Empresas terceirizadas abrigam parentes de funcionários do Senado
da Folha Online
Como forma de driblar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes, ao menos 299 parentes de funcionários efetivos ou comissionados do Senado são empregados por empresas terceirizadas que têm contrato com a Casa, informa reportagem publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A súmula do STF não prevê a relação entre nepotismo e empresas terceirizadas que prestam serviços para órgãos públicos, o que estabelece uma brecha para as contratações.
De acordo com o Senado, são 3.500 os funcionários terceirizados atualmente. Os 299 parentes trabalham para apenas 14 empresas que oferecem mão de obra para a Casa. Como são 35 os contratos de prestação de serviço, ao custo de R$ 129 milhões, o total de parentes empregados por terceirizadas pode ser bem maior.
Além disso, foram descobertos dois contratos de terceirizadas da área de telefonia com indício de superfaturamento. As empresas Control Teleinformática e Mahvla Telecomm pertencem ao mesmo dono, Marcelo Almeida, empresário ligado a Agaciel Maia.
Almeida vendeu ao Senado, por uma terceira empresa, equipamentos que transferem ligações. Em seguida, ganhou duas licitações, a um custo de R$ 7,5 milhões por ano, para manutenção dos equipamentos e para oferecer técnicos. Uma comissão recomendou o cancelamento imediato dos contratos.
Marcelo Almeida informou, por meio de nota, que os contratos foram estabelecidos por licitação e que "os serviços estão sendo cumpridos dentro dos critérios de qualidade estabelecidos".
Leia mais na Folha deste domingo (19), que já está nas bancas.
da Folha Online
Como forma de driblar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o nepotismo nos três Poderes, ao menos 299 parentes de funcionários efetivos ou comissionados do Senado são empregados por empresas terceirizadas que têm contrato com a Casa, informa reportagem publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
A súmula do STF não prevê a relação entre nepotismo e empresas terceirizadas que prestam serviços para órgãos públicos, o que estabelece uma brecha para as contratações.
De acordo com o Senado, são 3.500 os funcionários terceirizados atualmente. Os 299 parentes trabalham para apenas 14 empresas que oferecem mão de obra para a Casa. Como são 35 os contratos de prestação de serviço, ao custo de R$ 129 milhões, o total de parentes empregados por terceirizadas pode ser bem maior.
Além disso, foram descobertos dois contratos de terceirizadas da área de telefonia com indício de superfaturamento. As empresas Control Teleinformática e Mahvla Telecomm pertencem ao mesmo dono, Marcelo Almeida, empresário ligado a Agaciel Maia.
Almeida vendeu ao Senado, por uma terceira empresa, equipamentos que transferem ligações. Em seguida, ganhou duas licitações, a um custo de R$ 7,5 milhões por ano, para manutenção dos equipamentos e para oferecer técnicos. Uma comissão recomendou o cancelamento imediato dos contratos.
Marcelo Almeida informou, por meio de nota, que os contratos foram estabelecidos por licitação e que "os serviços estão sendo cumpridos dentro dos critérios de qualidade estabelecidos".
Leia mais na Folha deste domingo (19), que já está nas bancas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário