TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Rodoviária na década de 70

Rodoviária de Maringá na década de 70

Enviado por J. C. Cecílio. Obrigada!

Tá chegando o leão!

Paixão

Bolsa quadrilha


Na Má-ringa e o Parque do Ingá


Frank

Uau!


Epa, epa, epa....de novo mais besteirol!


Do Blog de Roberto Romano

UOL NEWS

29/02/2008 - 12h43

Lula rebate críticos de novo programa social, após criticar Judiciário e Legislativo; presidente do TSE fala em "arroubo de retórica"Da Redação*

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em visita à região Nordeste do país, atacou os críticos do programa Territórios da Cidadania, programa de combate à pobreza rural, que prevê gastos de R$ 11,3 bilhões em 958 cidades e pretende atingir 7,8 milhões de pessoas, segundo estimativa do governo, alimentando a polêmica do novo programa.
Na quinta (28) à noite, em discurso em Aracaju, Lula criticou os poderes Legislativo e Judiciário. "Seria bom se o Poder Judiciário metesse o nariz apenas nas coisas deles, o Legislativo apenas nas coisas deles e o Executivo apenas nas coisas deles. Nós iríamos criar a harmonia estabelecida na Constituição", afirmou.
Em entrevista ao UOL, o ministro do STF e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, considerou a declaração um "arroubo de retórica".CRÍTICOS CONSERVADORES"Chega a ser trágico, que em nome de uma suposta salva-guarda eleitoral, alguns conservadores defendam a manutenção de 24 milhões de brasileiros e brasileiras na soleira da porta, do lado de fora do país", disse Lula em discurso durante encontro de governador nordestinos.
Após o lançamento do programa, DEM e PSDB ingressaram com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a suspensão e a inconstitucionalidade do decreto de Lula que cria o programa, alegando que a legislação eleitoral veta a criação de novos programas via decreto presidencial, assim como o aumento de despesas só pode ocorrer por meio de projeto de lei.
ARROUBO DE RETÓRICAO UOL entrevistou o ministro Marco Aurélio Mello sobre as críticas de Lula. "Eu sou um arauto da liberdade de expressão. Respeito o ponto de vista do presidente da República. Agora, os poderes são harmônicos e independentes. São os freios e contrapesos que levam a uma contensão na atividade administrativa. Eu só posso atribuir as palavras como um arroubo de retórica", disse na entrevista ao UOL.
Segundo Mello, a lei eleitoral só viabiliza a continuidade de programa social e a continuidade segundo o Orçamento do ano anterior. "A lei veda, em bom português, o elastecimento de programas sociais no ano das eleições. Isso foi aprovado pelo Congresso Nacional e foi aprovado para valer", afirmou.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, minimizou a polêmica, disse que não há crise entre os poderes, mas também criticou o Judiciário. "O presidente reagiu. O caso concreto é que algum magistrado vem adiantando posições sobre a possibilidade de o Executivo fazer políticas públicas em anos que têm eleições. Isso pode ser traduzido como adiantamento de voto ou início de uma acusação. Isso permite que o poder que está sendo eventualmente acusado adiante sua defesa", disse Tarso.
"DESCONHECE REGIME DEMOCRÁTICO"
Para a colunista do UOL News, Lucia Hippolito, a declaração de Lula, além de ser extrema grosseria e indelicadeza, revela um desconhecimento do que é o regime democrático."Acho que sua excelência não se deu conta do nível de desinformação. Não sabe que em uma democracia os poderes vigiam uns aos outros", disse.*Com informações da agência Brasil

Persistência no Brasiu

mais ciclovias de ouro, laptops para vereadores, blá blá blá

No paraná?

Simon

Corrupção...


GIO

Sobrando mês...


Infantilidade partidária


Aumento e aumentos

Já o dos vereadores, senadores, ministros, deputados.....

Tributos


Analfabetismo pedagógico e suas consequências

A frase do Lula revela tudo. Aliás, a frase valida a prática do espancamento....

Na Má-ringa


Do Rigon, jornalista e blogueiro da Má-ringa


Bola fora
Tenho ouvido, desde terça-feira, pessoas que gostam do Belino Bravin (PP) repreenderem suas declarações de que a prisão de seus irmãos são resultado de perseguição política. Quem teria interesse em perseguir o vereador mais votado da cidade? O PP está no poder e em seu distrito ele nem tem mais oposição. Só se for alguém do próprio partido, não querendo que ele seja o vice de Silvio II.

