TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

terça-feira, 31 de março de 2009

Deputados do Paraná fazem aposentadoria própria...

e o que mais dizer?
Imagem: do Blog do querido Acir Vidal. Traz meu sentimento brazileru.

E o quê fazer?


Sai as 19h da minha fisioterapia. Além dos conselhos para os cuidados com os ossos, minha fisioterapeuta disse-me para ter cuidado com os roubos de bolsas e carros. Sai preocupada. Hoje, na hora de meu almoço saio preocupada da Universidade Estadual de Maringá. Roubaram 3 carros semana passada. Temos a guarda da instituição, ,ainda assim, lá também a coisa não está mole. Soube, também, que três tacógrafos foram roubados do local onde ficam os carros oficiais. Ai, Meu Deus! Será que um dia nos levarão juntos?
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Falando em roubo: os deputados estaduais do paraná votaram em dezembro de 2008, NA SURDINA, aposentadoria ESPECIAL ... para eles próprios. Crise mundial? Menos no Paraná!
Bando!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Braziuuu


Poizé!

Enviado pelo Zé de Arimathéia!
Grata!

Crise, que crise?


Deputados federais doaram R$ 2,68 milhões a candidatos
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u542623.shtml

FELIPE BÄCHTOLD, da Agência Folha

Deputados federais tiraram R$ 2,68 milhões de seus próprios bolsos para doar a candidatos a vereador e a prefeito durante as eleições de 2008. O valor equivale a 162 salários dos parlamentares.
Se a Câmara fosse uma empresa e as doações dos deputados fossem somadas, ela estaria entre as maiores doadoras da campanha eleitoral. A OAS, companhia que mais injetou recursos em campanhas, deu a candidatos R$ 11,5 milhões. O Itaú cedeu R$ 3 milhões.
As doações foram feitas por meio de transferências eletrônicas, cheques e depósitos de parcelas que vão de R$ 3,23 a R$ 55 mil.
A maior parte do dinheiro foi para desconhecidos candidatos do interior, mas também há beneficiados como o prefeito reeleito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), e o atual corregedor da Câmara e candidato derrotado em Salvador, ACM Neto (DEM). Luiz Carlos Hauly (PSDB), também deputado e candidato derrotado ontem no terceiro turno em Londrina (PR), recebeu R$ 35 mil.
Uma situação comum foi a doação para parentes de congressistas que tentavam iniciar a carreira na política.
Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão do senador Renan Calheiros (PMDB), doou R$ 25 mil a Renan Calheiros Filho (PMDB), que foi eleito prefeito no município de Murici (AL).
Ao todo, 222 deputados que não foram candidatos fizeram doações. Até o presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), contribuiu --fez transferências que somaram R$ 13,4 mil para seis candidatos do interior de São Paulo.
À Folha deputados federais disseram que a intenção das doações era retribuir a ajuda recebida por correligionários nas eleições de 2006.
Para David Fleischer, professor da UnB (Universidade de Brasília) e doutor em ciência política, o objetivo dos políticos é formar uma rede de cabos eleitorais de olho em 2010. "Tem um interesse do próprio deputado. Tanto que a Câmara entra em recesso [no período eleitoral] porque eles vão a campo para fazer campanha em favor de seus candidatos a vereador e a prefeito. E as Assembleias Legislativas também", afirma o professor. "Uma mão lava a outra."
Lei Eleitoral
Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a doação por congressistas é permitida desde que não ultrapasse 10% do valor dos rendimentos anuais do doador.
O total de transferências dos deputados pode ser superior, já que os políticos que são empresários também têm o direito de doar por meio de suas empresas. O levantamento não levou em conta os parlamentares que foram candidatos em 2008 e que poderiam doar dinheiro para suas próprias campanhas.
Quem mais desembolsou dinheiro para campanhas de candidatos a prefeito e a vereador no ano passado foi Alfredo Kaefer, do PSDB do Paraná, que repassou mais de R$ 323 mil.
Outro lado
O deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), maior doador na Câmara, diz que a ajuda que recebeu de colegas de partido no interior do Paraná na campanha de 2006 o colocou "em uma condição de ter que retribuir" nas eleições de 2008.
"Essas pessoas me ajudaram em 2006, mas vamos estar juntos em 2010", diz Kaefer, que doou R$ 323 mil. "Achei que tinha que participar. Para participar, em muitos lugares, tem que ajudar financeiramente."
Argumento semelhante deu Odilio Balbinotti (PMDB-PR). Segundo sua assessoria, ele diz que apoia, por meio de doação, "o parceiro" que o apoiou na campanha anterior. Balbinotti, que doou R$ 44,2 mil, diz ter contribuído apenas com material gráfico.
Kaefer afirma que o destaque dado na mídia às doações de campanha faz com que "muita gente" tenha receio de doar.
O segundo maior doador na Câmara, Paulo Lima (PMDB-SP), não quis comentar as transferências.

domingo, 29 de março de 2009

Uau!

Do Blog do Acir Vidal. veja aqui
Papa recebe 60 mil preservativos


O Papa Bento XVI vai receber por correio, a 1º de abril, mais de 60 mil preservativos, como forma de protesto pelas suas declarações contra o uso do preservativo para combater a sida em África.
Na sua primeira visita ao continente africano, e quando ia a caminho dos Camarões, Bento XVI defendeu que a solução para o flagelo da sida não passa pela distribuição de preservativos. "Não se pode resolver o problema da sida com a distribuição de preservativos, pelo contrário, a sua utilização agrava o problema."
Revoltados com as declarações do Papa, um grupo de italianos lançou um apelo no Facebook, que, rapidamente, se alastrou ao mundo – cada pessoa deve enviar um preservativo. A estimativa inicial de 60 mil preservativos pode chegar aos milhões depois de outras redes semelhantes ao Facebook terem também manifestado vontade em participar.
Os preservativos devem ser enviados para a Prefeitura da Casa Pontifícia, na Cidade do Vaticano. Já há aderentes em França, Reino Unido, Alemanha, Áustria e Bulgária.Os organizadores pretendem que o gesto seja "uma provocação pacífica dos mais jovens, que são provavelmente os mais afetadas com o problema das doenças sexualmente transmissíveis". Curiosamente, no dia em que ficou conhecida este frente contra as declarações do Papa, o bispo de Viseu, Ilídio Leandro, veio a público defender o uso do preservativo por pessoas portadoras do vírus da sida, como forma de impedir a propagação da doença.

Convite

Palestra: A noção de problema em J. Dewey. Por: Marcus Vinicius da Cunha, professor da USP de Ribeirão Preto. Data: 2 de abril de 2009. Local: Anfiateatro do Bloco F-67, Universidade Estadual de Maringá.

Pós-Graduação em Educação para as Ciências e Matemática.

Zóio azur, não


Azul para lá...


