Aliedo
América Latina · Bolívia · EUA · Honduras · 14/07/2009 - 08h46 - 50 Comentários
Em Honduras, o dinheiro que vem dos EUA, Europa e vizinhos na forma de ajuda internacional, compras e empréstimos, fundamental para a economia do país, está suspenso. 200 milhões de dólares se foram pela janela. As exportações de têxteis e café, que movem a economia, caem pela crise. O petróleo venezuelano não vem mais.
A estratégia do governo de facto do país é simples. Como faz duas semanas do Golpe, a pressão econômica ainda não foi sentida. O presidente imposto Roberto Micheletti considera que, se conseguir aguentar até novembro, quando há eleições marcadas, seu golpe sobrevive e tudo volta ao normal.
Enquanto isso, o presidente derrubado Manuel Zelaya grita, na impossibilidade de fazer qualquer outra coisa. Diz que considerará as tentativas de mediação por parte do presidente costarriquenho Óscar Arias fracassadas se, até uma reunião que ocorrer no sábado, não houver solução.
Dificilmente haverá. Micheletti aposta no tempo.
E este é o ponto fundamental da questão: ninguém disse, ainda, o que ocorrerá após as eleições presidenciais. O Los Angeles Times, em editorial, diz que o governo norte-americano deve deixar claro que, mesmo após eleições, Honduras permanecerá na lista negra por ter interrompido o caminho democrático.
É uma decisão complicada. Permanecer punindo um país inteiro? Ao que parece, os golpistas vão escapar.
Em Honduras, o cotidiano vai se normalizando. O toque de recolher foi suspenso – ‘aumentou a segurança do país’, informa o presidente imposto. Na Bolívia, Evo Morales já disse que considera que os EUA patrocinaram o golpe.
A América Latina, às vezes dá um desânimo…
Por Pedro Doria
América Latina · Bolívia · EUA · Honduras · 14/07/2009 - 08h46 - 50 Comentários
Em Honduras, o dinheiro que vem dos EUA, Europa e vizinhos na forma de ajuda internacional, compras e empréstimos, fundamental para a economia do país, está suspenso. 200 milhões de dólares se foram pela janela. As exportações de têxteis e café, que movem a economia, caem pela crise. O petróleo venezuelano não vem mais.
A estratégia do governo de facto do país é simples. Como faz duas semanas do Golpe, a pressão econômica ainda não foi sentida. O presidente imposto Roberto Micheletti considera que, se conseguir aguentar até novembro, quando há eleições marcadas, seu golpe sobrevive e tudo volta ao normal.
Enquanto isso, o presidente derrubado Manuel Zelaya grita, na impossibilidade de fazer qualquer outra coisa. Diz que considerará as tentativas de mediação por parte do presidente costarriquenho Óscar Arias fracassadas se, até uma reunião que ocorrer no sábado, não houver solução.
Dificilmente haverá. Micheletti aposta no tempo.
E este é o ponto fundamental da questão: ninguém disse, ainda, o que ocorrerá após as eleições presidenciais. O Los Angeles Times, em editorial, diz que o governo norte-americano deve deixar claro que, mesmo após eleições, Honduras permanecerá na lista negra por ter interrompido o caminho democrático.
É uma decisão complicada. Permanecer punindo um país inteiro? Ao que parece, os golpistas vão escapar.
Em Honduras, o cotidiano vai se normalizando. O toque de recolher foi suspenso – ‘aumentou a segurança do país’, informa o presidente imposto. Na Bolívia, Evo Morales já disse que considera que os EUA patrocinaram o golpe.
A América Latina, às vezes dá um desânimo…
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