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Comentário: deve ser difícil, constrangedor para o nobre vereador ver toda sua família no xilindró. Perseguir o Bravin? Ele tem voto para dedéu aqui na Vila Esperança, um de seus redutos. SE disse que está sendo perseguido tem que dizer por quem. E MAIS: tem que dizer se seus irmãos foram perseguidos ou se é verdade que eles são ladrões.

O coro dos descontentes!


Do Blog do Josias

Citado na autobiografia de Mark Twain, Disraeli (1804-1881) ensinou que há três tipos de mentiras: mentiras, mentiras deslavadas e estatísticas.” As pesquisas de opinião, por científicas, produzem estatísticas nas quais se pode confiar até certo ponto. O ponto de interrogação.

Há duas semanas, o instituto Sensus foi às ruas e informou que a aprovação de Lula roça o céu: 69,9%. Há na rede uma outra pesquisa, realizada pelo norte-americano Gallup com resultado contrastante. Realizada em julho e agosto de 2007, mostra um brasileiro de humor azedado.

Em vez de perguntar ao entrevistado se aprova o presidente ou sua administração, o Gallup quis saber se o brasileiro está satisfeito com os esforços do governo para atenuar os problemas da população mais pobre.

Nada menos que 61% das pessoas ouvidas disseram que não estão satisfeitas com a maneira que o país trata os seus pobres. Mais: 69% acham que o fosso entre pobres e ricos está aumentando no Brasil. A sensação captada pelo Gallup não coincide com os fatos. Órgãos nacionais, como o Ipea, e internacionais, como a ONU e o Banco Mundial, atestam que as desigualdades sociais e de renda vêm se estreitando no país.

Parte dos dados da pesquisa foi exposta em texto redigido a propósito da descoberta, pela Petrobras, da megareserva de óleo, no campo de Tupi -aqui, em inglês, no sítio do Gallup. Ouviram-se 1.038 brasileiros acima de 15 anos. A margem de erro, segundo o instituto é de três pontos percentuais. Lá no alto, há um vídeo com a apresentação dos dados. Foi obtido pelo repórter no blog TV Política. Infelizmente, a locutora fala em língua inglesa.

Fica uma sólida impressão: em se tratando da captação do humor das pessoas, o resultado das pesquisas depende enormemente da formulação das perguntas. Que venha logo um Datafolha!
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Comentário: em toda América Latina ou latrina a questão é a CORRUPÇÃO que nunca acaba. São ciclovias caras, laptops, cuecão, mensalão, PAC, desmatamento .... mais o preço da vida no Brasil anda mais e mais cara! Para onde vaza la plata?

Opereta Unger


Seria comédia se não fosse uma tragédia política e econômica. O Ministro do Alopra, Mangabeira Unger, discursou, em língua semi-portuguesa, ontem sobre seus projetos. Do alto de seu insuportável sotaque explanou seu projeto de desenvolvimento insustentável e educação. Não deu para entender o que quer. Não porque seu sotaque é embaraçante, mas pelo vazio intelectual. Parece mais ou menos o seguinte:quer trabalhar em três estados seu projeto de desenvolvimento agrícola sustentável e para isso quer um ensino médio melhor. O ministro (sic) desconhece o Brasil, a LDB e os governos... VOLTE para os EUA, Ministro.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Bolsa...sem cartão!


Políticos kitsch

Do Blog (bem legal!) do Santos Passos
E Fernando Henrique criou o cartão corporativo.E viu Lula que o cartão era bom. (Gênesis 1:3-4)

No longínquo mês de junho de 2.005, manifestei minha perplexidade diante da revelação – feita pela ex-mulher – de que o inefável Valdemar Costa Neto dispunha de cabides com suas iniciais gravadas.

Na época, me perguntava:Haverá mais requintes nesse mar kitsch?

A resposta é sim.
O magnífico Timothy Mulholland, reitor da Universidade de Brasília, equipou seu apartamento com lixeiras que se abrem em função da simples aproximação de alguém.

Como eles são felizes....


Foto de Lula Marques, FOLHA
captirado do Blog do Josias

Cuecão endinheirado


El tosco y el garboso


Blá!



Um canteiro deste está em Maringá..... Com o Blá Blá Blá do prefeito local

Teta mia...


