Vi hoje pela TV a notícia do assassinato do jovem Celinho da Vila Esperança, Maringá e do rapaz que chefia o bando que roubou os dois quadros do MASP em São Paulo. Faltam dados nos dois casos. Gostaria de conhecer melhor os argumentos de pessoas especializadas que estudam a violência entre os jovens pobres e ricos. Sim, pois agora sabemos que ricos e pobres praticam a violência. Deixou de ser coisa de pobre.
No caso do Celinho pessoas comentam no bairro que ele já era pai. Os parentes de sua ex-companheiro e mãe de seu filho estariam envolvidos em sua morte. O tráfico corrói a vida dos jovens mais pobres em Maringá (sei, e também em outros lugares). Vejo os meninos da Vila Esperança largados pelo bairro, onde não há bibliotecas, apenas uma escola estadual até a quarta série (com uma sala estragada) e uma creche boa (construção da gestão do José Claudio). Uma praça pequena. No mais, um bairro carente de recursos para a juventude. Há um projeto religioso com informática e uma lan house interessante.
A mãe de um dos meninos que conheço está trabalhando na Espanha. Ele é pai, não trabalha e talvez esteja na mira da próxima arma.
Maringá, Brasil!
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