Só para políticos e cia

Fonte: http://veja.abril.uol.com.br/010409/p_096.shtml
Antes mesmo de chegar às lojas, a nova (e caríssima) sandália Louis Vuitton já está nos pés das famosas.
Spicy em fila de espera
Jacobs: "Pensei nas máscaras africanas. Passamos a noite cortando tiras de couro, colando contas"
Desde sempre que, para transformar produtos em objetos de desejo irrefreável, as marcas famosas os oferecem – de graça, ou com desconto, ou furando fila – àquelas pessoas que fazem moda e que adoram sair por aí usando primeiro o que todas vão querer depois. A tática é muito eficiente e, evidentemente, vem sendo utilizada nestes tempos de crise com impressionante vigor. Exemplo: a sandália Spicy, da Louis Vuitton, reunião de vários tipos de couro, plumas e contas em seis modelos desfilados na coleção primavera-verão em outubro, em Paris, e que começa agora a chegar às lojas. A primeira a aparecer com uma Spicy foi Madonna, atual garota-propaganda da marca, que num jantar de gala beneficente em Nova York em novembro assessorou com um par seu inesquecível vestido Garibaldo-da-Vila-Sésamo de plumas verdes (também Louis Vuitton). Seguiram-se a atriz Chloë Sevigny, numa festa de réveillon em Miami, a onipresente Victoria Beckham, em momento simplesinho em Londres, a modelo Heidi Klum e outras famosas e estilosas, felizes da vida com seu vistoso e altíssimo adereço.
Em São Paulo na semana passada, o estilista Marc Jacobs, que assina a sandália, explicou a VEJA como foi que a Spicy nasceu. "Queria fazer algo étnico, então pensei nas máscaras africanas", diz Jacobs. "Uma semana antes do desfile, eu e mais três pessoas da minha equipe passamos a noite cortando tiras de couro, colando contas. Cada um tinha uma caixa com várias peças e, sem olhar nem se inspirar em nenhum livro ou foto, foi simplesmente cortando e colando, como se fosse uma bricolagem. Isso rendeu seis modelos, todos de formato esportivo, lembrando as botas de escalada." Missão criativa cumprida, o estilista encaminhou a obra para o passo seguinte. "Mandamos tudo para a linha de produção da Louis Vuitton, que viabiliza a fabricação dos protótipos. Nunca é simples, mas eles estão acostumados comigo", brinca.
Os seis modelos originais custam uma fortuna: em Paris, a cidade mais barata para comprar legítimos produtos LV, a sandália começa em 1 250 euros (3 800 reais) e, nos modelos de couro nobre, como píton, e pedras semipreciosas, bate em estratosféricos 2 250 euros (6 800 reais) – a título de comparação, o carro Nano, "o mais barato do mundo", da indiana Tata Motors, vai custar o equivalente a 4 400 reais. A marca, no entanto, oferece versões mais simplesinhas e a loja de São Paulo já tem data para receber os primeiros doze pares nessa categoria: 30 de março. E preço: 2 200 reais. A lista de espera está com 32 nomes.

sábado, 28 de março de 2009

Lauro, ainda bem que existem os gatos...


Na Má-ringa, os feios, sujos emalvados

Imagem: lembra-me do pobre sendo decapitado. Mais uma vez, perde. Já os políticos festejam. Riem dos miseráveis. Escalpam suas cabeças, põem fogo em suas casas. Taí, tudo isso com um prefeito bonito, de família de políticos, de voz macia e mão pesada. Coturnos? Pesados também.
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Do Messias MENDES

Acorda, Maringá!
É muito cruel o que estão fazendo com os moradores do Santa Felicidade. Querem tirá-los de lá e distribuí-los por casinhas do PAC em áreas de equipamentos urbanos. Há uma visível revolta nos bairros para onde famílias do Santa Felicidade serão levadas.
Na verdade, a "Administração Cidadã" semeia vento e não está nem aí se mais adiante colher tempestade.
É inacreditável o silêncio quase sepulcral dos meios de comunicação, da Câmara de Vereadores, dos partidos políticos, das associações de bairros, da Ser, do Observatório Social.
Reproduzo aqui o que postou em seu blog hoje a tarde o Ângelo Rigon:
"Na região do Batel, onde o prefeito quer construir 16 casas para agregados que residem no Conjunto Santa Felicidade, contra a vontade daquela população (e o mesmo se repete em outros bairros da periferia maringaense), a prefeitura começou a fazer terraplenagem e nesta madrugada a casa que guarda materiais e ferramentas foi queimada.
Os moradores deste e de outros bairros que enfrentam o mesmo problema - o Ministério das Cidades, que liberou a verba do PAC não realizou audiência pública, como manda a legislação - e vão se organizar num movimento para se fazer ouvir, coisa que os irmãos Barros simplesmente não admitem. Seria interessante que as autoridades ouvissem o povo para evitar uma encrenca maior. A principal bronca é que as casas estão sendo construídas em áreas destinadas a equipamentops urbanos, como escolas, creches e praças de lazer".Com excessão de alguns blogs, este inclusive, só o Observatório das Metrópoles tem colocado o dedo na ferida. O caso é grave, a sociedade local não pode fechar os olhos para o problema. É preciso que se comece já uma ampla discussão sobre este apartheid social. Até quando esta cidade universitária, a terceira mais importante do Paraná e uma das mais importantes do Sul do país, vai conviver com retrocessos e crimes de lesa pátria desse tipo? Acorda, Maringá!
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DAi-nosDEUS um pouco de paciência




Abaixo, mais uma polêmica feita por bispos católicos brasileiros. Antes, com o bispo de Pernambuco, a excomunhão dos médicos que fizeram aborto em uma CRIANÇA de 9 anos de idade, estuprada pelo padastro (estuprar pode). Agora, o bispo de Porto Alegre lança outra farpa: morreram mais católicos que judeus no holocausto (e, daí? todos - católicos e judeus - foram mortos, assassinados). Mais: condena as pesquisas com células tronco.
A mim, estes bispos retrocedem à Idade Média.

Qual será a importância de termos tido mais mortos católicos do que judeus, se todos foram assassinados? Não matarás! Não é isso o mais importante?
Por que ser contra a pesquisa das células tronco se elas aliviarão os doentes? Ajudarás teu próximo! Não é o queremos?