Dalcio

PiGs


Luscar

Lula lá....

Fernandes

Uau!

Ontem em uma reunião de Colegiado na Universidade, a presidente da mesa perguntou: "quem quer fazer parte de comissão de ...?"
Meu colega retrucou: "De quanto?"

É nada no Brasil é tão comentado como as comissões DOS políticos.

O que dizer?



Cartoon do Mangabeira. Muito bom.

Mary comenta Juno

Veja o comentário da Mary, do Blog A Feminista do filme Juno.
Juno com SPOILLER
O comment da angélica e do thales sobre Juno. Primeiro o thales diz que o filme é feminista. Porque é assunto de mulheres e as mulheres decidem. Eu não tinha pensado nisso. Justo eu. Que vejo feminismo até em Teletubies. Mas aí eu lembrei da Vanessa entrando no hospital e adotando o bebê. E nascendo, como disse a angélica. E fico pensando que talvez seja feminista mesmo. Ou não. Porque balançou meu mundo essa representação óbvia. De que a maternidade está a anos-luz da paternidade em termos de significado. Talvez não seja o caso de enquadrar a maternidade nem de recuperar a paternidade. Mas deixar que a maternidade seja assunto de mulheres, afinal. Com direitos reprodutivos e as bandeiras todas. Mas não foi esse filme que eu assisti. Embora esteja com vontade de voltar lá pra assisti-lo.
O filme que eu assisti é o seguinte. É uma proposta de relações humanas. Ao contrário das demais propostas, essa me parece plausível. Porque não nega a exacerbação da individualidade em tempos contemporâneos. Eu estou acostumada a lidar com propostas do tipo comunitárias para o caos ético que estamos vivendo. E Juno propõe algo a partir do que a gente é. E não a partir do que a gente deveria ser. E aí concordo com a angélica. Não tem ninguém REAL no filme. Ela diz que as pessoas do filme são todas maduras. Não sei se usaria essa palavra. Eu acho que as pessoas do filme adotam uma postura de não julgar as ações dos outros. E o genial é que a ausência de julgamento moral não nos leva a atitudes anti-éticas. Pelo contrário. Ninguém é ferido dentro dessa corrente de relações. Eu gostei demais dos personagens masculinos. E eu não acho que eles orbitam o universo feminino. Eu achei que eles estão livres. Porque deles também não é cobrada nenhuma atitude de proteção. Porque as mulheres não precisam ser protegidas. Elas precisam refletir e tomar decisões a fim de resolver um determinado problema. No caso, referente a gravidez/maternidade. Eu gostei que o marido da Vanessa pôde escolher não crescer. Ele vai viver de guitarra, gibi e filme de terror pra sempre. E daí? E ele assume essa posição num momento em que não poderia mais voltar atrás (de acordo com a nossa ética). Eu gostei da atitude do pai dela. Ele teve o cuidado na medida certa. Levou a filha para o contato da adoção. Mas não interferiu em nada. E eu AMEI o Paulie. Minha mãe acha que ele deveria ter ganhado o Oscar. Capaz que eu concorde. A reação dele a tudo é emblemática dessa nova ética. Porque veja. Se você obriga o cara a virar homem ou coisa assim, a chance dele sair correndo é imensa. Porque a nossa ética é penosa demais pra todos. Sempre foi. Mas nesse momento específico. De individualidades e individualismos, não há possibilidade de meio termo. E não é um filme de meio termo. Não mesmo. Não é uma opção pelo caminho do meio. É antes aquilo que eu falei. Uma proposta de relações. Que são possíveis, embora ainda não estejam efetivadas. Há uma cena de julgamento moral, acho. Que é a moça do ultrassom dizendo "graças a deus", quando ouve que o bebê será dado pra adoção. E nessa cena, nós enxergamos a nossa ética. Que é a da ofensa, de lavar a honra, fingir tomar providência e essa coisa. Cansativa e demodé. Ninguém quer essa ética. E a gente adora sair da clínica. Pra ver gente civilizada. Embora a moça do ultrassom faça o nosso papel no filme. Outro bom momento. Que mostra que não é uma ética de cada um na sua. Quando a madrasta diz que não pode ter cachorro porque a Juno é alérgica. A manifestação da Chu-Chon na clínica de aborto é fabulosa também. Solitária. Mas coube. Cabe todo mundo. Tem uma outra cena que eu ia comentar mas esqueci completamente. O caso é que todo sofrimento do mundo é poupado no filme. E não porque as coisas recebem o tratamento de comédia romântica. É só porque as formas de amar são ampliadas, a partir das relações e etc. A gente costuma ser muito pessimista quanto ao futuro. Mas talvez seja mesmo um admirável mundo novo esse que vem aí. Pra Marina e pra Joana e tal.
Acho que um filme libertário desse tinha que vir de alguém do dito "submundo". Acho que a Diablo Cody precisava mesmo ser ex-stripper. Não tinha outra profissão pra ela.
E embora o roteiro seja o tchans. O diretor não atrapalhou em nada. Ele evitou mesmo se posicionar. Ficou mostrando só. Adorei mil vezes.
Não vou nem dizer nada da trilha sonora. Moldy Peaches é a coisa mais genial que eu já ouvi. Adam Green virou meu rei. Fiquei curiosa pra ouvir. Mas NUNCA imaginei que seria Anybody Else But You.

