TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Taí!

Do Blog do Acir

Hoje eu acordei assim...


e eu indo dormir assim.

XÔ, sarney! FORA!


Poizé!


Este bigodão!


Nofa!


Debochando do povo...


Nos EUA trambiqueiro é preso....

Foto: Reuters, do Blog do Toinho da Passira Leia mais lá.
Condenado há 150 anos o trambiqueiro USA, Madoff
O financista e golpista norte-americano Bernard Madoff foi condenado nesta segunda-feira a 150 anos de prisão, por ser culpado de uma série de fraudes financeiras por meio de um esquema de pirâmide que atingiu investidores em todo o mundo.
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COMENTÁRIO: E aqui no Braziuu, os senATORES estão livres, livríssimos....

Uau!


Ensino a Distância, a opinião da Mary

Imagem: Guto Cassiano
Da Mary
30/06/2009
Eu não sei o quanto de aula as pessoas mataram na vida. Mas foram muitas. Tantas que. O MEC vem agora. Com isso de trocentas mil vagas para formar professor. O problema da carreira de professor é tão sério. E o MEC faz isso. De abrir licenciatura à distância. Sempre na base dos trocentos mil. E o Dimenstein bateu na tecla de oh, mas por que um engenheiro não pode ensinar Matemática?. E a verdade fica parecendo coorporativista e por isso não é dita. Porque a carreira é muito ruim. O salário é muito ruim. A jornada de trabalho é de 60 horas. Então não atrai ninguém. Só tonta. Que brigou com o pai porque queria ser socióloga. E ele me dizia. Minha filha, não tem emprego pra isso, você vai acabar professora. Mas, né? Eu poderia ser a advogada das grandes causas. Ou a economista das grandes previsões. Mas fui ser socióloga e virar professora. E começa o questionamento contemporâneo. À respeito das profissões discursivas todas. As profissões normativas não. Estão protegidas. E eu me lembro das minhas tias véias. Que só consideram curso superior se for Engenharia, Direito ou Medicina. Só existe uma profissão regulamentada para cada aptidão. O resto todo é perfumaria mesmo. E a luta. Do Conselho de Enfermagem. Tentando provar que existe essa profissão. Os losers jornalistas, hoje famosos, tentando provar que existe uma profissão. Mas voltamos aos tempos das tias velhas. Só podem restar três. Mundo globalizado, trabalho flexibilizado. Recomendo SEMPRE Richard Sennett. Para que a discussão saia do resmungo. Trabalho flexibilizado, caráter flexibilizado. Whatever. Existe uma possibilidade, porém. Na carreira de professor. Que é fazer mestrado e dar aula nos cursos de graduação em licenciatura. Geralmente os professores das faculdades são também professores da rede. Mas aí ganham um bom salário. O que o MEC e o estado de São Paulo querem fazer? Querem acabar com a carreira acadêmica para os professores de licenciatura. Veja bem. Uma vez instalado o processo de formação virtual, deixa de existir o professor para licenciatura. Através desse negócio de tutor. Deixando de existir o professor de licenciatura, deixa de existir carreira acadêmica para esse pessoal. Veja se isso só é meio grave. Há uma separação instituída entre teoria e prática. E como, me diga, como? Você vai atrair pessoas inteligentes para uma carreira que aliena o profissional do saber? Mas claro. Eu não posso falar nada disso. Porque é coorporativismo.

