trabalho com suas próprias palavras. Ele me xingou pacas mas amanhã verá que eu tinha razão. Outra coisa, o professor estudioso que entende o assunto à transmitir não precisa dessas baboseiras de livros didáticos, quem sabe, sabe! Boa quarta

Anônimo disse...

Alguns professores não tem controle emocional suficiente para lecionar. Mas também, alguns jovens abusam demais. Claro que não justifica.

A respeito das apostilas, sou contra, a partir do momento em que o docente as utiliza como bengala.

Mas é um grande aliado aos alunos que querem se aprofundar ou até mesmo se antecipar a algum assunto que será abordado.

Gostaria de saber a opinião da professora a respeito da concorrência entre blogs. Leia o post Existe concorrência entre blogs? e, se quiser entrar na discussão, coloque a opinião.

Val disse...

Professores imbecis! Oi, Marta! Gostei de você ter associado o livro didático à bengala. Isso nos leva a origem da palavra imbecil. Segundo Savater (Ética para meu filho), ela vem do latim, "baculus", e significa "bastão", "bengala". Assim, imbecil é aquele que precisa da bengala para caminhar.
(...)
Triste essa história de violência na escola em pleno século XXI. Tem jeito não, precisamos ficar atentos.

Val disse...

Marta, mudando de assunto: Você deve ter acompanhado a notícia a respeito da empregada doméstica, Sirlei, que foi espancada gratuitamente por rapazes de classe média, não?
Piorou depois quando eles justificaram a ação dizendo que se equivocaram ao confundi-la com uma prostituta. E como não há limite para o pior, fiquei estupefata ao acompanhar na televisão o depoimento de um dos pais dos rapazes (a idade deles fica em torno dos 20,23 anos). Ele disse que era injusto colocarem a culpa nos pais e que eles não podiam prender aquelas "crianças" (sic!!!), pois elas tinham o direito de irem para a faculdade, afinal era preciso pensar no futuro delas.
O que dizer de um pai assim? A coisa tá feia mesmo...

Val disse...

Ah, sim! Importante registrar que o nome do tal pai citado acima é Ludovico Ramalho Bruno. Ele também disse que a ação do filho com os amigos foi um "deslize".
Puxa, Ludovico, seria melhor ter ficado de boca fechada.

Valter T. Dubiela disse...

Aqui em Montréal era proibido bater em crianças, mas desde 2004, liberaram a palmada na bunda. Em muitas culturas, a palmada ainda é um recurso pedagógico tradicional. Famílias de imigrantes geralmente têm dificuldade em se adaptar às leis locais, por isto, em nome do que eles chamam de acomodaçao razoável, a lei foi ajustada.
Por outro lado, se uma criança ligar para o 911 acusando os pais de maus tratos, a policia geralmente acredita na criança, leva os pais para acareaçao e a criança ao psicólogo. Se confirmarem a acusaçao, a criança vai para um centro de acolhimento, longe dos pais e pode ser encaminhada a uma familia de apoio. Enquanto isto, cada um dos pais é encaminhado à tratamento, para ver se a criança pode ficar com os mesmos.
Algo parecido acontece quando o casal briga e a mulher chama a polícia. Acreditam no mais fraco e o marido, supostamente sempre mais forte, vai preso.
Se for ele quem chamou a polícia, além de ter apanhado, corre o risco de ir preso. Por isto, preferem nao chamar.

Anônimo disse...

Que coisa, Marta. Alguém que devia educar e proteger a criança faz exatamente o contrário. Onde estamos chegando.

Anônimo disse...

Fiquei emocionada, muito feliz de ver chegando num colégio estadual, sarandi, um capa-dura do Quino!!! Lindo!! Muitas páginas de tirinhas para as crianças conhecerem! E eu tão empolgada, tinha uma garota de 11 anos do meu lado que se impressionou e não desgrudou de mim, me seguiu pelo pátio do colégio, e conversamos alguns minutos. Fiquei refletindo sobre isso um bom tempo! É tive uma breve conclusão de que devo ter demonstrado paixão! Pra mim a Mafalda do Quino é um trabalhomaravilhoso!!!
Deve ser isso! Sem paixão pelo conhecimento, por GENTE, professores não se estabelecem! Confusos diante de si próprios, explodem sobre as crianças!

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