Esses bispos em meu entendimento afastam os católicos da Igreja. Fico com vergonha de saber que um brasileiro saiu na capa da Revista Press falando bobagens. A burraldice (inclusive a minha me envergonha) Tenho saudade de D. paulo Evaristo Arns. Existia vida inteligente. E, agora?
Leia a polêmica entrevista:
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Do Blog de Roberto Romano
Dom Dadeus Grings condenou as pesquisas de células-tronco embrionárias em entrevista Foto:Fernando Gomes, Banco de Dados ZH
Arcebispo de Porto Alegre faz declaração polêmica sobre Holocausto
Líder religioso também defendeu o celibato e condenou as pesquisas de células-tronco embrionárias
Atualizada às 17h51min
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, fez uma afirmação polêmica em entrevista à revista Press. Segundo ele, "morreram mais católicos do que judeus no Holocausto, mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo".
Na entrevista, o arcebispo também defende o celibato, condena as pesquisas de células-tronco embrionárias e a distribuição de camisinhas pelo governo e defende a neutralidade da Igreja durante o período militar no Brasil e durante a II Guerra Mundial.
Outra declaração polêmica é referente ao comentarista de futebol da Rede Globo, Paulo Roberto Falcão. Dom Dadeus, que estava no Vaticano na época em que o ex-jogador era considerado o Rei de Roma, afirma que Falcão "fez um fiasco e foi expulso da Roma" por não cumprir o contrato com o clube italiano. Falcão foi procurado por zerohora.com e não quis comentar o caso.
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Edição 119Entrevista com Dom Dadeus Grings
“Não falei nada contra eles”, afirma Dom Dadeus sobre polêmica com os judeus.
27 mar 2009 Categoria: Diversas Repórter: Taty Codu
O arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, criou polêmica nesta semana ao afirmar à Press & Advertising, revista sobre imprensa e publicidade no Estado, que os católicos e ciganos foram mais sacrificados que os judeus na II Guerra Mundial, “mas isso não aparece porque os judeus têm a propaganda do mundo”. A Federação Israelita do Rio Grande do Sul (Firs) divulgou nota repudiando as declarações.
Clique aqui e confira a matéria com as afirmações de Dom Dadeus Grings No começo da tarde desta quinta-feira, o prelado concedeu entrevista a Zero Hora:
Zero Hora – Sua entrevista causou muito desconforto. O senhor não imaginava que isso ocorreria? Dom Dadeus Grings – Eu não falei contra o Holocausto, pelo contrário, acho que os judeus fazem muito bem em lembrar as suas vítimas. É justo. Sofreram uma dor terrível. O que não acho justo é que se esqueçam todos os demais. Os ciganos foram dizimados, os homossexuais, e não se fala nada. A União Soviética, em 70 anos de domínio, matou 110 milhões de pessoas, isso não se pode esquecer. Em defesa de um grupo, esquecer os demais, não me parece muito justo. Não estou diminuindo a lembrança que os judeus fazem com muita garra. Mas temos de lembrar também dos demais. Ninguém fala quase da tragédia do marxismo. No nazismo, foram 26 milhões de vítimas.
ZH – Para ressaltar as outras vítimas é necessário fazer comparações com o Holocausto, já que é um assunto…
Dom Dadeus – Não, não, os judeus, com muita razão, prezam e homenageiam os seus mortos. Mas nós não podemos omitir os nossos.
ZH – Mas os judeus foram mortos por serem judeus…
Dom Dadeus – E os cristãos, por serem cristãos. Na Iugoslávia, se alguém fizesse um batizado, era morto. Então, também temos de denunciar com muita clareza que os regimes totalitários que fazem prevalecer ideias sobre a vida são sempre muito prejudiciais à humanidade.
ZH – O senhor acha que foi mal interpretado?
Dom Dadeus – Acho que sim, eu não falei nada contra eles.
ZH – Em 2003, o senhor já havia dito que haviam morrido 1 milhão de judeus, não 6 milhões. Dom Dadeus – Em 2003, republicaram um artigo que era de 1990 e poucos. Reeditaram aqui.
ZH – Mas o senhor escreveu…
Dom Dadeus – Quando publicaram aqui em Porto Alegre é que repercutiu.
ZH – Isso não pode estremecer as relações inter-religiosas?
Dom Dadeus – Não, pelo contrário, até é bom para esclarecer os pontos.
fonte: ZEROHORA.COM
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Luis Milman, professor da UFRGS, escreveu um post certeiro sobre o caso. Ele lembra que o o Bispo é contumaz e que em 2003 já dissera o mesmo, mas com mais riqueza de detalhes. Tudo registrado em livro publicado pelo professor em 2004. Ele pegou a coisa por aqui: "Soube das declarações de Dom Dadeus por Zero Hora, edição de quinta-feira, 26 de março, mais especificamente por uma nota da jornalista Rosane Oliveira. Não gostei da nota, porque a jornalista afirmava que as declarações do arcebispo tinham a marca da polêmica. Questionei a jornalista, por e-mail, sobre a tal polêmica que, obviamente, só existe para quem é antissemita, uma vez que o Holocausto, como fato histórico, é indisputável. O termo polêmica foi empregado de modo inaproporiado"


"O caso de Dadeus é mais grave, porque Williamson não possuia uma diocese particular. Dadeus, um catojudeófobo típico, fala na condição de Arcebispo de Porto Alegre, de forma reincidente, sem que se saiba de qualquer admoestação do Vaticano. Cara-de-pau, ele aparece novamente na edição de sábado, 27 de março, sem fazer ressalva alguma sobre suas declarações, sem mostrar arrependimento; sem, é claro, admitir que aquilo que disse é uma farsa ideológica, montada por neonazistas e negacionistas para assassinar a memória do Holocausto - assassinar a memória é uma expressão cunhada pelo historiador Pierre Vidal-Naquet." E também sobra para os "líderes judeus"


"Na mesma edição de Zero Hora, lê-se declarações de "líderes judeus" sobre a manifestação de Dadeus. São patéticas. Não citarei os nomes desses "líderes", mas registro: são cheias-de-dedos e nenhum deles chama Dadeus de antissemita". http://luismilman.blogspot.com/2009/03/arcebispo-de-porto-alegre-e.html Como diz Mateus, que seja o vosso falar sim, sim; Não, não. Pois o que está além disso tem procedência maligna. *******************************************


