Balada Para un Loco
Astor Piazzolla
Composição: Astor Piazzolla
Letra Horácio Ferrer
canta: AMELITA BALTAR
Las tardecitas de Buenos Aires tienen ese que se yo, viste?
Salgo de casa por Arenales, lo de siempre en la calle y en mi...
Cuándo, de repente, detras de un árbol, se aparece el.
Mezcla rara de penultimo linyera
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Tradução livre de Lorene Gonçalves Soares de Balada para um Louco:
cap-tirada do Blog da Aline
As tardezinhas de Buenos Aires têm esse... sei lá o quê...
Viste?
Sais de tua casa por Arenales.
O de sempre: na rua e em mim.
Quando, de repente
de trás de uma árvore,
aparece ele.
Mescla rara de penúltimo vagabundo
e de primeiro clandestino em viagem a Vênus:
meio melão na cabeça,
as riscas da camisa pintadas na pele,
duas meias solas fincadas nos pés,
e uma bandeirinha de táxi livre, levantada em cada mão.
Ah, ah!
Parece que só eu o vejo:
porque ele passa entre as pessoas
os manequins lhe piscam;
os semáforos lhe dão três luzes celestes
e as laranjas do fruteiro da esquina lhe lançam suas flores.
E assim, meio dançando e meio voando,
tira o melão, me saúda, me dá uma bandeirinha,
e me diz:
(Canto)
Já sei que estou maluco, maluco, maluco.
Não vês que vai a lua rodando por Callao;
que um bando de astronautas e meninos, com uma valsa
dançam ao meu redor.
Dança! Vem! Voa!
Já sei que estou maluco, maluco, maluco.
Eu vejo Buenos Aires do ninho de um pardal;
e a ti, te vi tão triste.
Vens! Voa! Sente!
A louca ilusão que tenho para ti:
Louco, louco, louco,
Tão logo anoiteça em tua portenha solidão,
pela beirada de teu lençol eu virei,
com um poema e um trombone,
a desvelar-te o coração.
Louco, louco, louco,
Como um acrobata demente saltarei,
sobre o abismo do seu decote, até sentir
que enlouqueci teu coração de liberdade.
Já vais ver!
(Recitado)
E, assim dizendo, o louco me convida
Para andar em sua ilusão super-esporte,
e vamos correr pelas cornijas
com uma andorinha no motor!
De Vieytes nos aplaudem: [Vieytes é o nome de um manicômio de Buenos Aires]
“Viva! Viva!”
os loucos que inventaram o Amor;
e um anjo e um soldado e uma menina
nos dão uma valsinha dançadora.
Sai a nos saudar a gente linda.
e o louco, meu louco, sei lá!
provoca campanários com seu riso
e por fim, me olha, e canta à meia voz:
(Cantado)
Quere-me assim maluco, maluco, maluco,
Agarra-te a esta ternura de loucos que há em mim,
põe esta peruca de calhandra, e voa!
Voa comigo já!
Vem, voa, vem!
Quere-me assim maluco, maluco, maluco,
Abre-te aos amores que vamos tentar,
a mágica loucura total de reviver.
Vem, voa, vem!
Trai-lai-la-larará!
(Gritado)
Viva! Viva! Viva!
Louco ele e louca eu
Loucos! Loucos! Loucos!
Louco ele e louca eu!
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y de primer polizonte en el viaje a Venus.
Medio melón en la cabeza,
las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies
y una banderita de taxi libre levantada en cada mano.
Parece que solo yo lo veo,
Porque él pasa entre la gente y los maniquíes le guiñan,
los semáforos le dan tres luces celestes
y las naranjas del frutero de la esquina
le tiran azahares.
Y así, medio bailando y medio volando,
se saca el melón, me saluda,
me regalo una banderita y me dice:
(Cantado)
Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao...
No ves que va la luna rodando por Callao,
que un corso de astronautas y niños, con un vals,
me baila alrededor... ¡Bailá! ¡Vení! ¡Volá!
Ya sé que estoy piantao, piantao, piantao...
Yo miro a Buenos Aires del nido de un gorrión
y a vos te vi tan triste... ¡Vení! ¡Volá! ¡Sentí!...
el loco berretín que tengo para vos.
¡Loco! ¡Loco! ¡Loco!
Cuando anochezca en tu porteña soledad,
por la ribera de tu sábana vendré
con un poema y un trombón
a desvelarte el corazón.
¡Loco! ¡Loco! ¡Loco!
Como un acróbata demente saltaré,
sobre el abismo de tu escote hasta sentir
que enloquecí tu corazón de libertad...
¡Ya vas a ver!
(Recitado)
Y asi diziendo, el loco me convida
a andar en su ilusión super-sport
Y vamos a correr por las cornisas
¡con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: "¡Viva! ¡Viva!",
los locos que inventaron el Amor,
y un ángel y un soldado y una niña
nos dan un valsecito bailador.
Nos sale a saludar la gente linda...
Y loco, pero tuyo, ¡qué sé yo!:
provoca campanarios con su risa,
y al fin, me mira, y canta a media voz:
(Cantado)
Quereme así, piantao, piantao, piantao...
Trepate a esta ternura de locos que hay en mí,
ponete esta peluca de alondras, ¡y volá!
¡Volá conmigo ya! ¡Vení, volá, vení!
Quereme así, piantao, piantao, piantao...
Abrite los amores que vamos a intentar
la mágica locura total de revivir...
¡Vení, volá, vení! ¡Trai-lai-la-larará!
(Gritado)
¡Viva! ¡Viva! ¡Viva!
Loca el y loca yo...
¡Locos! ¡Locos! ¡Locos!
¡Loca el y loca yo
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