Como eles são felizes!

Garibald(o) e cia após aprovação do novo salário mínimo. Eles estão certos que serão votados para novo pleito (pleito).

Foto de Lula Marques , Folha de SP

Bolsas....

Amancio

Tailândia, Paraná, maringá, Ôps...Pará!

Joao Bosco

Pizzas

Pater

CPI

Solda

Lupi, lupus, lobo


Já passou de todas as medidas os atos do Ministro (sic) Lupi, do PTB. A coisa está descarada. É dinheiro voando para todos os lados. E Lula, o que faz? Nada, rien....Volte para casa, Lupi!

Homenagem aos assassinatos....

Vejam no Blog de Roberto Romano o texto de Celso Lungaretti sobre os nomes de ruas das cidades brasileiras. Em São Carlos, cidade muito boa para se morar, cidade universitária.... os vereadores dão a uma rua o nome do delegado assassino Fleury! Uma mancha para a chamada cidade universitária.
Fico pensando que se passarmos um pente fino no nome das ruas de Maringá....
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No outro extremo, a cidade paulista de São Carlos houve por mal ter uma rua com o nome de Sérgio Paranhos Fleury, o que levou os grupos Tortura Nunca Mais de SP e RJ a protestarem energicamente: "Este delegado de Polícia, integrante do Esquadrão da Morte, em São Paulo nos anos de 1960, tornou-se um dos principais agentes do terrorismo de Estado que se instaurou em nosso país oficialmente após o AI-5. (...) Entendemos que tal "homenagem" produz uma memória que enaltece os crimes de lesa-humanidade cometidos por estes agentes.

Políticos motosserra

De Giulio Sanmartinni do Blog Prosa e Política
Por Míriam Leitão

A estranha entrevista da governadora Ana Julia Carepa (foto) é o retrato da ambigüidade comum no Brasil e que tem incentivado a destruição da Floresta Amazônica. “A atividade madeireira ilegal representa R$ 2 bilhões ao ano, 7% do PIB do Pará”, disse ela; para depois acrescentar: “Não posso perder R$ 2 bilhões.” E mais adiante: “Não queremos destruir a economia do estado.”
Ana Julia contabiliza como parte do PIB um crime e diz que não pode abrir mão dessa receita e desta “atividade econômica”. Um estado não pode viver de uma atividade criminosa. Depois, garante que combaterá o crime e que retirará a madeira protegida pela sublevação incentivada pelas madeireiras em Tailândia, nem que leve “20, 30, 50 dias”, disse ela ao GLOBO.
Ou bem a governadora acha que o desmatamento é criminoso e ela, como representante maior do Estado do Pará, quer combatê-lo a qualquer preço; ou acha que é uma “atividade econômica” que representa 7% do PIB do estado e cuja extinção provocará perdas.Essa dubiedade com que o ato criminoso é aceito não é apenas paraense. Se a ação que começou ontem no Pará e seguirá para Mato Grosso e Rondônia for para valer, outros setores irão reclamar com os mesmos argumentos: perda de PIB, atividade econômica, emprego, arrecadação, porque legalidade e ilegalidade se misturam. O desmatamento é apenas o crime em que isso fica mais explícito. O presidente Lula também tem sido ambíguo em suas declarações, como agora, quando praticamente absolveu o desmatamento dos assentamentos. O governador Blairo Maggi, que salta na frente dos seus colegas de ofício para absolver a todos e acusar a ministra Marina Silva e o Inpe, também tem sido ambíguo.
O prefeito de Marcelândia, Adalberto Diamante, é madeireiro e é prefeito na cidade campeã da motosserra. Começou sua atividade política no PPS e foi para o PR, a mesma trajetória do governador Blairo Maggi. (leia mais aqui)
***
Comentário: e a governadora parece que bebe. Fala cada coisa. Meu Deus, é o estudo que faz falta a essa gente ou é falta de caráter? Volte para casa, Dona Ana!