E o post inteiro de Milmam:
Sexta-feira, 27 de Março de 2009
Arcebispo de Porto Alegre é negacionista
Surpreeendem-se apenas aqueles que não conhecem. As declarações recentes do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Dadeus Grings, sobre o Holocausto, à Revista Press, segundo as quais (a) mais católicos do que judeus morreram vitimados pelos nazistas e (b) tal fato não é devidamente destacado porque os judeus possuem a propaganda, são recidivas. Em 2003, esse prelado havia escrito o mesmo, no site http://www.portaldocatolico.com.br/, com mais riquezas de detalhes: segundo a autoridade da Igreja -um arcebispo é uma autoridade eclesiática, até prova em contrário- afirmou que apenas um milhão de judeus haviam sido vitimados no Holocausto, que o número de 6 milhões era "ideológico" e que o nazismo havia tirado a vida de 22 milhões de pessoas, a maioria de católicos. "E se fossem 6 milhões?", perguntava então o Arcebispo de Porto Alegre. "O que são 6 dentro de 22 milhões?" Há outras indecências no artigo deste prelado judeófobo sobre o Holocausto e os judeus. Eu as registrei no livro que organizei - Ensaios sobre o Antissemismo contemporâneo, Editora Sulina, Porto Alegre, 2004-, mas não as reproduzirei aqui. Passo para outro ponto.
Soube das declarações de Dom Dadeus por Zero Hora, edição de quinta-feira, 26 de março, mais especificamente por uma nota da jornalista Rosane Oliveira. Não gostei da nota, porque a jornalista afirmava que as declarações do arcebispo tinham a marca da polêmica. Questionei a jornalista, por e-mail, sobre a tal polêmica que, obviamente, só existe para quem é antissemita, uma vez que o Holocausto, como fato histórico, é indisputável. O termo polêmica foi empregado de modo inaproporiado. A jornalista respondeu-me dizendo que fui ofensivo no meu e-mail e que estava se referindo à repercussão das declarações do prelado. Ato contínuo, telefonei a ela e disse que não a tinha por antissemita e que minha manifestação, com respeito ao que ela escreveu, era crítica. Afinal, repeti que polêmica há sobre fatos controversos e o Holocausto é incontroverso. Ou ainda, sobre fatos incontroversos que despertam opiniões controversas. Não é o caso do que afirmou Dom Dadeus. Ele é um antissemita mentiroso contumaz, que nega o Holocausto. Como Richard Williamson, o bispo inglês reabilitado pelo Papa Bento XVI recentemente e, devido a suas declarações iguais às de Dom Dadeus, forçado a pedir desculpas e ainda expulso da Argentina.
O caso de Dadeus é mais grave, porque Williamson não possuia uma diocese particular. Dadeus, um catojudeófobo típico, fala na condição de Arcebispo de Porto Alegre, de forma reincidente, sem que se saiba de qualquer admoestação do Vaticano. Cara-de-pau, ele aparece novamente na edição de sábado, 27 de março, sem fazer ressalva alguma sobre suas declarações, sem mostrar arrependimento; sem, é claro, admitir que aquilo que disse é uma farsa ideológica, montada por neonazistas e negacionistas para assassinar a memória do Holocausto - assassinar a memória é uma expressão cunhada pelo historiador Pierre Vidal-Naquet.
Na mesma edição de Zero Hora, lê-se declarações de "líderes judeus" sobre a manifestação de Dadeus. São patéticas. Não citarei os nomes desses "líderes", mas registro: são cheias-de-dedos e nenhum deles chama Dadeus de antissemita. Um deles - o "líder" religioso da Sibra- ainda diz que Dadeus é seu "colega". Colega em quê? Já o termo expressa, no caso, uma disfunção de interpretação. Judeus e católicos podem dialogar, mas não são colegas. Colegas os católicos são de católicos, judeus de judeus, muçulmanos de muçulmanos e por aí vai. Mais ainda: se Dadeus é um antissemita, como de fato é e faz questão de comprovar - enfatizo, desde 2003-, aparece agora, depois da comprovação, uma declaração de um "líder" judeu que o chama de colega? Hoje! Mas assim não dá. O camarada se considerar líder de uma organização judaica, vá lá. Mas, nessa condição, chamar Dadeus de colega, porque toma cafezinho com o arcebispo negacionista, creio naqueles diálogos interreligiosos, é outra coisa. Flerta com um inimigo conhecido e desavergonhado. Só em havendo respeito recíproco é que se pode pensar em diálogo - não em coleguismo, isso é uma firula politicamente correta- seja interreligioso ou de qualquer outro tipo. Além do mais, Dadeus não merece respeito algum.


A ele convém repúdio e condenação veementes, porque o catojudeófobo fala dos judeus de forma ofensiva. Que se dane se é bispo. Como os aiatollas iranianos, ele nega o Holocausto. Envergonha, assim, os católicos. Cabe às lideranças judaicas brasileiras não se contentarem com declarações fajutas de protesto, mas enviar uma carta ao Vaticano exigindo que a Santa Sé se pronuncie sobre mais esse episódio de antissemitismo e que esse Dadeus seja obrigado a se retratar, em respeito a memória dos milhões de mortos judeus no Holocausto. Mulheres, crianças, homens, velhos e velhas, assassinados porque eram judeus.
Imagem: a inveja
Por Roberto Romano

Veja aqui.

