TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 10 de abril de 2011

Uia, uia, uia....




"Fora das quatro linhas", Blog do CRUZ



Fora das quatro linhas


A matéria abaixo não tem nada a ver com esporte, mas sugeres comparações inevitáveis. A reportagem está na edição da Folha de S.Paulo, hoje, e, de acordo com análise do jornalista Walter Guimarães, pode-se ler da seguinte forma:


1. A corrupção, como se sabe, é generalizada e duradoura, de tucanos a petistas com passagem por comunistas;


2. Se as obras da Copa 2014 ficarem prontas com muita antecedência, corre-se o risco de os monumentos apresentarem defeitos antes de a bola rolar. O escândalo seria inevitável e internacional.


3. Finalmente: obras mal-feitas, com material de segunda qualidade são formas de fraudar a fiscalização e ganhar mais dinheiro no contrato seguinte, para corrigir defeitos no que acabou de ser inaugurado.


Sede bilionária do governo de MG faz 1 ano já em reforma Principal obra da gestão de Aécio tem rachaduras em pisos e é alvo de 4 investigações do Ministério Público RAPHAEL VELEDA DE BELO HORIZONTE RODRIGO VIZEU DE SÃO PAULO


A Cidade Administrativa, nova sede do governo de Minas Gerais, completou um ano no mês passado já submetida a reformas. O conjunto de prédios, que foi projetado por Oscar Niemeyer e custou mais de R$ 1 bilhão, é a principal obra do governo do hoje senador Aécio Neves (PSDB). Foi inaugurado pelo tucano em 4 de março de 2010, menos de um mês antes de ele deixar o cargo para disputar o Senado.


O local recebe o nome de Tancredo Neves (1910-1985), avô de Aécio. Os 13.500 servidores que trabalham no complexo ainda convivem com os operários e com máquinas pesadas que continuam no local.


O piso do prédio onde despacha o governador Antonio Anastasia (PSDB) tem rachaduras e passa por reforma, obrigando quem circula por lá a desviar pela grama.


Nos outros prédios, o piso também apresenta defeitos. Há ainda várias interrupções nas calçadas do complexo devido a obras. Entulhos e pilhas de materiais de construção estão por todo lado.


As rachaduras são foco de uma das quatro investigações do Ministério Público sobre a Cidade Administrativa. A Promotoria apura se foi usado material de qualidade inferior ao previsto.


Outra investigação apura se os preços pagos na obra foram superiores aos do mercado, indicando superfaturamento.


O inquérito aponta supostas irregularidades no edital, como restrições excessivas que reduziriam a concorrência. A Promotoria também investiga a denúncia de um empresário que foi inabilitado após vencer uma licitação de restaurante no complexo. Ele diz que a empresa que ficou com a concessão tinha acerto com outra para lotear espaços do governo mineiro.


A investigação apura se houve participação do Estado no eventual esquema.


Uma quarta investigação analisa, entre outras supostas irregularidades, a compra de móveis idênticos com preços diferentes.


O governo nega irregularidades nas licitações e minimizou as rachaduras, afirmando que são apenas no acabamento e não afetam a estrutura dos prédios.


Há atraso na transferência dos servidores dos antigos locais de trabalho para o complexo. A previsão era ter 16.500 pessoas no local até outubro de 2010, mas o governo agora só promete atingir esse total em junho.


Com isso, o governo prorrogou até o fim deste semestre a redução de jornada de trabalho para seis horas por dia, criada para facilitar a adaptação ao local, que fica a 20 km do centro de BH.

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