TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Corrupção e mamata

Charge do Millor
Do Blog de Lucia Hippolito

Paraíso dos lobistas

Nota publicada no jornal Folha de S. Paulo nos informa que pelo menos 1/3 das comissões permanentes da Câmara dos Deputados será presidido por deputados que receberam doações de campanha vindas de empresas interessadas nos temas discutidos nessas comissões.Por exemplo:
Jilmar Tato (PT-SP) recebeu R$ 173 mil de uma indústria de resina e de construtoras. Vai presidir a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Conveniente coincidência.
Luis Fernando Faria (PP-MG) recebeu R$ 450 mil de mineradoras, siderúrgicas, empreiteiras e petroquímicas. Vai presidir, imaginem vocês, a Comissão de Minas e Energia.
Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), por sua vez, recebeu R$ 608 mil de montadoras, locadoras de carros, concessionárias de rodovias e postos de gasolina. Vai presidir a Comissão de Viação e Transportes, claro.
E João Matos (PMDB-SC) recebeu R$ 100 mil de um fabricante de brinquedos pedagógicos, uniformes e equipamentos escolares. Naturalmente, vai presidir a Comissão de Educação e Cultura.
A notícia é muito importante, porque desvenda situações que acontecem longe dos holofotes.Comissões permanentes atraem pouca atenção da mídia e, portanto, da própria sociedade. Em geral, as comissões se reúnem pela manhã, porque não podem competir com as sessões da Câmara e do Senado, que ocorrem à tarde.Na maioria das vezes, são reuniões enfadonhas, e vários de seus membros não comparecem. Por isso, muita coisa é aprovada sem que boa parte do Congresso seja informada. Isto porque a Constituição permite que vários temas sejam votados nas comissões temáticas sem que haja necessidade de o projeto ir a plenário. Vai diretamente para a outra casa. As exceções são projetos de Códigos, propostas de emenda constitucional, Medidas Provisórias ou projetos que sejam apreciados por mais de uma comissão temática. Esses precisam ser votados no plenário da Câmara ou do Senado. Entretanto, se 10% dos parlamentares da casa encaminharem um pedido à Mesa Diretora, o projeto, mesmo aprovado na comissão, precisará ser aprovado no plenário.Como se vê, a liberdade de atuação de uma comissão temática não é muito ampla. Mas muita coisa passa sem que o Congresso e, conseqüentemente, a sociedade tomem conhecimento.Por isso mesmo, as comissões permanentes do Congresso Nacional se transformaram no parque de diversões dos lobistas

Um comentário:

Anônimo disse...

Abre a boca minha guerreira linda!

TENHO ORGULHO DE VC!!!!

Estou escrevendo tambem no
http://republicapopulardacultura.wordpress.com/
aparece

JUJU

TO COM SAUDADE!!!

Braziu!

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