*********
48% dos cursos à distância. Mel Dels.
Meus amigos que são esquerdinhas. E batem palminha pro governo Lula até pelados. Eles falam. Você tem que prestar concurso numa Federal. Isso que eles falam. Veja que horror. Aplaudem um modelo e me mandam pro outro. Tipo, a gente concorda com o Haddad. Mas foge, nega
.
No Rerum Natura
O humor de David Marçal, tal como apareceu no último Inimigo Público:
Criacionistas acreditam que vírus H1N1 saiu da arca de Noé
Para os neo-creacionistas biblico-literais americanos, mutações genéticas que conduzam à alteração das características de uma população de vírus é algo inconcebível. Assim, o Discovery Institute (uma espécie de congresso permanente de Vilar de Perdizes, mas com muito dinheiro) já emitiu um esclarecimento, contando como um casalinho de H1N1 desceu da arca de Noé no Monte Ararat, na Arménia, tendo levado uns poucos milhares de anos a chegar ao México (por causa das suas patinhas pequenas), onde resolveu constituir família (umas das poucas coisas que um vírus consegue fazer). Não conseguindo reproduzir-se autonomamente, recorreu a maquinaria genética das células de mamíferos para se multiplicar, uma espécie de tratamento de fertilidade para vírus.
Alunos acharam exame fácil, mas não perceberam se era de matemática ou português
"Eu achei o exame acessível. Por acaso pensei que era de português, mas se o senhor me está a dizer que era de matemática eu não discuto. É que no ano passado o exame de português foi nesta sala".
As principais dificuldades apontadas pelos alunos foram encontrar a sala de exames e compreender a hora de início, mas para isso contaram com a ajuda dos encarregados de educação.
"Eu deixei o meu filho à porta da sala de exame e depois enviei-lhe um SMS para tirar a caneta do estojo e preencher a folha que estava à frente dele".

Traímos várias gerações de crianças...

"Traímos várias gerações de crianças" por Helena Damião, pedagoga, do Blog Rerum Natura, Portugal

Num texto que aqui publiquei há pouco tempo, escrevi que as políticas para a educação dos vários países ocidentais se assemelham; assemelhando-se também a defesa e a oposição que encontram no quadro académico e social.
Na revista Standpoint deste mês de Junho saiu um artigo duma senhora chamada Susan Hill, que, num determinado passo, me parece poder reportar-se à realidade portuguesa:
"We have betrayed several generations of children in many ways — by giving the teaching of skills priority over that of knowledge, by making exams easier out of a false egalitarianism, by letting them choose their own morality from a soup of political correctness, by over-emphasising the importance of the computer as if it were anything more than a useful tool, and of the internet as if it were more content-rich than books."
(“Em muitos aspectos, traímos várias gerações de crianças - demos prioridade ao ensino por competências, em detrimento dos conhecimentos, fizemos exames mais fáceis em nome de uma falsa igualdade social, permitimos que elas fizessem as suas escolhas morais no contexto confuso do politicamente correcto, enfatizámos a importância do computador, como se ele fosse mais do que uma ferramenta útil, e supusemos que a internet era mais rica do que os livros em conteúdos.”)
Esta apreciação faz-me lembrar uma outra, da autoria de Marçal Grilo, acerca da nossa própria realidade que, pela minha lógica, não se aplica só a ela:
"Preocupa-me (…) a atitude que muitos compatriotas têm em relação à escola. Eles não olham para a escola como algo que possa ser relevante para o futuro dos seus filhos, como um instrumento de aprendizagem, mas mais no sentido de a ultrapassar. Preocupam-se sobretudo que os miúdos passem e não tanto com o que eles sabem. É preciso também perceber o que se pretende com o sucesso nas escolas. Para mim, o sucesso traduz-se nos alunos saberem mais, terem maior consciência das suas capacidades e uma atitude diferente perante o mundo e a sociedade (…). A minha geração vai ficar aqui com um peso na consciência por não ter sido capaz de motivar os jovens para a educação."