Sobre a condenação de Tranchesi, proprietária da loja Daslu.
Prenderam a proprietária da boutique de luxo, a famosa Daslu. Recordo bem, na ocasião em que as prostitutas criaram a marca Daspu, muita gente fina protestou contra a "degradação" do logotipo imaculado. Bom humor ou vingança sutil, o ato das senhoras meretrizes (uma profissão digna, em situação melhor do que outras nas quais é possível roubar dinheiro da saúde, da educação, da segurança pública e receber impunidade com privilégios de foro, etc) mostra que a moda é importante na ordem antropológica.
Daslu ou Daspu, trata-se de enfeitar o corpo, dissimulando defeitos que afastariam os demais seres humanos. Teríamos aí no máximo um outro capítulo da longa história começada por Torquato Acetto, a crônica della Dissimulazione onesta.Mas vejamos um outro ângulo: os 94 anos aplicados à Tranchesi refletem uma posição de justiça estrita, ou estreita? Temo bastante pela caída dos operadores do direito na senda da exemplaridade. Uma pena é aplicada para que fique bem claro a "isenção"da justiça, cega como sempre. Este é um resquício da vingança, algo que, sabemos desde os gregos, deve ser arrancada dos atos judiciários. O tribunal nunca deve servir para dar vazão ao ressentimento público, à inveja e demais paixões humanas, demasiado humanas. A pergunta capital do direito se divide em duas : quid facti, quid juri ? Qual fatos, quais leis os sancionam positiva ou negativamente ? É preciso cautela, inteligência, força moral na resposta à dupla interrogação. Sempre, no entanto, que se aplica uma lei, sancionando negativamente um acusado, com o ressentimento no comando do processo, é possível esperar alguma injustiça.
Combati Fernando Collor como presidente, durante todo o período em que ele ocupou o Palácio do Planalto. Quem tiver a coragem a e honra de verificar, basta a consulta aos arquivos da midia no período. Mas fiquei indignado quando a mãe de Collor (Dona Leda) foi internada em estado gravíssimo. A massa dos idiotas de plantão, chamada "militantes", achou meritório ir até as portas do hospital para gritar palavrões e coisas obscenas contra o presidente e sua família. Tenho certeza, porque conheço dentro do PT gente que aprovou a barbárie : aquele vandalismo tinha premissas políticas favoráveis ao PT. Os militantes não se incomodaram com o fato de se tratar de uma pessoa doente. Não se incomodaram com o fato de que no hospital estavam inúmeras outras pessoas adoecidas, sem nexos com os Collor. Não se incomodaram com o respeito aos moradores do bairro. Não se incomodaram com o respeito, para ser breve. Aqueles bichos formavam a massa covarde e ensandecida, nada mais, animalescos seres com aparência humana, que digo, nem a aparência humana tinham, pois suas faces e bocas tortas babavam ódio e ressentimento. E desejos.
Escrevi um artigo duro na Folha de São Paulo, que me valeu dores de cabeça. Intelectuais petistas ou não petistas achavam "normal"o estupro do respeito, desde que praticado pela "nossa gente", a esquerda. Hoje Collor está na base aliada do PT. O que provoca vômitos nas pessoas honestas. Mas é indiferente para os líderes que arrotavam ética na política naquele período. As manifestações na porta do hospital eram ressentimento e vinganças puras. Nada mais. O mesmo ocorreu com a turba que apedrejou um Estadista que honra a história dos políticos honestos. O nome dele é Mario Covas. Os animais que o apedrejaram sabiam, e seus líderes mais ainda, que aquela pessoa arrostou a ira dos militares, sempre com dignidade impar. No final da vida, doente, recebeu no corpo as pedradas que jamais foram ou serão dirigidas aos desonestos que infestam o Estado brasileiro. De que existe injustiça, a cometida contra Covas é uma evidência. Novamente, o apedrejamento daquele homem honesto serviu políticamente para os que hoje se aboletam no poder, sem nenhuma preocupação com a ética, alardeada por eles na época. Dá nojo, mas é assim.Um comércio de luxo, sobretudo em terra onde grassa a impunidade e a corrupção, gera ressentimento. E inveja. A Daslu seria palco de corrupção? Com muita probabilidade. Mas quem pode jogar a primeira pedra, salvo os hipócritas?Não defendo a impunidade. Mas também não aceito a exemplaridade na aplicação de sentenças judiciais. Se formos por semelhante senda, logo faremos Autos da Fé, com bençãos e fogueiras sacrílegas.
Os 94 anos aplicados à Tranchesi, repito, é meu sentimento, se aproximam perigosamente da exemplaridade. É a lei do Talião, mas não é a justiça. Acabei de ler declarações de promotores segundo as quais para "nobres"também se aplica a lei. Tenho dúvidas, pois os nossos legisladores desobedecem a legislação e criam ordenamentos para benefício próprio. Eles são os "nobres"de nossa ordem política. Dividem este status com bandidos perigosos, também impunes. E não tenho dúvida também que ladrões menores serão presos, torturados, mantidos na cadeia por tempo maior do que o prescrito pela ordem legal. Com eles, as prostitutas e os de cor negra. Nada comove juízes irredutíveis na aplicação da pura lei, desde que os apenados não tenham causídicos competentes e...caros. Enfim, penso que a prudência deveria guiar os passos das autoridades judiciais, nunca a exemplaridade.Me perdoem os que pensam diferente. Justiça é justiça, exemplaridade conduz ao fascismo.
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COMENTÁRIO: Concordo plenamente com o Professor Roberto Romano. O ressentimento é um sentimento terrível.

Poizé!


Quem fala muito...


Quem fala muito....


... dá bom dia a cavalo (ditado beeem antigo).

Arrumando a corrupção


Sublime


Assim caminha a humanidade...


Do Blog do Angelo Rigon

Escândalo sexual derruba cúpula da PM em Paranavaí Paraná

Uma nova denúncia de escândalo sexual derrubou a cúpula do 8º Batalhão da Polícia Militar de Paranavaí. O comandante, tenente coronel Antônio Olímpio Ramires Lima, o subcomandante, capitão Hélio de Oliveira, e um instrutor do curso de formação de soldados foram afastados dos cargos e responderão a procedimento administrativo, para que as denúncias sejam apuradas, segundo as quais alunas soldados estavam sendo submetidas a assédio sexual e que pelo menos três delas foram molestadas pelo comandante e pelo sub. Também estariam ocorrendo “festinhas” semanais na sede do quartel, realizadas na sala da Rotam, unidade de elite da corporação. Em 2007, outro comandante tenente coronel Marcos de Castro Palma também foi afastado após um escândalo sexual. Ele estaria tendo um caso com a mulher de um capitão, seu subordinado direto. Quando foi descoberto, teve que deixar a cidade às pressas, para não ser morto. A notícia está aqui.
A major Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, que é subcomandante do 4º Batalhão de Maringá, assumirá a PM de Paranavaí.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Volto sábado!



Volto sábado!

Imagem: Salvador Dali

São todos corruptos.....

Imagem: Do Blog do Guto Cassiano
Do Blog do Roberto Romano

BINGO, NORBERTO BOBBIO!
"A corrupção política é devida em grande parte ao financiamento dos partidos (...) São duas as situações nas quais observamos habitualmente as relações de corrupção: a que implica o sujeito político que age para conquistar ou conservar ou não perder o poder, e a outra, na qual, uma vez conquistado o mando, que é mantido bem firme nas próprias mãos, ele serve para para trazer vantagens privadas. Inútil dizer que as duas situações são estreitamente ligadas porque no mercado político democrático o poder se conquista com votos: um dos modos de conquistar o poder é comprá-lo e um dos modos de se liberar das despesas é servir-se do poder conquistado ou adquirido para obter benefícios mesmo pecuniários dos que podem usar o poder para proporcionar vantagens. O poder custa, mas rende. Se custa, deve render. O jogo é arriscado: às vezes custa mais do que rende, quando o candidato não se elege; mas mesmo assim ele rende mais do que custa. (...) Considerada a arena política como forma de mercado, onde tudo é mercadoria, ou seja, coisa que se vende e se compra, o político se apresenta, num primeiro instante como comprador (do voto), num segundo como vendedor (dos recursos públicos graças aos quais o voto se tornou dispensador potencial)(...) A constatação que na sua forma própria a corrupção só pode se desenvolver no segredo, mostra, mais do que toda outra consideração, a sua total estranheza à ética da democracia, ou seja, aquela forma de governo que exige a publicidade dos atos do governo, na medida em que se garante pela regra fundamental do controle a todo instante da pessoa que exercita o poder não em nome próprio mas em nome de todos, e que acabou ( a democracia, RR) para sempre com a política dos arcana imperii (segredos de Estado, RR) própria dos Estados autoritários do passado e dos que ainda existem. Num Estado democrático a moralidade pública não é só uma obrigação moral e jurídica, mas é mesmo uma obrigação política por excelência imposta pelo princípio que regula a vida do governo democrático, e que o distingue de todas as outras formas de governo até hoje existentes, o princípio do 'poder em público'".
***********************************************
Lúcido, como sempre, texto de Norberto Bobbio, no artigo "Quale il rimédio?" sobre a corrupção política italiana e mundial. O artigo está publicado na coletânea do mesmo Bobbio intitulada L 'Utopia Capovolta (Torino, La Stampa, 1990), pp. 32 e ss. Vale a pena também ler o artigo anterior do grande jurista "Eleitos e Corruptos", no qual ele mostra a colaboração dos eleitores, essencial na escolha de políticos corruptos.Bobbio é um grande pensador e um grande homem, sobretudo porque soube analisar situações desesperadoras, como a corrupção italiana ou mundial, sem jamais se permitir ataques de racismo contra povos e coletivos menores. Ele descreve os males, sem dar o passo, muito comum em fascistas, de apontar defeitos irreparáveis em populações governadas. Ele fez o exato contrário de muitos que por aqui se imaginam maravilhosos quando se esmeram em caluniar o povo, com indisfarçável enfase racista. Erros políticos, sociais, econômicos, etc. são mais ou menos graves, de acordo com o tempo transcorrido entre seus inícios e sua vigência. A ética de um povo recolhe a história de sua experiência pregressa. Ela pode ser detestável, como a conivência de boa parte do povo italiano com o fascismo, a mafia, e outras formas de poder assassino. Mas não passa pela cabeça não racista apontar "o povo"italiano como degenerado, e outro mimos prodigalizados ao povo brasileiro por analistas que, por ignorância inclusive, pensam usar conceitos científicos quando suas observações não ultrapassam os limites de Nina Rodrigues. Sim, a ética da vida social, econômica e política no Brasil é detestável. Isto já basta para lutar contra ela, o que seria impossível se ela fosse devida a taras genéticas ou quejandos. Mas desconfio que é isto mesmo o que desejam os racistas que se julgam superiores à população "comum" alheia aos campi: eles, no fundo, aspiram por uma "solução final", que resolveria o problema de vez.Asco é o que sentimos diante de situações como a noticiada. Mas recordemos (se ainda tivermos bom senso) que situações iguais se repetem a todo instante, no mundo inteiro. Se quiserem condenar a humanidade, como Santo Agostinho e seus seguidores (Jansenius, Pascal, Calvino e outros menores) estejam à vontade. Só pratiquem a justiça e não escolham este ou aquele povo. Digam com clareza que o ser humano não presta. Aí, talvez, possam aprender algo com Hobbes e com Maquiavel.
Roberto Romano