Ser feliz é...


Como os políticos comer sem esforço....

Na Tailândia, Paraná, ôps, Pará!


Tiago Recchia

Mais uma...


As Fundações nas universidades públicas

A FINATEC É O TERROR, MAS NÃO É A ÚNICA
Fonte: Carlos Alberto Fernandes(*) da Universidade federal de Pernambuco
A lei das licitações é um horror. Todos querem fugir dela. A burocracia é predatória. Os prazos não são administráveis. Os recursos jurídicos são ilimitados e intermináveis. Diante desses entraves operacionais, muitas vezes intransponíveis pela ética negocial, são criados pelo próprio sistema, mecanismos que permitem a sua própria sobrevivência. É aí que entram em ação os interesses corporativos e de grupos. Um desses caminhos de sobrevivência, seria o uso das fundações públicas, através das facilidades legais - amparadas pela própria lei das licitações - que são as prerrogativas do nicho das organizações sem fins lucrativos.
As fundações, são entidades de direito público, sem fins lucrativos, ligadas às Universidades, para desenvolvimento de atividades de pesquisa técnica e científica. Todavia, desafortunadamente, são usadas por instâncias políticas públicas para a contratação de serviços driblando legalmente a lei das licitações. Não é sem razão, que diante dessas oportunidades de negócio, a maioria dessas fundações fuja ao escopo de sua missão institucional e se danem a fazer contratos públicos de todo tipo de serviço, pois faturar é o que importa. Para ambos os lados.A argumentação para os órgãos contratantes é muito simples: evitar o calvário legal e burocrático da lei das licitações. Acreditam que só dessa forma, podem ser mantidos os controles sobre o processo e sobre os prazos de realização dos serviços.
Isso todos sabem, inclusive os Tribunais de Contas que, apesar de algumas ações para coibir tal prática, a maioria finge não ver essa distorção operacional e disfunção institucional. Não obstante, jamais será surpresa que, em situações específicas, até essas instituições de controle público, façam uso desse artifício para garantir a contratação de algum tipo de serviço específico de consultoria.Ressalte, todavia, que muitos desses contratos realizados com essas fundações, concentram-se em serviços de limpeza e conservação e até vigilância, sem nenhuma relação com serviços técnicos de pesquisa científica.
Nesse tipo de negócio, mesmo com o processo de licitação em aberto, elas conseguem sempre ter o menor preço por conta das isenções fiscais que a natureza jurídica " sem fins lucrativos" lhe propiciam, o que caracteriza segundo o direito comercial, uma concorrência inteiramente desleal.
O que aconteceu com a Finatec -Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos da universidade de Brasília, (sic) foi apenas a ponta de um iceberg que mostra a exorbitância de ação dessas organizações na contratação de serviços com organismos públicos. No processo que mistura interesses públicos e privados, a predominância dos interesses privados é mantida sobre todas as prioridades. E com o avançar do tempo, as suas ações comerciais cobrem todo o país, atendendo a interesses políticos ou corporativos específicos, como qualquer grande organização de negócios privados.
Os contratos de serviços de consultoria organizacional, tal como foram feitos com a Prefeitura do Recife, na gestão do Prefeito João Paulo, os realizados na área de saúde, na gestão Humberto Costa; e aqueles feitos pela Politec ( também de Brasília) na área da tecnologia da informação em Pernambuco, entre outros, mostram o coração desse corpo distorcido institucionalmente . A história de um mercado privado - com um discurso mistificador de eficiência e qualidade- incorpora interesses políticos corporativos que nem sempre têm o público e a sociedade como beneficiários. Representam o iceberg dos lobbys políticos tão comuns nas modernas administrações públicas onde o "outsourcing" e o "downsizen" são apresentados como estratégias de sobrevivência organizacional das instituições públicas; e naturalmente são muito mais recursos de sobrevivênccia f inanceira dele próprio. O que causa espécie nos casos, é a contratação desse tipo de serviços fora da região, sabendo-se que, tendo também suas organizações sem fins lucrativos, Pernambuco é um dos Estados brasileiros onde se concentra o maior número de cérebros, seja na área do planejamento, da consultoria organizacional ou da tecnologia da informação. Daí vê-se que a Finatec é realmente um terror, mas que infelizmente, não é a única.
(*)Carlos Alberto Fernandes- Economista e professor da UFRPE

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Ser feliz é...


