A sabedoria dos fracos por Maria João Freitas, Portugal aqui
Numa caixa de bombons, ninguém começa pelos sabores de que julga gostar menos. Os primeiros a serem escolhidos (no caso da caixa ter uma legenda com a imagem de cada um deles e a indicação da sua composição, como se de um mini-dicionário ilustrado se tratasse, a tarefa fica até bastante mais facilitada) são inevitavelmente aqueles que se adivinham como preferidos. Chocolate com avelãs, praliné, crocante, arroz tufado, framboesas, com café. Nada de chocolate branco ou recheio de ananás e caramelo. Sobretudo, nada de coco ou pistáchio. Alguns dias mais tarde, na ausência de termos de comparação, os bombons preteridos podem saber melhor do que os primeiros, os que foram preferidos. Será essa a sabedoria dos fracos: esperarem pacientemente pela sua vez?
Numa caixa de bombons, ninguém começa pelos sabores de que julga gostar menos. Os primeiros a serem escolhidos (no caso da caixa ter uma legenda com a imagem de cada um deles e a indicação da sua composição, como se de um mini-dicionário ilustrado se tratasse, a tarefa fica até bastante mais facilitada) são inevitavelmente aqueles que se adivinham como preferidos. Chocolate com avelãs, praliné, crocante, arroz tufado, framboesas, com café. Nada de chocolate branco ou recheio de ananás e caramelo. Sobretudo, nada de coco ou pistáchio. Alguns dias mais tarde, na ausência de termos de comparação, os bombons preteridos podem saber melhor do que os primeiros, os que foram preferidos. Será essa a sabedoria dos fracos: esperarem pacientemente pela sua vez?
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