TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 20 de março de 2011

Yi-Fu TUAN


É um geógrafo outsider. Nascido na China, estudou quando criança na Australia. Em 1948 foi estudar em Oxford, e terminou seus estudos em Berkeley, 1956. É um geógrafo e também um excelente historiador. Viajante, está convencido da importância do contato pessoal com a natureza. Em 1968 publicou The hydrological cycle and the wisdom of God, em que estudou a água como metáfora de um sistema social. em 1974 escreveu Topofilia. Em 1977 Espaço e Lugar. De 1977 a 1983 foi de um lugar a outro. Resultou desse itinerário o livro Paisagens do medo (editado pela UNESP, no Brasil). Não se pode dizer que é uma obra de geografia, mas das condutas humanas. Após 1983, vai para outro caminho. Publicou Affections, em 1984; Morality and Imagination: paradoxes of progress, em 1989; e Passing strange and wonderfull em 1993. Em 1997 foi convidado para visitar a Disneylândia. Paradoxal convite. Esboçou desculpas mas foi à Califórnia. Dessa viagem resultou o livro ESCAPISMO, publicado em 1998.

escrevo aqui as palavras de José Enrique Ruiz-Domènec, autor do livro que apresenta o perfil de TUAN e outros historiadores:


Tuan observa o homem atual isolado em uma grande cidade, longe de suas raízes culturais, observado por todos, sem ceder às pressão ambiental, atento às exigências de seu meio de trabalho, só diante da incerteza do mundo. A fuga é um modo de tomar o comando da vida contra a ameaça de uma melancolia involutiva, de uma depressão sem retorno possível, que se organiza com o fim de oferecer um cíclico, repetitivo, e um tanto liberalizador dos atos cotidianos. Mas essa açao é suspeita, equivocada, quando incide sobre ela a capacidade consumista das sociedades industrializadas, que termina por construir outro mundo, com regras específicas, quase independentes da vida normal, mas tão real quanto ela. Entre a cotidianidade e a ficçao se situa o mundo da fuga, tão real quanto o primeiro, tão fascinante como o segundo. Um mundo hiperreal.


In: José Enrique Ruiz-Domènec. Rostros de la historia. Vientún historiadores para el siglo XXI. Ediciones Península, Barcelona, 2000.



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Resumo: da livraria Casa del libro

El escapismo es tan humano como ineludible. De hecho, la cultura humana es una forma de escapar, un mecanismo de evasión, un medio de no afrontar la realidad: nuestras casas nos protegen de las inclemencias del tiempo, las ciudades son el refugio del hombre ante las fuerzas de la naturaleza y las religiones y las instituciones nos consuelan ante la certeza de la muerte, El tema central que Yi-Fu Tuan propone en este libro es la cultura entendida como huida de la naturaleza a partir de las cuestiones fundamentales en que se ha centrado a lo largo de su carrera: ¿Qué es el ser humano? ¿Cómo se ha adaptado el hombre a la naturaleza y cómo la ha transformado al hacer de la Tierra su hogar? ¿Cuál es la tensión dinámica entre naturaleza y cultura? Con sus respuestas, Yi-Fu Tuan nos revela una forma de ver el mundo que ilumina la relatividad de sus partes y nos ofrece una perspectiva inusual y enriquecedora de la naturaleza y de la cultura

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