Cordões com mais de meio quilo de ouro. Medalhas, também de ouro, do tamanho da palma da mão --algumas com as iniciais do nome do traficante ou com lugar para colocar o retrato de três crianças sorridentes; outras reproduzem imagens do Rio, como a igreja da Penha...
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comentário:
Antes um aviso: não apóio o tráfico nem os traficantes. MAS, quando as TVs brasileiras e jornais mostram, COM ESPANTO, casa de traficantes na favelas cariocas com PISCINAS ou como essa reportagem acima MULHERES DE TRAFICANTES COM JÓIAS DE 35 MIL REAIS ... eu fico pensando no nosso RESSENTIMENTO DE CLASSE. Na favela não se pode ter piscinas? Mulher pobre não pode usar jóias de ouro? Fico pensando em nosso espanto secular: POBRE, MAS LIMPINHO. AINDA ASSIM NÃO PODE TER PISCINA, NEM JÓIAS. Onde é que se viu, pobre metido a besta! Que delírio, o nosso. Vamos ler o livro O POVO BRASILEIRO de Darcy Ribeiro. Lá a gente vê porque pobre tem que ser pobre e se mostrar pobre. Nada de piscina e de jóias.
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