Fotos: cap-tiradas da Joana Lopes aqui
Desde cinco de agosto as passeatas, as manifestações contra o programa neoliberal do Chile estão na ordem do dia. Ontem, dia 24 de agosto, houve uma mega manifestação. Os jornais no Brasil (li notícias UOL) dizem que se trata de uma revolução de classe média. Ou nem noticiam. O fato é que de 5 a de agosto até hoje, dia 26, os estudantes saem às ruas e dizem não à REFORMA DA EDUCAÇÃO. Já trucidados pelas reformas neoliberais de 1990-1998 (a mesma que o Ministro Paulo Renato queria implantar no Brasil com o FHC), os estudantes protestam. Na quinta-feira passada, CEM MIL pessoas sairam às ruas em Santiago e CINQUENTA mil em outras cidades sob o frio e chuva. A população chilena apoia os estudantes. 80% apoiam. O Chile muda.
Ontem, ouvi pela CBN nacional: hoje começa uma greve de 48 horas, convocada pela Central Unitária de Trabalhadores, que luta pela volta da educação gratuita, reformas políticas e econômicas. O Chile muda. Não é mais o modelo de reforma e privatização que os economistas barsileiros gostam tanto de citar e seguir. O Chile muda.
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