Ética???


CORREIO POPULAR DE CAMPINAS 27/2/2008
LARÁPIAS E PRIVILEGIADAS EXCELÊNCIAS
Caso tenha caído no conto dos ex-campeões da “ética na política”, ou acredita que o dinheiro usado nos cartões corporativos é pouco, suspeite você da fala que veicula tais juizos. Quem ironiza a “CPI da Tapioca”, quer meter a mão em nosso bolso. Transformar um problema vasto em metonímia supostamente cômica é camuflagem. Medite sobre as falas seguintes: “O queijo era para o menino, que tem três anos.”
José Luciano da Silva Júnior, artista plástico que vive em Maceió (AL) e está preso há mais de quatro meses em uma cela de cerca de 6 m2 em uma delegacia por ter furtado uma lata de leite e um pacote de queijo para seu enteado (Folha de São Paulo). Segunda fala: “Eu quero meu dinheiro. E não venha com desconto de INSS, não, porque isso é dinheiro roubado. (...) É melhor você me dar do que sair tudo (todo mundo) algemado dessa porra”. (Gilberto Gonçalves (PMM), para diretor de Recursos Humanos da Assembléia de Alagoas, Roberto Menezes, em gravação da PF aprovada judicialmente na Operação Taturana, março/abril 2007, Folha de São Paulo). Insisto em deixar o palavrão, pois ele mostra o que pensam certos parlamentares sobre a “Casa do Povo”.
Em Alagoas, um ser humano está preso há quatro meses por se apropriar de um queijo e de uma lata de leite para o enteado de três anos.
Onde está a Justiça que convive com tais disparidades como se nada houvera? Com certeza, autoridades que aceitam tal situação, nada leram sobre o “direito de necessidade”. Hegel, autor avesso à demagogia, define nas Lições sobre a Filosofia do Direito (§127) o que deve ser aquele direito: “Em caso de perigo supremo e nos conflitos que surgem a propósito da propriedade jurídica de outrem, a existência pessoal tem um direito de necessidade (Notrecht) que deve prevalecer”. Hegel exemplifica com a imunidade a ser concedida ao devedor, a quem o credor, em tempos remotos, deveria deixar seus instrumentos de trabalho, roupas, casa, o necessário à sua manutenção.
Em nota, o filósofo é explícito. “Enquanto é conjunto de fins, a vida tem um direito contra o direito abstrato” (Das Leben....hat ein Recht gegen das abstrakte Recht). Semelhante tese causa espanto em nossos dias.Hegel diz mais: “Se o roubo de um pão pode prolongar a vida, é manifestamente um atentado à propriedade de um homem, mas seria injusto (unrecht) considerar tal ação como roubo comum. Se não fosse permitido ao homem, cuja vida é ameaçada, agir deste modo, nós o consideraríamos como um ser privado de direitos (rechtlos) e negaríamos sua liberdade recusando-lhe o direito de viver”. Basta abrir o jornal para saber que pessoas são mortas em supermercados, porque roubaram um pão ou bolo. Voltemos ao texto hegeliano: “é no presente que precisamos viver, o futuro não é absoluto e está exposto às contingências. Por isto, só a necessidade do presente justifica uma ação contrária ao direito, pois, se nos abstivéssemos de praticar tal ação contrária ao direito, cometeríamos uma injustiça ainda mais grave, negando totalmente a existência da liberdade”.
No “direito de necessidade” há o item que só podemos ler em edições críticas: “o homem que morre de fome tem o direito absoluto de violar a propriedade de um outro; ele viola a propriedade de um outro apenas em seu conteúdo limitado. No direito de necessidade extrema entende-se que ele não viola os direitos de um outro enquanto direito: o interesse volta-se apenas para um pedaço de pão; ele não trata o outro como pessoa privada de direitos”. Quantos advogados, juízes, governantes ousam sentenciar o direito de necessidade?
No Brasil existe privilégio de foro para quem rouba, sem nenhuma necessidade, milhões do erário público. Mas castigos violentos aplicados nos que se apropriam, por necessidade, de um queijo. Quando a base parlamentar do governo debocha e diminui a culpa de seus pares, afirma que o roubado é muito pouco e usa o nome de “tapioca” para a CPI dos cartões, ela esconde que o furto pequeno é feito pelos humildes, o imenso é praticado pelas “Excelências”. E se você aprova tal propaganda, merece os seus governantes.

