TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.
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domingo, 31 de maio de 2009

Tucanos no país das maravilhas



Para voltar ao poder, PSDB aposta até na neurociência
Análises de psique eleitoral estão ajudando legenda a calibrar discurso
Julia Duailibi do ESTADO DE SÃO PAULO http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090531/not_imp379697,0.php
Na busca por uma agenda que neutralize a propaganda governista em 2010 e evite a terceira derrota consecutiva em eleição presidencial, o PSDB começou a calibrar seu discurso, baseado em análises de especialistas em "psique" eleitoral e em célebres estrategistas estrangeiros que defendem a emoção como fator determinante na política. A ideia é engavetar o lema da "gerência", usado na campanha de 2006, e focar na defesa de projetos e iniciativas sociais.Há cerca de três meses, os tucanos contrataram o cientista político Alberto Carlos Almeida, autor de A Cabeça do Brasileiro e Por que Lula?, para fazer pesquisas que deem um diagnóstico sobre o que o eleitor deseja na próxima disputa.
Almeida já produziu duas análises para o PSDB, que foram submetidas à direção do partido e a seus parlamentares. Essas informações têm servido de ponto de partida para a formatação de um discurso que atinja grande parte do eleitor que aprova o governo Luiz Inácio Lula da Silva.O partido também começou a flertar com as ideias do neurocientista americano Drew Westen, da Emory University, em Atlanta. Suas teses influenciaram a campanha democrata de Barack Obama em 2008. Autor do best-seller The Political Brain, ele foi convidado pelo Instituto Teotônio Vilela, ligado aos tucanos, para dar palestra, em março, que deixou deslumbrados os políticos do partido.
EMOÇÃO
Para Westen, os democratas americanos mais perderam eleições do que ganharam nos últimos 30 anos porque apelaram muito à razão. Com base em pesquisas que mapearam o cérebro, ele questiona o racionalismo extremo, surgido com o Iluminismo no século 18. O seu principal estudo, divulgado em 2006, conclui que o eleitor responde de forma emocional quando provocado. Westen confrontou eleitores democratas e republicanos com declarações contraditórias dos seus candidatos. Ao defendê-los, áreas do cérebro relacionadas à razão não respondiam. Já as envolvidas com a emoção apresentavam grande atividade.
Eduardo Graeff, cientista político e secretário-geral da Presidência no governo Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado no Estado antes das eleições municipais de 2008, chamou a atenção dos tucanos para as teses de Westen. "Não basta ter valores. É preciso pregá-los sem medo de ser repetitivo e traduzi-los em declarações de princípio que mostrem ao eleitor que o candidato conhece seus problemas", afirmou.
Assim como Westen, o marqueteiro americano Dick Morris, que trabalhou com o ex-presidente americano Bill Clinton a partir de sua posse em 1993, também tem sido "revisitado" na corrida pela formulação do novo discurso. É dele a estratégia usada por Clinton de se apropriar de parte do discurso dos republicanos e mixá-lo com tradicionais bandeiras democratas para ganhar popularidade.
EFICIÊNCIA
Essas propostas têm encontrado eco entre os tucanos. Para vencer, o PSDB terá de lapidar o discurso para atrair boa parte do eleitorado que recebe o Bolsa-Família e tende a votar no candidato do governo. Mesmo com a avaliação corrente de que grotões do Nordeste vão mesmo ficar com o candidato de Lula e que o partido deve tirar a desvantagem no Sul e Sudeste."O discurso da eficiência para o eleitorado pouco escolarizado empolga muito pouco. O PT tem uma melhor capacidade de falar com esse eleitor. É mais eficiente nisso", afirmou o cientista político Rubens Figueiredo, diretor do Centro de Pesquisa e Comunicação (Cepac).
As pesquisas em mãos dos tucanos mostram que o Bolsa-Família - que atinge 11 milhões de famílias e é a principal marca social do governo Lula - não pode ser atacado, mas, sim, ampliado. Essa estratégia já apareceu em encontro do PSDB, no mês passado, na Paraíba, quando até foram defendidas conquistas sociais do governo Lula.
A avaliação de especialistas é que Lula começou a ganhar a eleição depois que parou de demonizar o Plano Real e passou a defender o controle da inflação, o que acabou explicitado na Carta ao Povo Brasileiro, assinada por ele em 2002. A mesma lógica, dizem, serviria para a defesa do Bolsa-Família por parte dos políticos tucanos."Tanto José Serra (governador de São Paulo e presidenciável do partido) quanto Aécio (Neves, governador de Minas e outro presidenciável) deixaram de criticar Lula pelo lado social. Falam de política monetária, mas não da social. Bater em Lula pode fazer com que percam votos. E eles precisam chegar a um eleitorado que está contente com Lula", afirmou o cientista político, Marco Antonio Teixeira, professor da FGV-SP.
Para Figueiredo, a tentativa de vender o Bolsa-Família como uma iniciativa originada no Bolsa-Escola, implantado no governo FHC, não tem reflexos práticos no eleitorado. "A paternidade já é do Lula. Para fazer frente a isso, teria de colocar em pauta algo como o Bolsa-Família. Hoje eu não vejo o que poderia ser", declarou.
Em algumas pesquisas, as pessoas chegam a mencionar as iniciativas feitas por Serra na época em que era ministro da Saúde do governo FHC, como os mutirões contra cataratas e os genéricos. "O genérico é um bom programa. Mas mais consumo e mais crédito é melhor", completou Figueiredo.A formatação do discurso, no entanto, pode empobrecer o debate eleitoral. "Quando se foca a discussão, questões importantes deixam de ser debatidas, como as reformas da Previdência e a tributária. E o que o eleitor tradicional do PSDB espera é justamente discutir isso. Pode até acabar frustrando o eleitorado", disse Teixeira.
TUCANOS PETISTAS
De acordo com as sondagens, 45% do eleitorado, ou seja, cerca de 58 milhões de pessoas, votariam tanto no PT como no PSDB. Esse eleitor diz acreditar na importância da ajuda do governo para melhorar de vida. O desafio, portanto, é elaborar o discurso. A maior parte dele (57%) está na classe C e ascendeu economicamente graças ao crédito e ao acesso a mais bens de consumo nos últimos anos. As pesquisas também mostram que não adianta apostar, mais uma vez, no lema da estabilidade econômica, bandeira dos tucanos - o Real foi implementado em 1993, quando Fernando Henrique era ministro da Fazenda. O eleitor associa o fim da inflação a uma conquista irreversível, mas que ficou lá atrás. Além disso, a maioria acha que a moeda estável foi conquista de Lula. Em 2007, pesquisa Estado/Ipsos mostrou que, para 67% dos brasileiros, Lula é o maior responsável pela estabilidade.
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COMENTÁRIO: Não é preciso muito conhecimento de neurociência para perceber que tucanos privatizaram quase tudo no Brasil, só as universidades escaparam do furor do Paulo Renato. Também andaram de aviões na farra, são narcisistas demais (vide FHC, Paulo Renato etc), não estão nem aí para as escolas, seus professores e alunos. e blá blá. Se querem ganhar as eleições têm que virar um Lula: dar bolsas, créditos e acariciar o povão com discursos populistas. Conseguirão?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cabeça de brazileru?