Vlado Herzog

Do dia 25 de junho, por Ricardo Kotscho.
Veja o Blog do jornalista aqui
Instituto Herzog abre hoje em defesa da vida
Algumas pessoas cruzam a vida a passeio, outras deixam marcas por seu trabalho, mas há aqueles cuja história de vida sobrevive à própria morte pelo simbolismo e servem de exemplo e estímulo para os que ficam.
No terceiro caso está Vladimir Herzog, o jornalista assassinado pela ditadura militar, nos cárceres do DOI-CODI, em 1975, cuja morte acabou se transformando num divisor de águas da nossa história recente, um marco da luta pelo fim da ditadura.
Por isto, esta noite, a família e os amigos abrem oficialmente o Instituto Vladimir Herzog, com a missão de “contribuir para a reflexão e produção de informação voltada ao Direito à Justiça e ao Direito à vida”.
Foram justamente os direitos negados a Vlado, como era chamado pelos colegas este jornalista que dedicou a carreira a fazer do seu ofício não mero meio de ganhar a vida, mas instrumento de transformação para que todos pudessem ter uma vida melhor, mais digna, mais justa, mais livre.
Tive o privilégio de ser seu contemporâneo numa época em que os jornalistas exerceram um importante papel na resistência à ditadura militar e na denúncia das suas mazelas, mas, por um feliz acaso para mim, nunca trabalhamos juntos.
Pouco antes da sua prisão e morte, Vlado tinha me convidado para trabalhar com ele na TV Cultura, onde estava fazendo um belo trabalho. Como tinha viagem marcada para fazer uma reportagem pelo Estadão, onde eu trabalhava, ficamos de conversar na volta.
Neste meio tempo, a repressão começou a prender um grupo de jornalistas ligados a Vlado, e acabou não danto tempo de conversarmos novamente sobre o convite que me fez.
Sua morte e as circunstâncias trágicas em que aconteceu acabaram deflagrando um grande movimento do que mais tarde se viria a chamar de sociedade civil, provocando a abertura e, por fim, a derrocada do antigo regime, uma década depois.
Vlado faria 72 anos no próximo sábado. A melhor forma de homenageá-lo é resgatar sua obra, o que vem sendo feito com muita dedicação pela viúva Clarice e seu filho Ivo, que estão organizando todas as informações sobre o trabalho e a vida do jornalista, que o IVH vai abrir para estudantes e pequisadores.
Além disso, a sede do instituto, na rua Bela Cintra, 409 (fone: 2894 6650), vai abrigar debates sobre o papel do jornalista diante das mudanças ocorridas na profissão com o advento das novas mídias.
No evento de abertura do instituto hoje à noite, a partir das 19h30, na Cinemateca Brasileira (rua Senador Cardoso, 207, Vila Clementino), serão homenageados o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo James Whrigt (in memoriam), responsáveis pelo culto ecumênico celebrado na Catebral da Sé logo após a morte de Vlado.
Para maiores informações sobre o Instituto Vladimir Herzog:
www.vladimirherzog.org
e-mail: contato@vladimirherzog.org

Do Blog do Ricardo Noblat -

Um neto escolado, esse do Sarney
De Malu Gaspar no blog Esquerda, direito e centro, da revista EXAME:
Suspeito de usar a influência do avô para operar créditos consignados no Senado, José Adriano Cordeiro Sarney (ex-José Sarney Neto), diz que tem qualificação suficiente para não precisar de costas quentes. Ele afirma ter se formado em administração na Sorbonne e feito pós-graduação em Harvard. Não é bem assim.
A página dos ex-alunos de Harvard na internet, de acesso restrito, informa que José Adriano fez um curso de extensão, que é equivalente a um curso de graduação, e não uma pós, como disse o neto de Sarney. É um dos poucos cursos de Harvard em que não há processo seletivo.
Para ser admitido, basta fazer previamente três disciplinas na mesma escola de extensão (estrangeiros podem fazê-las à distância), desde que paguem de 650 a 1 975 dólares por disciplina.
Ah, e tem mais: Harvard acaba de extinguir esse curso, chamado de certificate program. Segundo a universidade, "o interesse pelo programa caiu significativamente nos últimos anos, já que os alunos passaram a preferir o mestrado".

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COMENTÁRIO: NETO preguiçoso esse. Falsário também.

O frasista!

Cap-tirado do Noblat
FRASE DO DIA
“Acho que o Senado entrou num momento de descrédito muito difícil para recuperar perante a opinião pública.”