PUTZ! Que louco!

Do BLOG do RIGON
Dos 7 presos, 5 são da família Bravin
Segundo o Paraná TV 2ª Edição (estadual), cinco irmãos do vereador Belino Bravin (PP) estão entre os sete presos numa operação da Polícia Civil contra desmanche de motocicletas, hoje de manhã em Maringá. Entre eles está o administrador de Floriano, Wanderlei Bravin, que é uma espécie de subprefeito do distrito, nomeado pelo prefeito Silvio Barros II (PP).
A administração anunciou que Wanderlei, que pagou fiança e saiu, será mantido no cargo. Já o vereador, o mais votado de Maringá em 2004, diz que há motivação política. Assista a reportagem.
Hoje à tarde, duas pessoas residentes em Floriano, ambas de certa idade, foram à delegacia de polícia de Maringá agradecer aos policiais pela prisão da turma. Os dois, agricultores humildes, chegaram a chorar. Disseram que nunca nenhum policial teve coragem de enfrentar os Bravin naquele distrito, e que contra eles existem muitas reclamações de desmandos e autoritarismo.
PS - Há que se destacar que o vereador não foi citado em nenhum momento, tendo, ao contrário dos irmãos, a simpatia dos moradores do distrito, onde a família é pioneira (o patriarca, Belino, também foi vereador). Agora há detalhes que estão sendo contados na reportagem de Roberto Silva, amanhã em O Diário, que ligam os irmãos a vários crimes, especialmente furtos em residências e propriedades rurais de Floriano, inclusive de animais e defensivos agrícolas. A investigação começou há dois meses.
“Desistimos de denunciar os crimes depois que o soldado Joaquim Bravin, do 4º Batalhão, de Maringá, passou a trabalhar como policial militar no distrito”, relatou uma vítima. Na casa de Policarpo Bravin, bombeiro, foi encontrada uma Honda Strada furtado em outubro em Maringá. Na de Pedro Bravin, foram apreendidos 20 pássaros silvestres que eram mantidos em cativeiro.
MAIS por Angelo Rigon

Afastamento
A notícia foi dada no programa do ex-deputado Pinga Fogo, agora há pouco: Wanderlei Bravin, administrador do distrito de Floriano, foi temporariamente afastado do cargo até que se esclareça o ocorrido ontem, que culminou com sua prisão e de seus irmãos.O afastamento foi determinado pelo prefeito Silvio Barros II (PP).
Postado por Angelo Rigon
Falta a posição da PM
Já que o blog falou da PM, uma questão deveria ser respondida pelo comando do Batalhão maringaense de forma pública: como se deu a nomeação do soldado Bravin para prestar serviços em Floriano?Tudo indica que foi influência política.
PS - Acredito que a PM nem precise se explicar. Em outubro passado o vereador Bravin foi abordado numa das operações da Aifu (aqui), quando estava num bar do Conjunto Ney Braga. Houve um desentendimento entre ele o soldado PM que o abordou. Tempos depois, coincidentemente, o soldado foi transferido para Cascavel.

Educação? Professores?

No atual governo do Paraná acontece coisas do arco da velha. Não que isso não tenha contecido antes. Em termos de governo parece que só mudam os grupos, mas as propostas são as mesmas. O dinheiro também é o mesmo: o no$$o. Os governos têm boas idéias, mas o dinheiro é no$$o diz Chico Anísio. Comédia política.
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Uma proposta já encaminhada para as universidades estaduais e a federal do Paraná: Residência técnica. SIM, este é o nome de um projeto que vai pagar uma bolsa de R$1.200,00 por mês para engenheiros e arquitetos, tecnólogos, para voltarem às universidades e para trabalhar para o governo (como estagiário ou voluntário). O trabalho é fiscalizar obras em reforma como escolas etc. Fiscalizar outras coisas.
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Minha pergunta aos meus colegas da Universidade: por que o governo não faz concurso e não contrata engenheiros, arquitetos etc.
BLÁ!
Perguntar não ofende, mas a resposta: a Universidade vai cooperar com a Secretária de Educação do Paraná.
Vou reler o Sartre. Qual o papel do intelectual das universidades? Muitos dizem-me dar aulas, inclusive para os bolsistas do governador. FUI!

