TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Sublime!

Prece de amor
da Adelina Kuhl, Maringá (Adelina é formada em Ciências Biológicas na UEM, é uma pessoa bem bacana)
Grata, Adelina!

Vi linhas toscas
Presas ao cadarço do seu tênis.
Não são incômodas ou te impedem de andar.
Essas linhas são suas e
Não há quem possa copiá-las.
Vi seus pêlos formando origamis.
É coelho, pato ou jacaré?
São animais desenhados por você,
Que caminham ao som
Dos seus violinos enterrados.
Suas palavras são vestimentas
Presas em pequenos cabides do seu armário.
Não há quem tenha os mesmos moldes,
Cores, tecidos ou desejos de estampas do céu.
Sua mão não é mão,
É folha de bananeira.
Abriga mel, calor, barbante,
Livros, água, correntes e cachoeiras.

Ao passar por mim trás suas
Linhas, pêlos, palavras e mão.
Não quero pôr-do-sol, constelações,
Luares e caminhões de flores.
Traga-me pedaços de vidro
De todas as formas e cores.
Vou desenhar sua transparência
Com traços diversos e incoerentes,
E colocar junto aos meus olhos.
Quero gravetos, madeira torta,
O mais fino dos arabescos.

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