Fernando Henrique Cardoso
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COMENTÁRIO: é engraçado, é tragicômico o sociólogo FHC fazer este comentário. Como se em seus 8 anos de presimência os senATORES não tivessem sido o que ainda são, gastões, comilões do dinheiro público. Sociólogo: conta outra. Foi preciso entrar o PT no governo para desmascarar a si próprio levando junto tucanos, demos, malufs.... Viva o PT! Graças a ele tudo ficou claro. Os políticos brasileiros são um bando de meninões mimados que viajam para a França comemorar aniversário de esposa (como o Arthur Virgilio) e emprestam (de dinheiro público) uma bagatela de dez mil reais para o almoço. Graças ao PT soubemos dos mensalões .... Viva a medocridade!

MP 458: lula dá a Amazônia


Sarney, Agaciel, Arthur Virgílio, Agaciel


... e o povo, óh....

O bico de Arthur Virgílio


O tucano berrante também PEGOU dinheiro no$$o com o Agaciel. Uau! A revista Época diz que foram dez milhões de reais. O senATOR diz que foram R$ 10.000. Só isso. Para gastar em Paris onde foi passar o aniversário dela com filhos e enteados. PARIS, PARIS ... Meninos malcriados, estes senATORES. DEixam o país à míngua, crianças sem escola, doentes sem saúde. À saúde dos senATOR! PARIS!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

...


Do Leonardo Ferrari. Veja aqui

Domingo de manhã em Tegucigalpa, Honduras: soldados invadem o palácio presidencial para prender o Presidente Manuel Zelaya. Fotografia de Esteban Feliz/Associated Press in primeira página do The New York Times, 29/6/2009.

Não é um país sério. O que são esses soldados rastejando por debaixo da cerca? Será que ninguém aprendeu nada com os Estados Unidos? Bombardeiem, arrasem, liquidem com tudo! Não, a América Central continua fazendo tudo errado. Pablo Ordaz, correspondente do El País, relata que o presidente de Honduras, Manuel Zelaya Rosales, acreditou que os militares golpistas tivessem ficado comovidos com as declarações de solidariedade internacional que ele recebeu na semana passada – entre elas, as de Hugo Chávez, Daniel Ortega, Raúl Castro, mas também da Organização dos Estados Americanos (quem?), bem como do ministro espanhol Miguel Ángel Moratinos (será que ofereceu asilo? Improvável em um país que trata os imigrantes hondurenhos a pontapés).

Na noite de sábado, foi para casa dormir tranquilo, crente que os apoiantes lhe dariam algo mais do que palavras. Acordou no domingo com um fuzil apontado para ele – não leu Maquiavel: um poder sem armas não é poder. E assim, de pijama, um grupo de militares o retirou da cama e o conduziu para uma base aérea, onde foi transportado em avião militar para San José da Costa Rica. Ali, ainda de pijama, ao lado do presidente Óscar Arias, Zelaya declarou, de pijama: “Só o povo pode me retirar do poder, não um grupo de gorilas” (fonte: Pablo Ordaz in El País, 29/6/2009). Agora acompanhem comigo: um presidente de pijama? Gorilas? Bananas de pijamas? Não é um país sério.

Corro as páginas do jornal para o noticiário local. Aí sim, as coisas como devem ser. No Kentucky, um pastor da igreja New Bethel, em Louisville, convocou os frequentadores do lugar para trazerem seus revólveres ao culto de sábado, para celebrar o direito de portar armas! Ah, o que são os ares de uma civilização! Isso é um país sério! Se não for atingido por uma bala, God bless America!

Aprovado o fim do dinheiro brasileiro!


Jaz o senATO


...


Ratazanasssss



Você é tudo pra mim...