Da Helena fantini
Infelizmente a mensagem que recebí (abaixo) é perfeita e retrata muitíssimo bem o NOSSO contexto social.
Brasileiro gosta de levar vantagem como já disse certa vez, numa propaganda de cigarro, o jogador Gerson. O coitado ficou com a fama porque essa máxima ficou conhecida como a 'Lei de Gerson'.
Só não admite que somos indisciplinados os ufanistas de plantão.
Nossos parlamentares nada mais são do que o reflexo do que somos como povo.
Admitimos as 'pequenas' falhas do dia a dia como as relatadas abaixo e descemos a lenha nas falcatruas governamentais. Eu, minha ética e minha revolta, pelo jeito, temos que nascer de novo e quem me conhece sabe que não sou babaca não. Se não tem vaga normal no shopping, não paro em vaga de deficiente ou de idoso.

Vejo constantemente gente batendo papo ao celular, dirigindo e ziguezagueando em avenidas movimentadas e que não dão a menor bola para os outros motoristas. A trouxa aqui procura estacionar para atender.
Vejo carros de luxo abrindo a janela para jogar garrafinhas pet e embalagens de alimentos nas ruas! Eu levo um saquinho para esse fim e jogo na lixeira ao chegar em casa. Tá bom... se isso é ser babaca, então sou.
Falta educação de base e civilidade para todas as classes sociais, não é somente para o zé povinho não.
Alí, desde pequenininho, na tenra idade, devia ser ensinado que não se joga lixo nas ruas e massificando a norma de que valem somente as atitudes éticas e higiênicas.
Já que isso não vem de berço na maioria dos lares, que o Estado e as escolas particulares introduzam em seus currículos de 1º grau, aulas com noções de ordem e disciplina social. É a obrigação de um governo e do ensino pago que querem ter um país de 1º mundo e políticos mais preparados para não ter que se queixarem no futuro.
A mensagem:
Os brasileiros
Saqueiam cargas de veículos acidentados nas estradas.
Estacionam nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
Subornam ou tentam subornar quando são pegos cometendo infração.
Trocam votos por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.
Falam no celular enquanto dirigem
Trafegam pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Param em filas duplas, triplas em frente as escolas
- Violam a lei do silêncio.
- Dirigem após consumirem bebida alcoólica.
- Furam filas nos bancos , utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
- Espalham mesas , churrasqueira nas calçadas.
- Pegam atestados médicos sem estar doentes, só para faltar ao trabalho.
- Fazem gato de luz, de água e de TV a cabo.
- Registram imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios , só para pagar menos impostos.
- Compram recibos para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto
- Mudam a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
- Quando viajam a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota de 20.
- Comercializam objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
- Estacionam em vagas exclusivas para deficientes.(noutro dia vi um médico que caminha perfeitamente estacionando na vaga para deficientes em um banco da Alameda Maracatins na maior cara de pau. Este foi um de muitos que fazem a mesma coisa!)
- Adulteram o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
- Compram produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.
- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca....
- Diminuem a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Emplacam o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA
- Frequentam os caça-níqueis e fazem uma fezinha no jogo de bicho.
- Levam das empresas onde trabalham, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.- Comercializam os vales transportes e vale refeição que recebem das empresas onde trabalham.
- Falsificam tudo, tudo mesmo.. só não falsificam aquilo que ainda não foi inventado...
- Quando voltam do exterior, nunca falam a verdade quando o policial perguntam o que trazem na bagagem...
- Quando encontram algum objeto perdido, na maioria não devolve.
- Jogam sofás, animais mortos e muito lixo nos rios e riachos e depois reclamam das enchentes e dos insetos.
E os parlamentares ELEITOS por esses brasileiros?

