TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

no Malba, Buenos Aires

Casa de colchões


Hoje a tarde no Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. Deparei-me com artes sublimes. Deparei-me com nossa Tarsila do Amaral. Com Frida Khalo. Com Hélio Oiticica. Na sala de exposição assuto-me: vejo a arte de Marta Minujín. Entro no quarto de dormir. Na casa de colchões entreo, deito e viro parte da loucura de uma época, década de 1960, ouvindo the doors. Ouvi a Marta pelo vídeo falando de sua exposição, ex-posição em 1965, em Montevideo, quando em um estádio jogou globos, alfaces (leguchas), talco e galinhas gordas. Abaixo estavam mulheres gordas, prostitutas ... Vi o filme de 1963 quando Marta queimou sua exposição na cidade de Paris. A exposição é do período de 1959 a 1989. No quarto de colchões fiquei imaginando em que época estamos. Tudo tão normal, sem diferenças ...


Encontrei a provocação máxima: a academia do fracasso. Não, ela não estava falando das universidades. Você atravessa uma parte da exposição e responde a questionários - quadros na parede - depois Marta Minujín propõe três categorias de fracassados. O que não se acha fracassado, o fracassado e o transfracassados. Diploma da Academia do Fracasso só para aqueles que não se sentem NUNCA fracassados.


Quando sai fui tomar um café. Por azar fomos a um lugar que era um "xoping".Sair de uma exposição de Marta e entrar num xoping é um mau sinal dos te4mpos atuais. Quase vomitei no xoping.





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