15/08/2009
Senado não quer investigar, mas denúncias pululam
Fundação Sarney recebeu dinheiro vindo de paraísos fiscais
Senador sabia de novos atos secretos, diz ex-diretor de RH
A despeito da falta de disposição do Senado de submeter o seu presidente a investigações, as denúncias continuando assediando José Sarney.
Neste sábado (15), desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
1. A primeira diz respeito à Fundação José Sarney. Aquela entidade que convive com a suspeita de ter desviado um naco do patrocínio recebido da Petrobras.
Os repórteres Hudson Corrêa e Alan Gripp informam: a fundação que tem Sarney como presidente vitalício recebeu dinheiro proveniente do exterior: R$ 300 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por uma empresa de fachada chamada KKW do Brasil.
Por trás da empresa está a figura sombrosa do ex-senador Gilberto Miranda, velho amigo de Sarney.
A KKW representa no Brasil um par offshores (firmas sediadas no exterior). Uma delas tem sede na Inglaterra. Outra, no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
As “doações” vindas do estrangeiro encontram-se sob investigação do Ministério Público maranhense.
2. A segunda notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse o seguinte: em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, Sarney sabia. E não era o único. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".
Senado não quer investigar, mas denúncias pululam
Fundação Sarney recebeu dinheiro vindo de paraísos fiscais
Senador sabia de novos atos secretos, diz ex-diretor de RH
A despeito da falta de disposição do Senado de submeter o seu presidente a investigações, as denúncias continuando assediando José Sarney.
Neste sábado (15), desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
1. A primeira diz respeito à Fundação José Sarney. Aquela entidade que convive com a suspeita de ter desviado um naco do patrocínio recebido da Petrobras.
Os repórteres Hudson Corrêa e Alan Gripp informam: a fundação que tem Sarney como presidente vitalício recebeu dinheiro proveniente do exterior: R$ 300 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por uma empresa de fachada chamada KKW do Brasil.
Por trás da empresa está a figura sombrosa do ex-senador Gilberto Miranda, velho amigo de Sarney.
A KKW representa no Brasil um par offshores (firmas sediadas no exterior). Uma delas tem sede na Inglaterra. Outra, no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
As “doações” vindas do estrangeiro encontram-se sob investigação do Ministério Público maranhense.
2. A segunda notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse o seguinte: em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, Sarney sabia. E não era o único. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".
Um comentário:
Chiste, diz:
Os petralhoprados sentindo que o barco do Governo está à deriva tentam afundar os dos outros.
Quem pensa que eles são burros, tenha certeza que eles são e, pelo tamanho dos coices, são burros grandes.
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