Se envolvem em encândalos e mais escândalos de toda ordem e ainda alguns tem a cara de pau de afirmar que estão se lixando para a opinião pública! Raríssimos os que não saem abonados após os mandatos.

E fico aqui pensando que é triste como temos dois pesos e duas medidas:
queremos que os políticos sejam honestos e que se importem conosco enquanto cometemos várias pequenas infrações todos os dias!
Para fechar com chave de ouro: esses políticos que aí estão não saíram do meio desse mesmo povo ?

quarta-feira, 12 de março de 2008

O que somos?

Charge de Millor
Por LINO RESENDE
Somos o que pensamos
Há alguns anos o economista Edmar Bacha cunhou uma expressão para demonstrar a desigualdade no Brasil. Criou, então, a Belíndia - metade Bélgica, metade Índia. No primeiro caso, um país de primeiro mundo. No segundo, com áreas de pobreza comparadas - ou pior - que as da Índia. Depois, já disseram que a metade Bélgica continua, mas que tínhamos - e temos - áreas piores que as piores da África.Desde o surgimento da expressão, as condições do Brasil mudaram, houve avanços. Mas ainda vivemos em dois mundos. Em um deles, somos democratas, a favor do controle do Estado, contra a censura, a favor das liberdades sociais e da igualdade de oportunidades para todos. Este, na verdade, não é o país de todos os brasileiros, mas da minoria deles, dos que são bem educados, fizeram cursos universitários, têm bons empregos, bons rendimentos, lêem, vão ao cinema e têm influência.
De outro lado, o Brasil maior, que engloba a maioria dos brasileiros, é corporativo, defende a intervenção do Estado em todos os setores, apóia - ainda que em minoria - a censura, acha normal a Polícia torturar e matar, põe todas suas esperanças nas mãos do Governo, olha para cima - para quem está mais acima na pirâmide social - com respeito, tanto que o chama de “senhor” ou “doutor”, é pobre, não estudou ou estudou pouco, é preconceituoso, extremamente conservador e religioso.

O Brasil que nós vivemos, não é o verdadeiro. O país liberal, com costume liberais, que não se importa com o homossexualismo, que se envergonha do preconceito contra negros, pardos, nordestinos e pobres, que vê a saída na democracia, é uma fantasia nossa. Ele só existe para um pequeno número. E neste país não se admite a corrupção, o emprego de parentes por políticos só pelo parentesco e não se perdoa o desperdício do dinheiro público.
No Brasil de verdade, da maioria, estes comportamentos são tolerados. E o político é visto como a salvação de todos, desde como forma de conseguir um emprego, como dar um jeitinho, fazer andar um processo, evitar um problema. E é este país que explica a nossa política, os nossos políticos. Eles, na verdade, representam o Brasil real, não a pequena parte que nós constituímos.
No nosso país, achamos que somos responsáveis pela construção de um país melhor. No outro Brasil, que não é nosso, a tônica é de cada um por si, e o público que se lixe, já que o Governo não faz nada. O patrimônio público não é visto como de todos, mas somente do Governo e é ele quem tem de tomar conta. Se não o faz, por que o cidadão vai se preocupar?
E para completar: O Brasil que não é o nosso é o dos que acreditam que têm um destino traçado e não o podem mudar, que só confiam na família, desconfiam dos amigos e mais ainda dos estranhos, que diz não se preconceituoso, mas olha de lado os negros, os pardos e, se não for nordestino, os que vêm do Nordeste. E este Brasil está no Sul, no Sudeste, no Centro Oeste, no Nordeste e no Norte.
Os números que revelam este novo (velho) Brasil - e que o separa do país em que vivemos e que pretendemos que mude - é o livro A Cabeça do Brasileiro, escrito, a partir de uma ampla pesquisa, pelo cientista social Alberto Carlos Almeida. Os números, no final, explicam o país em que dividimos com a maioria e mostra que, antes de tudo, somos o que pensamos.
Se você, como eu, tem a pretensão de entender o Brasil, esta é uma leitura que recomendo. E digo mais: é fundamental

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