MP 458: lula dá a Amazônia

Imagem: ambiente, por Guto Cassiano
Do Noblat e FSPaulo
Brecha em lei pode beneficiar superposseiro
Programa de regularização vai permitir que grandes ocupantes de terras da União na Amazônia dividam imóveis entre familiares
Governo diz que programa vai regularizar áreas de pequenos posseiros, mas 6,6% das posses reúnem 73% das terras da região
De Marta Salomon:
Convencido de que a floresta existe para "servir ao homem", o paulista Eucleber Vessoni ocupa 190 quilômetros quadrados de terras da União na Amazônia -7,6 vezes o limite máximo de venda de terras públicas permitido pela Constituição. Eucleber cria gado, como a maioria dos candidatos ao programa de regularização fundiária do governo na região de Marabá, com altos índices de desmatamento e recordista em conflitos fundiários no país.
O programa Terra Legal pretende dar ou vender -grande parte a preço simbólico e sem licitação- 674 mil quilômetros quadrados de terras da União nos próximos três anos e não exclui as chances de Eucleber se tornar proprietário das terras. É o tipo de situação temida por alguns ambientalistas.
Embora o governo dê destaque para o grande número de pequenos posseiros a serem beneficiados, um número reduzido de posses (6,6%) reúne quase 73% das terras da região. Elas também poderão ser regularizadas mediante a divisão dos imóveis entre familiares, por exemplo, apurou a Folha.
Diferentemente dos grileiros, que ocupam terras públicas por meio de documentos forjados, os superposseiros como Vessoni não escondem que se apossaram de bem público. "Terra da União, na verdade, é do povo. Nunca pensei que fossem me tomar. Para dar para quem? Quem é melhor do que eu?", diz o mineiro Pedro José de Campos, presidente da associação local de pecuaristas, também posseiro, junto com os filhos, de uma área de 30 quilômetros quadrados, que também deverá ser dividida e regularizada, sem licitação. "Aqui, ninguém tem título", resume. Assinante do jornal leia mais em: Brecha em lei pode beneficiar superposseiro

COMO GASTAM DINHEIRO, ESSES SENATORES



Enviado por Ricardo Noblat -
deu na folha de s.paulo
Empréstimos de Agaciel a senadores ampliam crise

Gabinete de Arthur Virgílio confirma que pediu dinheiro ao ex-diretor-geral da Casa
Tucano tem sido o principal crítico de Agaciel e Sarney; bancadas de PSDB e DEM vão decidir se pedem o afastamento do presidente
Ameaças do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia de revelar empréstimos concedidos a senadores e definições de aliados sobre o apoio ao presidente José Sarney (PMDB-AP) vão contaminar ainda mais a crise na Casa numa semana que será decisiva para os dois.
Principal crítico de ambos desde o início da crise, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), terá de explicar um empréstimo que recebeu de Agaciel. As bancadas tucana e do DEM vão decidir amanhã se pedem o afastamento de Sarney do cargo.
Subchefe do gabinete de Virgílio, Carlos Homero Vieira Nina confirmou ontem que pediu dinheiro a Agaciel para ajudar o líder tucano a pagar uma conta de hotel em Paris, em 2003, conforme revelou a revista "IstoÉ" deste final de semana.
"O Arthur estava com um problema no cartão de crédito. Era fim de semana, então eu procurei o Agaciel, que é, ou era, um grande amigo meu", disse Nina à Folha. "Podem ter sido uns R$ 10 mil, mas não eram US$ 10 mil [como informou a revista]", completou.
De acordo com a revista, o dinheiro não foi pago. O assessor do líder tucano nega. "Eu fiz uma vaquinha e paguei na mesma semana", disse. Vieira Nina não soube precisar se avisou o senador que o dinheiro depositado na conta dele era de Agaciel. "Não lembro, mas imagino que eu tenha dito sim." Assinante do jornal leia mais em: Empréstimos de Agaciel a senadores ampliam crise

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COMENTÁRIO: CONTA OUTRA, NINA.

Evento beneficente


Ah, conta outra!


Imagem: Urna, do Guto Cassiano
Frase cap-tirada do Noblat
FRASE DO DIA
“O PT usa o governo como se fosse propriedade privada. Quando o PT foi para o governo, incorporou esse patrimonialismo do partido. Em São Paulo, não existe esse loteamento governamental, ao contrário do governo federal.”
José Serra (PSDB), governador de São Paulo

Bolsa senado


Sarney e Cia (incluindo tucanos, ou não?)

