Um documento assinado pelo empresário e lobista gaúcho Lair Ferst complicou a vida da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB).
O papelório empilha 20 denúncias de corrupção. Cita mais de três dezenas de pessoas e empresas.
Atribui malfeitos a integrantes e ex-assessores da gestão de Yeda. Não livra nem mesmo a cara da governadora.
O documento, de 13 páginas, não é novo. As acusações contidas nele também não. A novidade é que só agora o material veio à luz.
O grosso do texto de Lair Ferst, um ex-coletor das arcas eleitorais do tucanato gaúcho, foi às páginas da edição desta segunda (6) do diário Zero Hora.
O que mais espanto são os detalhes. Ferst dá detalhes do escândalo que produziu desvios de R$ 44 milhões no Detran gaúcho.
Informa que a própria governadora negociou o pagamento de propinas. Anota que Yeda refugou, por mixuruca, um pagamento de R$ 50 mil.
Lair listou cinco doações ilegais à campanha eleitoral de Yeda, em 2006. Coisa de R$ 1,4 milhão. Dinheiro borrifado por baixo da mesa. Caixa dois.
Lair reabre uma chaga que Yeda supunha curada. Diz respeito a uma mansão que a governadora comprou pouco antes de assumir o governo gaúcho.
No oficial, o imóvel custou R$ 750 mil. No paralelo, segundo Lair, Yeda pagou R$ 1 milhão. A diferença –R$ 250 mil—foi paga “por fora”, acusa Lair.
O lobista joga na fogueira de denúncias, de novo, o marido de Yeda, Carlos Crusius. Diz que ele manuseava dinheiro vivo no comitê de campanha da mulher.
Mais: levava o ervanário para casa. “Os recursos jamais retornaram”, anotou Ferst em seu documento.
As acusações de Ferst, aportaram em Brasília há mais de dois meses. Deu-se por meio de um ofício, datado de 16 de abril.
Foi endereçado pelo procurador gaúcho Alexandre Schneider ao então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.
Duas semanas depois de receber o ofício, Antonio Fernando designou outro procurador, Francisco Teixeira, para cuidar da investigação.
Surpreendida com a divulgação do teor do texto do ex-colaborador Ferst, Yeda manifestou-se por meio de uma nota. Resposta do governo, não dela.
O texto tenta minimizar o fato. Diz que o noticiário não traz novidades. Repisa a tecla de que as contas da campanha foram auditadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Sobre a mansão de Yeda, a nota repisa: "O fato já foi investigado pelo Ministério Público Estadual, que determinou o arquivamento da investigação".
Resta agora saber o que a Procuradoria fez ou ainda fará com as acusações que tisnam a gestão Yeda.
Para que a governadora seja efetivamente investigada a Procuradoria precisa obter autorização do Superior Tribunal de Justiça. Não se sabe, por ora, se já a obteve.
O papelório empilha 20 denúncias de corrupção. Cita mais de três dezenas de pessoas e empresas.
Atribui malfeitos a integrantes e ex-assessores da gestão de Yeda. Não livra nem mesmo a cara da governadora.
O documento, de 13 páginas, não é novo. As acusações contidas nele também não. A novidade é que só agora o material veio à luz.
O grosso do texto de Lair Ferst, um ex-coletor das arcas eleitorais do tucanato gaúcho, foi às páginas da edição desta segunda (6) do diário Zero Hora.
O que mais espanto são os detalhes. Ferst dá detalhes do escândalo que produziu desvios de R$ 44 milhões no Detran gaúcho.
Informa que a própria governadora negociou o pagamento de propinas. Anota que Yeda refugou, por mixuruca, um pagamento de R$ 50 mil.
Lair listou cinco doações ilegais à campanha eleitoral de Yeda, em 2006. Coisa de R$ 1,4 milhão. Dinheiro borrifado por baixo da mesa. Caixa dois.
Lair reabre uma chaga que Yeda supunha curada. Diz respeito a uma mansão que a governadora comprou pouco antes de assumir o governo gaúcho.
No oficial, o imóvel custou R$ 750 mil. No paralelo, segundo Lair, Yeda pagou R$ 1 milhão. A diferença –R$ 250 mil—foi paga “por fora”, acusa Lair.
O lobista joga na fogueira de denúncias, de novo, o marido de Yeda, Carlos Crusius. Diz que ele manuseava dinheiro vivo no comitê de campanha da mulher.
Mais: levava o ervanário para casa. “Os recursos jamais retornaram”, anotou Ferst em seu documento.
As acusações de Ferst, aportaram em Brasília há mais de dois meses. Deu-se por meio de um ofício, datado de 16 de abril.
Foi endereçado pelo procurador gaúcho Alexandre Schneider ao então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza.
Duas semanas depois de receber o ofício, Antonio Fernando designou outro procurador, Francisco Teixeira, para cuidar da investigação.
Surpreendida com a divulgação do teor do texto do ex-colaborador Ferst, Yeda manifestou-se por meio de uma nota. Resposta do governo, não dela.
O texto tenta minimizar o fato. Diz que o noticiário não traz novidades. Repisa a tecla de que as contas da campanha foram auditadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Sobre a mansão de Yeda, a nota repisa: "O fato já foi investigado pelo Ministério Público Estadual, que determinou o arquivamento da investigação".
Resta agora saber o que a Procuradoria fez ou ainda fará com as acusações que tisnam a gestão Yeda.
Para que a governadora seja efetivamente investigada a Procuradoria precisa obter autorização do Superior Tribunal de Justiça. Não se sabe, por ora, se já a obteve.
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COMENTÁRIO: Qual o problema psíquico dos políticos brazilerus? Todos querem uma MANSÃO! Complexo de inferioridade?
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