Matamatica


Mais sangria...

Paixão

Ab-surdo!


Oba(sa)ma


Vá lá!


Em Maringá, na Universidade Estadual de Maringá.....


Nesta quinta-feira, dia 28/02, o CINUEM exibirá às 18h30min, no Auditório Ney Marques, o filme ESCRITORES DA LIBERDADE, um drama de 122 min, dirigido por Richard LaGravenese, em 2007. Os comentários estarão sob a responsabilidade do Prof. Dr. Raymundo de Lima (DFE).

Você é nosso (a) convidado (a)!

Convido-o(a), também, a consultar a página do CINUEM -www.dfe.uem.br/cinuem e acessar o link Saiba mais sobre este tópico acima..., para conhecer o texto dos comentaristas.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

MaXismo na Má-ringa (aqui maxo é com X)

Dois comunicadores......
Do Paulo Vidigal

Agora há pouco eu ouvia uma rádio AM de Maringá. Dois "comunicadores" comentavam sobre a mulher que sofreu violência sexual. Um deles disse que "ela estava saindo de uma boate, que usava roupas curtas, que as mulheres deveriam evitar usar roupas curtas para não provocar os homens e que a história estava estranha".
Fico indignado com esse tipo de declaração machista. Repare que sempre tentam responsabilizar a mulher pela agressão e violência que ela mesma sofreu. É quase como dizer que a mulher é a culpada porque ela saía de uma boate, porque ela usava roupas curtas e provocou o homem.
É o cumulo.

(Acesse: http://www.paulo-vidigall.blogspot.com/)
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Comentário: Dê o nome deles Paulo. Onde estes caras estão? No Afeganistão do Talibã? Na China comunista? Na pqp*?

Para mim estes meninos têm problemas sexuais. Nem sei quem são, mas que têm, ah, isso têm. Freud, Dr Freud explica mesmo!

EU dou!

Desenho de Ronald Searle
Dou os cargos (ao PMDB), mas se houver fracasso será debitado na conta dos senhores.”


De Lula para o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, sobre as nomeações no setor elétrico

Depredação na Má-ringa, hein!? Chamem os ladrões!




Do Blog do Rigon Fotos do Andye Iore


Na perícia feita ontem, no prédio da estação rodoviária, detectaram sinais de depredação - e olha que o local está sob responsabilidade do poder público desde a intervenção, há pouco mais de um ano, com vigilância 24h dos guardas do Paulo Mantovani (a quem o prefeito Silvio II costuma recorrer antes de tomar decisões). O que mais chamou a atenção foi esta "rachadura" no piso provavelmente produzida por uma serra tipo Makita. Não me surpreenderia mais uma fraude...Outros dados e fotos estão no blog do Andye Iore.
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Depredação na Antiga Rodoviária
O que mais chamou a atenção do grupo que é a favor da preservação da Antiga Rodoviária de Maringá ontem durante a perícia feita pela Justiça foi que algumas situações verificadas no piso superior não existiam na época das perícias anteriores.
Em um ponto do teto não há telhas e o local está aberto. Representantes da prefeitura alegaram que teria sido durante um temporal quando a telha foi arrancada.
O que mais gerou reclamações foi essa marca no chão que, segundo engenheiros que acompanharam a vistoria, comentaram que teria sido feita com uma máquina com serraAlgumas portas no piso superiro foram arrancadas Em outras salas, é possível perceber que algumas coisas foram mexidas e quebradas recentemente. Há três suposições: os donos danificaram seu próprio patrimônio, vândalos entraram no local... essa segunda acho bem improvável, pois o lugar é vigiado 24h por guardas municipais.
A terceira, caíria nos próprios guardas municipais, o que também não é muito provável, pois essa não é a função deles. Se não foi nenhum desses três, então o prédio da Antiga Rodoviária é assombrado mesmo!
Fotos: Andye Iore
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Comentário: os fascistas usam o mesmo método.
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