Erros comuns


texto enviado pelo Professor José Augusto Carvalho
ERROS MAIS COMUNS
José Augusto Carvalho
Professor Dr da Universidade Federal do Espírito Santo
Há alguns poucos erros que se cometem no dia-a-dia e que, por não soarem mal, são encontradiços até mesmo em textos de bons usuários da língua.
1. Face a, frente a. – As locuções prepositivas que têm por núcleo um substantivo têm sempre duas preposições: uma antes e outra depois do substantivo (exceto “graças a” e “mercê de”, exceções que expliquei no meu artigo “Dicas para quem escreve (I)”, publicada neste espaço no dia 17-04-06): a favor de, em nível de, com respeito a, em atenção a, em função de, a fim de, por causa de etc. Como face e frente são substantivos, temos: à frente de, em frente a, em frente de. Vale dizer: “frente a” e “face a” não existem.
2. Um óculos – As lentes que se usam diante dos olhos para corrigir defeitos visuais ou proteger o usuário da luz forte se chamam óculos, sempre no plural: meus óculos se quebraram, comprei outros óculos, etc. Não se deve usar nunca o determinante de óculos no singular. Não se diga, pois, “o meu óculos” ou “comprei um óculos”, por exemplo, mas “os meus óculos”, “comprei óculos”
3. Ele foi perguntado se daria entrevistaA frase é duplamente incorreta. Não existe objeto direto na voz passiva em português, porque o objeto direto da voz ativa se transforma em sujeito da voz passiva. Por exemplo: a) Ele viu a rosa (voz ativa) – b) A rosa foi vista por ele (voz passiva). O objeto direto “a rosa”, da oração a) passou a sujeito da oração b). A oração começada pelo SE, no exemplo inicial, é objeto direto de “daria”, mas “perguntado” está na voz passiva, o que não é aceitável. Corrija-se: Ele foi inquirido sobre se daria entrevista. Note-se que “perguntado” foi substituído por “inquirido”, porque “perguntar” é transitivo direto de coisas e indireto de pessoas: perguntar alguma coisa a alguém. O objeto direto da ativa se transforma em sujeito da passiva, como vimos, mas o objeto indireto permanece objeto indireto quando se faz a transformação da ativa em passiva: “Dei um emprego a ele” – “Um emprego foi dado a ele” (A ele, objeto indireto, permanece inalterado, na mesma função.) Coisas, portanto, podem ser perguntadas, não pessoas. Como na voz passiva o objeto indireto permanece nessa função, os verbos transitivos indiretos, a rigor, não podem ser usados na voz passiva. Muitos gramáticos condenam adequadamente frases como “a pergunta foi respondida”, “o filme foi assistido”, “a ordem foi obedecida”, porque os verbos perguntar, assistir (com o sentido de ver) e obedecer não têm objeto direto, mas apenas objeto indireto. Verbos transitivos indiretos, intransitivos e reflexivos estão no que se chama “voz medial”, e a única voz verbal que pode ser transformada em voz passiva é a voz ativa. (Falaremos oportunamente na voz depoente, em que verbos passivos têm significado ativo, como em “Ele é um homem lido”, isto é, um homem que lê, e não um homem que é lido... Também falaremos, oportunamente, em verbos formalmente ativos, mas semanticamente passivos, como em “Ele levou um soco”, “Ela pegou gripe”.)
4. Preferir mais do que – O verbo preferir é transitivo direto e indireto, isto é, tem dois complementos: preferir alguma coisa ou pessoa a outra coisa ou pessoa. Ex.: Prefiro o Vasco ao Flamengo, as loiras às morenas, o sorvete ao refrigerante. Também é possível usar o verbo preferir apenas como transitivo indireto, com o sentido de ser preferível: “Um livro prefere ao filme”. Não se deve, portanto, dizer “Prefiro mais uma coisa que outra”, pois preferir, obviamente, indica preferência, numa comparação implícita que descarta o emprego de “mais... do que”.