Dá pra todo mundo, mas quer muita coisa de volta

Do Blog do Roberto Romano
Empresa doou R$ 30 mi a partidos desde 2002
Repasses foram feitos indiretamente a candidatos e comitês; PSDB, DEM e PT receberam mais verba

DA REPORTAGEM LOCALDA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Camargo Corrêa é uma das grandes doadoras legais de partidos, políticos e comitês eleitorais, especialmente de PSDB, DEM e PT. Desde 2002, foram ao menos R$ 30 milhões.Nas eleições municipais de 2008, as empresas do grupo doaram R$ 5,96 milhões. O campeão foi o comitê financeiro municipal único do DEM de São Paulo, que tinha o prefeito Gilberto Kassab concorrendo à reeleição. Foram R$ 3 milhões.No caso de doações diretas para os candidatos, os que mais receberam foram o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), com R$ 300 mil; sua adversária na campanha do ano passado, Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, com R$ 500 mil; e o também petista João da Costa (PE), com R$ 200 mil.A Camargo Corrêa já havia sido a maior doadora individual da campanha à Prefeitura de São Paulo de José Serra (PSDB) em 2004, com R$ 1,016 milhão. Kassab era o vice de Serra.
Levantamento do site Às Claras mostra que a Camargo Corrêa doou, ao todo, R$ 4,18 milhões em 2004. Dos 10 candidatos que mais receberam, 5 eram do PT, 3, do PSDB e 1, do então PFL (hoje DEM).Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que, na corrida presidencial de 2006, empresas do grupo doaram R$ 3,54 milhões para o comitê de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu R$ 400 mil. Em 2006, foram mais de R$ 13 milhões doados. O senador Garibaldi Alves (PMDB) recebeu R$ 400 mil, o governador Aécio Neves (PSDB-MG) e a senadora Roseana Sarney (PMDB), R$ 300 mil, cada um. O senador Aloizio Mercadante (PT), R$ 200 mil, assim como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).
Doações ocultas
Além de doações eleitorais, a Camargo Corrêa utilizou o expediente da "contribuição oculta" no pleito de 2006. Foram R$ 6,35 milhões a PT, PSDB e DEM. Trata-se de um drible na lei eleitoral: a doação é feita aos partidos, que distribuem o recurso aos candidatos. Assim, perde-se o vínculo direto entre doador e beneficiário.Além disso, as empresas podem doar quanto quiserem. Se doarem aos candidatos, o limite legal é de 2% do faturamento bruto no ano anterior à eleição.
Em 2006, a empreiteira doou R$ 2,85 milhões ao Diretório Nacional do PSDB, o que fez dela a segunda maior contribuinte do partido no ano.O PT veio em segundo lugar, recebendo R$ 2 milhões, sua quarta maior empresa doadora. O DEM foi o destinatário de mais R$ 1,5 milhão.
(FERNANDO BARROS DE MELLO E FABIO ZANINI)

ônibus do povão bazileru...


O que sobra é o Buzão!

Uau, que metamorfose!


Do Acir Vidal. Aqui

Sir Ney e Ed-mar a pior




I said no! And I say yes

Do SOLDA. Veja aqui.
Mulher mostra embalagem de preservativos que trazem a foto do papa Bento 16 e a frase "Eu disse não!", em Paris, na França. O produto foi feito e distribuído em protesto contra a proibição da Igreja Católica ao uso de camisinha para prevenção da AIDS. Foto de Boris Horvat/AFP.

"Noços" senATORES...


Frases insólitas...



E só faz 59 anos que o Sir Ney está lá.... Imagine o resto....

Afe!


Do Jornal O Dia

"Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto.“
(acorda?)
Jornal do Brasil

"Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação dos habitantes."
(Água no além para purificar as almas...)

Extra
"Os sete artistas compõem um trio de talento."
(Hã?)

Jornal do Brasil
"A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano."
(Onde? Na cova?)


Recebi do Zé de Arimathéia.

Grata!

quarta-feira, 25 de março de 2009

na Má-ringa: Crise? Só para os cidadãos "comuns"


Do Blog do Rigon

A Câmara Municipal de Maringá, que poderia cortar pelo menos 70 cargos em comissão, deverá manter 67 deles com a reforma administrativa em estudos há quase 90 dias. A reforma é para pepista ver. O deputado federal Ricardo Barros (PP) determinou ao presidente da comissão, Heine Macieira, a preservação da maioria dos cargos para negociações políticas. Foi o que aconteceu na votação do feriado da igualdade racial, na sessão de ontem. O vereador Wellington Andrade (PRP) teria ganhado mais quatro cargos de confiança, totalizando cinco, que pode preencher com pessoas de sua confiança. Macieira, por sinal, queria ser presidente do Legislativo, no início do ano, mas Barros lhe impôs uma condição que ele não aceitou: para ser presidente, sua mulher, HFlor Duarte, teria que deixar a Secretaria de Cultura. Hoje, a estrutura do Legislativo de Maringá tem 83 cargos de confiança, com salários que variam de R$ 1.795,00 a R$ 9.425,00. São dois CC1 (R$ 9.425,00 cada), seis CC2 (R$ 6.550,00), dezoito CC3 (R$ 5.300,00), trinta CC4 (R$ 2.692,00) e 27 CC5 (R$ 1.795,00). Além desses, há os CCs chamados APs, assessores parlamentares, que varia de gabinete para gabinete, mas são pelo menos mais 77. São, na média final, quase 11 assessores por vereador. Dos 83 CCs, apenas cinco são ocupados por funcionários do quadro efetivo do Legislativo.Continue lendo

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COMENTÁRIO: Esse pessoal não tem outro emprego? Esse pessoal não passa em concursos públicos? Por que amam as tetas públicas? Complexo oral?

Beleza



Do Acir Vidal

...


O senATOR pensa...


O Senator Sir Ney não sabe porque é criticado por sua aliança com Renan. Aliás, são do mesmo partido. É simples, senator. Porque o senhor não anda mais com o Jarbas Vasconcelos. Ele é do mesmo partido também.

terça-feira, 24 de março de 2009

Afe, Maria!


Parente é serpente!


Do Blog do Angelo Rigon

Parentes de autoridades na Câmara de Maringá

A propósito do post sobre a nomeação do advogado Bruno Brandão, filho do delegado Antonio Brandão Neto, como assessor jurídico da Câmara, lembro que há outra nomeação, no Gabinete do Presidente, com um sobrenome bastante conhecido. Trata-se de José Rene Pereira da Costa, que foi nomeado assistente de Gabinete, CC-5, com salários de R$ 1.795,00. Seria ele parente do juiz dr. Rene Pereira da Costa? E o dr. Bruno Brandão, teria algum parentesco com o presidente de Tribunal de Contas Hermas Brandão?Só para recordar, o outro cargo de assessor jurídico da Câmara é ocupado por uma filha da secretária Edith Dias de Carvalho. Comenta-se de da estrutura de 6 cargos da Procuradoria Jurídica da Câmara, uns dois seriam suficientes e alguns nem sempre aparecem para bater o ponto, e nem se fala em trabalhar, pois não teria serviço para todos.


Akino Maringá, colaborador

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COMENTÁRIO: Vem cá, hein? os filhos da elite não passam em concurso público? Por que, hein? Eles só vivem de QI? Quem Indica? Afe, Maria, quanta incompetência!

Entregando os pontos

Imagem: Navio dos loucos, de Bosh
Do Ricardo Kotscho (recebi sem a indicação da publicação)
Um homem honesto entrega os pontos
Para os leitores que estão ficando cada vez mais bravos ou desanimando de vez diante de tanta notícia ruim, desgraças, safadezas e maracutaias em geral, vou contar uma história hoje para mostrar como no Brasil ainda convivem os habitantes de dois países distintos sob o mesmo teto.
Zé Telles, 64 anos, lavrador aposentado , viúvo, pai de cinco filhos, um bando de netos e uma bisneta, é um desses milhões de brasileiros que não estão na mídia e vivem distantes das notícias de Brasília.
Vivem em outro mundo, nos interiores do Brasilzão velho de guerra, onde os jornais não chegam, com seus próprios valores, preocupações, sonhos, que nada têm a ver com os assuntos que costumamos tratar neste Balaio.
Zé Telles vive até hoje na roça, no mesmo lugar onde nasceu, às margens do rio Bonito, entre Porangaba e Bofete, a 160 quilômetros de São Paulo. Só sai de lá uma vez por ano para pegar o ônibus dos romeiros que vão a Aparecida rezar pela padroeira.
Seu Zé trabalha comigo há 30 anos, desde que comprei o Sítio Ferino em Porangaba. Pegou a terra nua, um deserto na época sem água e sem luz, e foi mudando a paisagem com as próprias mãos. Plantou milhares de árvores, criou bosques e animais, tinha um orgulho danado da sua obra.
Embora franzino, frágil mesmo, nenhum serviço ou contratempo na vida era capaz de derrubá-lo. De sol a sol, lá estava ele para cima e para baixo, tocando o gadinho, roçando, dando comida para a criação, cuidando dos seus afazeres.
Na semana passada, Zé Telles entregou os pontos. Há dias sem comer e sem dormir, sem conseguir trabalhar, desorientado, pela primeira vez na vida foi parar num hospital.
Diagnóstico: depressão profunda causada por um abalo moral que agrediu seus valores, segundo a neurologista, doutora Filomena, que cuidou muito bem dele no hospital público de Conchas, uma cidade vizinha.
Cerca de um mes atrás, ele começou a perceber que algumas coisas estavam sumindo do sítio, como uma velha seringa de vacinar o gado, um aparelho de rádio da minha filha caçula, essas coisas tão pequenas diante do que a gente lê todos os dias nos jornais.
O pior para ele foi descobrir quem era o autor destes furtos. Lourival, o caçula de Zé, que trabalha com ele, pegou em flagrante dentro da casa do caseiro o filho de um vizinho, adolescente muito estimado pela família.
Para ele, foi como se tivesse levado uma punhalada pelas costas porque aquele menino foi criado junto com seus filhos _ simplesmente, não se conformava, não conseguia entender o que aconteceu. Logo ele?
As relações de trabalho, vizinhança e compadrio, baseadas na lealdade e na solidariedade, são sagradas nestes sítios em que a palavra ainda vale mais do que os contratos, uma paisagem humana magistralmente descrita por mestre Antonio Cândido em seu clássico “Os Parceiros do Rio Bonito”, escrito há mais de meio século.
Tiraram o chão sob os pés onde ele pisou a vida toda e Zé Telles entrou em pânico. Achou que era o culpado pelo prejuízo, por não ter cuidado direito do sítio, começou a ter pesadelos de que seria mandado embora, sentia-se humilhado por não ter mais fôrças para seguir sua rotina de trabalho.
Ao encontrá-lo no sábado, na casa do filho, que também é nosso vizinho, só fazia chorar e balançar a cabeça. Ficava olhando para mim como quem espera uma explicação para o que estava acontecendo com ele. Os remédios de tarja preta, que nunca havia tomado na vida, o deixaram prostrado.
Zé Telles sempre foi um homem daqueles que se pode chamar de honesto, direito, probo, lhano, como se dizia antigamente, desses a quem você pode confiar a carteira ou os filhos para tomar conta.
Não estava preparado para os novos tempos e outros valores que estão chegando junto com o “progresso” a este Brasil real ainda habitado por muitos brasileiros como ele, cidadãos que ficam doentes quando vêem as coisas erradas.

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COMENTÁRIO: Fico imaginando as pessoas idôneas vendo a derrota nossa feita provocada pela avalanche de roubo no senado, nas câmaras de vereadores... Ou morrem de depressão ou se tornam lafrões de coisas minúsculas.

