Do Blog belíssimo Soma de Letras
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraiso?
...Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial eu me eternizo?
Nem ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
E só de mim que ando delirante
-Manhã tão forte que me anoiteceu.
imagem: NOITES DE ANTO, De Mário Caudio, Casa da Comédia - 1988
poema: Mário Sá-Carneiro
António Feio (1954-2010)
Que droga foi a que me inoculei?
Ópio de inferno em vez de paraiso?
...Que sortilégio a mim próprio lancei?
Como é que em dor genial eu me eternizo?
Nem ópio nem morfina. O que me ardeu,
Foi álcool mais raro e penetrante:
E só de mim que ando delirante
-Manhã tão forte que me anoiteceu.
imagem: NOITES DE ANTO, De Mário Caudio, Casa da Comédia - 1988
poema: Mário Sá-Carneiro
António Feio (1954-2010)
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