5. “A você, amigo José, ao assumir essa importante missão, fazemos uma homenagem pelo seu sucesso.” (Texto extraído de jornal) – Essa frase não tem erros gramaticais, mas apresenta erros semânticos, isto é, erros de significação e de sentido. O texto pretendia dizer que José assume uma importante missão e é, portanto, digno da homenagem que nós lhe fazemos. No entanto, o que o texto diz é que, quando assumimos essa importante missão, fazemos uma homenagem ao José pelo seu sucesso. Se o sucesso é de José, por que nós é que assumimos a missão importante?
O problema reside numa regra simples que nem sempre é respeitada: se o sujeito do infinitivo ou do gerúndio não está expresso na frase, então ele será o mesmo da oração principal. No texto citado, o sujeito de “assumir”, que não está explícito, é o mesmo de “fazemos”, nós: “ao assumir(mos)... fazemos uma homenagem”. Para que a frase fique adequada à idéia que a originou, ou acrescentamos o sujeito de “assumir”, ou — melhor ainda — alteramos a construção, suprimindo o infinitivo: “A você, amigo José, ao assumir você essa importante missão, fazemos uma homenagem...” OU: “A você, amigo José, que assume essa importante missão, fazemos uma homenagem...”
O mesmo problema ocorre com o gerúndio: se o gerúndio não tem seu sujeito expresso, o leitor entenderá que o sujeito do gerúndio é o mesmo da oração principal. Na frase “Saindo (ao sair) da fábrica, o cão mordeu o operário”, o que se pretendeu dizer é que o operário saía da fábrica, mas o que efetivamente se disse é que o cão é que saía da fábrica. Para assinalar que o operário saía, temos de dizer: “Saindo da fábrica, o operário foi mordido pelo cão”. Ou evitamos o gerúndio: “O cão mordeu o operário que saía da fábrica” OU: “O operário que saía da fábrica foi mordido pelo cão”.
6. Aluga-se casas. – Sempre que, numa oração, houver o pronome SE, o sujeito dessa oração será sempre o primeiro substantivo ou pronome que aparecer SEM preposição. Vejamos as seguintes frases: a) Precisa-se de empregados. b) Vive-se bem aqui. c) Nunca se é feliz em terra estranha. d) Aluga-se esta casa. Nesses quatro exemplos, todos com o pronome SE, o único que tem um substantivo sem preposição é o último: esta casa, que é o sujeito simples. Nos outros exemplos, o sujeito é indeterminado (isto é, não tem núcleo): o verbo fica sempre no singular. Na última frase, em que o sujeito é simples (esta casa), se o substantivo (sujeito) for pluralizado, o verbo terá de ir para o plural: alugam-se estas casas. Como o sujeito pronominal de 3ª pessoa é ele/ela, se substituirmos “estas casas” por um pronome pessoal, teremos: “Alugam-se elas”. Isso pode parecer estranho, mas é o correto.
7.Sequer – O advérbio “sequer” significa “ao menos”, “pelo menos”. Não tem valor negativo por si só: “Ele foi ao cinema porque sequer tinha algum dinheiro” (isto é: “ele foi ao cinema porque ao menos tinha algum dinheiro). “Ele nem sequer abriu o livro, mas sabia a lição.” (Para que “sequer” tenha valor negativo, é necessário explicitar a negação: nem, não, nunca, etc.)
8. Ele não tinha qualquer dúvida. – O pronome indefinido “qualquer” só deve ser usado em frases afirmativas. Se a frase for negativa, use “nenhum/nenhuma”. No exemplo acima, não ter qualquer dúvida significa ter uma dúvida especial, não uma qualquer. Vale dizer: “Qualquer” não tem valor negativo.

