Do Blog da Mary
Álvaro Pereira Júnior
Os artistas amam Obama; coitado
ATÉ HOJE, eu me julgava incapaz de dizer não a qualquer coisa que a Scarlett Johansson pedisse. Mas agora, depois de ver um vídeo de apoio a Barack Obama -que circula na internet e do qual a deusa participa- começo a mudar de idéia.
O vídeo se chama "Yes, We Can" e tem um formato muito engenhoso. Com a tela dividida, de um lado o pré-candidato democrata faz um discurso, e do outro alguém famoso declama, simultaneamente, as mesmas falas de Obama. Aos poucos, vai entrando um fundo musical e, sutilmente, as falas vão se transformando na letra de uma canção.
A concepção musical é de will.i.am, do Black Eyed Peas, e a direção, de Jesse Dylan, filho do Bob.
Celebridades americanas como John Legend, Herbie Hancock, Common, Kareem Abdul Jabbar, Tatyana Ali e Nick Cannon, além da Scarlett, surgem no vídeo para dar força. Você pode assistir aqui: www.youtube .com/watch?v= jjXyqcx-mYY.
Apoio de famosos bem-intencionados, elogios da imprensa liberal, coleção de slogans "do bem", clima riponga nos comitês eleitorais... Sei, sei.
Os artistas amam Obama; coitado
ATÉ HOJE, eu me julgava incapaz de dizer não a qualquer coisa que a Scarlett Johansson pedisse. Mas agora, depois de ver um vídeo de apoio a Barack Obama -que circula na internet e do qual a deusa participa- começo a mudar de idéia.
O vídeo se chama "Yes, We Can" e tem um formato muito engenhoso. Com a tela dividida, de um lado o pré-candidato democrata faz um discurso, e do outro alguém famoso declama, simultaneamente, as mesmas falas de Obama. Aos poucos, vai entrando um fundo musical e, sutilmente, as falas vão se transformando na letra de uma canção.
A concepção musical é de will.i.am, do Black Eyed Peas, e a direção, de Jesse Dylan, filho do Bob.
Celebridades americanas como John Legend, Herbie Hancock, Common, Kareem Abdul Jabbar, Tatyana Ali e Nick Cannon, além da Scarlett, surgem no vídeo para dar força. Você pode assistir aqui: www.youtube .com/watch?v= jjXyqcx-mYY.
Apoio de famosos bem-intencionados, elogios da imprensa liberal, coleção de slogans "do bem", clima riponga nos comitês eleitorais... Sei, sei.
Você se lembra do que estava fazendo na noite de 21 de janeiro? Eu me lembro: fiquei grudado na CNN, vendo o debate entre os pré-candidatos democratas na Carolina do Sul.
Não sei se minha TV estava com defeito, mas vi um Obama inseguro, sem domínio dos temas debatidos, ser trucidado pela Hillary Clinton. Foi sangrento, nem parecia que eram do mesmo partido.
Obama saiu gaguejando. Hillary, triunfante.
Não pense que me iludo com Hillary, jeca e malandra como o marido. Mas uma coisa ela não é: amadora.
E esse Barack Obama, cercado de atores, rappers, fashionistas e roqueiros, com uma campanha rica mas que faz a linha "voluntários de boa vontade"... Desculpe, Scarlett, esse cara não dá -triste, mas política não é rock and roll.
Não sei se minha TV estava com defeito, mas vi um Obama inseguro, sem domínio dos temas debatidos, ser trucidado pela Hillary Clinton. Foi sangrento, nem parecia que eram do mesmo partido.
Obama saiu gaguejando. Hillary, triunfante.
Não pense que me iludo com Hillary, jeca e malandra como o marido. Mas uma coisa ela não é: amadora.
E esse Barack Obama, cercado de atores, rappers, fashionistas e roqueiros, com uma campanha rica mas que faz a linha "voluntários de boa vontade"... Desculpe, Scarlett, esse cara não dá -triste, mas política não é rock and roll.
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