TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Voltei!


Cá estou!

O Simpósio Internacional do Livro Didático foi MUIITO bom. Um simpósio com pesquisadores da área, com editoras e autores de livros. O italiano Paolo Bianchini foi destaque. Muito bom foi ver e ouvir os autores de livros didáticos e as editoras em contraposição à Empresa Objetivo, do Paraná que inauguraram os sistemas de ensino, ou seja, os apostilados, uma praga que é usada nas escolas privadas. Participei do debate entre os autores e essa editora. Eu não defendo o uso do livro didático como O recurso didático, essa partitura do professor. Defendo o uso de livros. Não preciso dizer que a maioria dos pesquisadores não concorda com essa tese. As editoras de livros didáticos têm uma fatia garantida de 54% do mercado. O Estado paga. O sistema Objetivo, a editora Abril (que agora tem faculdade) e o Pitágoras (do Claudio Moura Castro) vendem apostilas (que não são avaliadas como são os livros). Entraram no mercado público por meio das prefeituras. No estado de São Paulo, algumas prefeituras compraram apostilas (que vem junto com o treinamento das professoras, o PACOTE) e gastaram cerca de 600 reais por aluno, enquanto que têm dinheiro do governo pára comprar livros didáticos mais baratos (R$40 por aluno). Taí, um jogo financeiro das empresas e das escolas...o professor? o aluno? estes não existem! Uó para eles.
Mapa de faturamento com livros no Brasil:
54% de venda de livros didáticos
17% de livros técnicos
8% de livros religiosos
21% temas gerais
A FTD dos Maristas tem capital do grupo Quinteto desde 1997
A Editora Moderna foi comprada pela Santillana, Grupo Pisa da Espanha
A Ática e Scipione são, desde 2001, da ABRIL e por aí vai ou vamos... pagando caro.

2 comentários:

Valter T. Dubiela disse...

Bemvinda.
Quando fiz o curso de francês na Aliança, em Londrina, nao tinhamos livro texto. Tinhamos um programa que era fixo para cada nível. O que dizia se o aluno poderia avançar ou nao eram as avaliaçoes continuas. Mas o legal era que o resultado das avaliaçoes eram discutidos entre o professor e a direçao, que sugeria estratégias para os alunos menos avançados. Uma das estratégias era elaborar material didatico específico para um ou outro aluno, sem relaxar com os outros.
O professor às vezes reforçava os pontos falhos com 20 minuitos de exercicios e depois progredia com a liçao seguinte.
Resultado, a cada turma as estratégias eram aperfeiçoadas, testadas e melhoradas. O material didatico nunca se repetia e as aulas nao eram monotonas. Aprendiamos brincando, rindo e nos encantando com os detalhes da lingua ao mesmo tempo, tudo isto sem poder falar uma palavra de portugues dentro da escola.

Val disse...

Ai,não me mostra isso. Marta, essa semana na UEM foi o "o" prá mim. Tava me lamentando com a Graça... Gente, como sou ingênua! Todo esse sistema educacional é um nojo... Os dados que colocas sobre o tema dos livros didátivos e apostilas só fazem somar meu mal estar. Ainda bem que hoje é sexta-feira.

Braziu!

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