domingo, 28 de junho de 2009

MP 458


A MP 458 assinada pelo Lula faz do Minc, não o Ministro, mas o MICO. Os madereiros e des-matadores agradecema inculta ciência ecológica do governo Lula. Que mico!

Cap-tirado do Blog do Leonardo Ferrari


Troglodita incomum

Cap-tirado do Blog do Solda, Curitiba
Foto sem crédito.
“Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum.”
Lula esqueceu de acrescentar: em qual país podemos encontrar outro líder que também tenha sido escritor? Só na Inglaterra, onde Benjamin Disraeli foi um romancista que virou primeiro-ministro.
Seria uma sandice confrontar o ex-presidente Sarney com o ex-primeiro-ministro Disraeli. É comparar o vinho com o vinagre, mas as biografias de ambos registram: o inglês era romancista, o alagoano escritor. Escritor, vírgula. Quando alguém nomeia José Sarney como escritor, é inevitável a presença de Millôr Fernandes, que em poucas palavras disse a verdade: “Não pretendo elevá-las a crítica porque nem eu sou crítico nem o senador pelo Amapá é escritor”.
Não se levando em conta a carimbada do mestre Millôr, colocar lado a lado Sarney e Disraeli só faz sentido para ressaltar o primitivismo político em que ainda nos encontramos. No século XIX, Disraeli foi um estadista. No século XXI, Sarney é um troglodita. Ou, digamos, um troglodita incomum. E para inglês ver como o Lula tem razão, se no Brasil tivéssemos algo semelhante à Câmara dos Comuns, Sir Ney seria o presidente da Câmara dos Incomuns. Com a prerrogativa de nomear a família alagoana para a Câmara dos Lordes, junto com o mordomo da filha.
***
Depois de Winston Churchill, o judeu Benjamin Disraeli (1804 /1881) foi o mais famoso dos primeiros-ministros do Reino Unido. Não morreu pobre, mas quase. Morreu Conde de Beaconsfield, amigo íntimo da Rainha Victória, admirado e livre da fantástica dívida de 7 mil libras esterlinas que carregou ao longo da vida: “Aos vinte anos, estava atolado em dívidas tais que bem podia imaginar se algum dia poderia pagá-las. Perdeu ao mesmo tempo seus amigos, seu crédito, sua posição”.
Jovem de inteligência incomum, vaidoso e ambicioso (e se orgulhava de tamanha ambição), de repente Ben descobriu que esse mundo era mais difícil de lidar do que ele supunha. Mas, mesmo assim falido, perdeu quatro eleições antes de conseguir brilhar na Câmara dos Comuns. E só então se livrou dos credores que não o deixavam circular em paz pelos salões elegantes: “Mrs Brydges Willians falecera, deixando 30 mil libras para os seus velhos amigos; a soma permitiu pagar parte das dívidas. O resto não era tão preocupante, graças a Andrew Montagu, homem modesto e generoso, grande proprietário em Yorkshire, que, admirador de Disraeli, comprou as promissórias dos agiotas (perto de 57 mil libras) e fixou um juro único de 3%”.
Já primeiro-ministro do Império, quando a esposa Mary Anne morreu (cuja fortuna se resumia a uma renda vitalícia) até a casa em Londres passou para os herdeiros da família dela, e Dizzy (Disraeli) teve de se refugiar num hotel.
O querido amigo da Rainha Victória não ficou no olho da rua. Tinha uma grande propriedade no interior da Inglaterra, o refúgio do romancista, mas o vil metal nunca lhe foi simpático. Enquanto muitos contavam os tostões da fortuna, o intelectual Disraeli era generoso por natureza: durante sua primeira passagem no poder, em 1868, concedeu uma pensão aos filhos de John Leech, cartunista da revista de “Punch” que o atacara impiedosamente ao longo de trinta anos. Em 1874, o primeiro ato do todo-poderoso foi conceder a mais alta distinção que sua autoridade permitia a Thomas Carlyle, que no passado o chamara de “macaco ridículo”. Carlyle se referia à pele morena do filho de Isaac d´Israeli, o “judeuzinho” que conseguiu chegar ao “topo do pau-de-sebo” para comandar a poderosa ilha cercada de preconceitos.
Na igreja de Hughenden, junto ao túmulo do convertido católico Conde de Beaconsfield, a Rainha mandou erigir às suas expensas um monumento com um provérbio (16.13): “Reis apreciam quem diz a verdade”.
****
É verdade: um escritor governou o Brasil. Bom se fosse verdade.
Dante Mendonça (28/6/2009) O Estado do Paraná.

XÔ, sarney! FORA!








Leio hoje no jornal FSp: metade do senATO brasileiro apoia Sarney. Melhor dizendo: os senadores apoiam-se em sarney.

Argh!


Braziuu





Tetas, tetas.. tetas...


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