Da cartola


Tá bom, Sir Ney, acredito!



Sarney, ontem, em São Paulo: os problemas (no senATO) cairam em meu colo.

Explicação: antes ele os tinha pendurado. Tião, do PT, traído pelo senador, cortou as tiras. E todos, inclusive, os senATORES, souberam das falcatruas. Argh, Braziuuu.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Vale curtura

www.sponholz.arq.br
Deu agora no Jornal Nacional:
"O Ministério da Cultura descobriu que poucos têm acesso à produtos culturais no país. Uma das propostas é criar o vale-cultura, no valor de R$ 50 por mês."

Grata, Roque!

Na má-ringa, o toco do coturno empresarial

Cap-tirado do messias Mendes, tem no Rigon... a modernidade das calçadas da cidade "turística"empresarial. Se é amigo do rei, pode cortar a SUA, a NO$$a árvore...
Bando de incultos! Lambões!

Messias comenta a Má-ringa das ATIs

do Blog do messias Mendes
Saúde não tem pressa, o marketing é que interessa
As ATIs foram e continuam sendo o carro-chefe no marketing da "administração cidadã". Ninguém ousou até agora a fazer qualquer avaliação técnica da sua utilização sem acompanhamento de um profissional de Educação Física. Depois dos acidentes ocorridos com crianças em Sâo José do Rio Preto, os riscos que os equipamentos apresentam começaram a vir a tona.Professores de educação física da cidade paulista deram depoimento na TV sobre a necessidade da presença de um profissional em cada ATIs para orientar os exercícios.E lembram que a "preparação física é uma ciência e deve ser planejada e realizada por profissionais qualificados, capazes de reconhecer limites individuais e evitar lesões e estresse". Uma coisa é uma pessoa fazer exercícios com orientação e outra é fazer sozinha. Vendo por este ângulo fica a pergunta: as ATIs ajudam ou prejudicam a saúde das pessoas?

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RESPOSTA: Nem Deus sabe. Depois da reeleição todos se acomodaram em suas cadeiras, o prefeito viajando em turismo político e os velhos, ó.

Crematório na Brasólia


do Guto cassiano

Somos todos indesejáveis


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Bonita cadeirinha, Almeidinha!


Enviado por Ricardo Noblat -
Comentário
A hora e a vez de Almeidinha
Almeidinha vem aí. Ou se preferir, Rolando Lero.
Aquele que se julga responsável pela não cassação do mandato do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de usar lobista de empreiteira para pagar despesas da ex-amante, assumirá esta semana a presidência da Comissão Mista de Orçamento, a mais poderosa do Congresso. Parabéns, Almeidinha!
Manda quem pode. Novamente líder do PMDB, Renan está podendo emplacar seus aliados em cargos estratégicos do Congresso porque foi o cérebro da recente eleição pela terceira vez de José Sarney (PMDB-AP) para presidente do Senado.
O ex-caçador de marajás, Fernando Collor (PTB-AL), foi posto por Renan na presidência da Comissão de Infra-Estrutura. Por ali passa todo o dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento – a segunda mais preciosa jóia da coroa do governo. A primeira é o Bolsa-Família.
Renan pôs Wellington Salgado (PMDB-MG), conhecido como “Cabelo”, na vice-presidência da Comissão de Constituição e Justiça. Salgado era suplente do senador Hélio Costa (PMDB-MG). Havia pagado parte das despesas da campanha de Hélio. Assumiu a vaga de senador quando Hélio foi ser ministro das Comunicações.
Para José Almeida Lima, 55 anos, ex-vice-prefeito de Aracaju, ex-deputado e atual senador, Renan reservou a presidência do filé mignon das comissões. Nada demais. Almeidinha fez por merecer!
Formada por 11 senadores e 31 deputados, a comissão vota o Plano Plurianual com metas a serem atingidas nos próximos quatro anos; a Lei de Diretrizes Orçamentárias que estabelece os parâmetros do Orçamento; e a Lei Orçamentária Anual que organiza as receitas e despesas do governo.
Haverá em 2010 eleições para presidente da República, Câmara, dois terços do Senado, governos estaduais e assembléias legislativas. O próximo orçamento, coisa de mais de R$ 1 trilhão, terá a digital de Almeidinha.
Se você acompanhou a saga de Renan para escapar da cassação deve se lembrar de Almeidinha – “uma voz à procura de uma idéia” como certa vez se referiu a ele um dos seus pares.
Sim, foi ele o destemido líder da tropa de choque de Renan. Foi ele que enfrentou as paradas mais indigestas, defendeu as teses mais estapafúrdias, engendrou as manobras mais sórdidas para que Renan preservasse seu mandato. Não se acanhou diante de nada. Arrostou com desassombro a antipatia da mídia e da opinião pública.
No passado, somente a Câmara dos Deputados dispunha de “baixo clero”. Entenda-se como tal a legião de deputados sem brilho próprio que mendiga favores oficiais e atenção da mídia.
Pois “o baixo clero” se infiltrou no Senado. Dele faz parte uma gorda fatia dos 19 suplentes que viraram senadores sem ter obtido um único voto. Almeidinha é senador eleito pelo PDT que se mudou depois para o PMDB. Tem livre trânsito no meio do “baixo clero”. Foi um crítico implacável do governo durante o primeiro mandato de Lula.
Em março de 2004, fez a República tremer, a Bolsa de Valores cair e o dólar disparar ao dizer que tinha documentos capazes de derrubar José Dirceu da Casa Civil. Exagero de Almeidinha! Os documentos eram recortes de jornais e um relatório policial chinfrim.
Pensa, porém, que Almeidinha se abateu? Engatou uma segunda e propôs a instalação de CPI para apurar o envolvimento de Lula com o esquema do mensalão – o pagamento de propinas a deputados para que votassem como o governo queria. A CPI gorou.
A sorte sorriu para Almeidinha quando ele decidiu se alinhar com Renan, a quem negou o voto para presidente do Senado em 2007. “Renan deve a mim sua absolvição”, orgulha-se.
A Renan, Almeidinha deve sua aproximação com Lula que justifica assim: “Entrei no governo depois que os corruptos saíram. E Lula nada tem a ver com o PT”.
Chamado uma vez de “palhaço” e “boneca” pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), Almeidinha está mais para metamorfose ambulante. Ele e Lula, portanto, têm tudo a ver.

Calma, operários, é só uma marolinha....

Petroleiros em greve!

Bonito fumo, Fernandinho!


FHC, ex-presidente, ex-professor e ex-sociólogo disse: Congresso brasileiro está abalado. Acordou só agora, depois de tantos anos, inclusive 8 anos como presidente do Braziuuu? É muita gozação! Os políticos nasceram bambos no Braziu. Dos tucanos aos petistas, nada de novo, só ex-comunistas!

Braziu!

Braziu!

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