Do Blog do Rigon
Rigon indica a matéria sobre o BHC - inseticida - que são guardados no noroeste do Paraná como se fosse pó inocente. Aqui em Maringá quando chove vem um cheiro: do BHC dos anos em que os agricultores se chafurdaram no pozinho. Há dois anos comprei madeira para fazer um teto aqui de casa. Como a madeira estva com insetos, apareceu o empregado da empresa com .... um saco de BHC na mão para espalhar pela casa!
IN-gnorança a parte, a coisa é pior do que pensamos.
Enfim, o noroeste e sua Maringá apareceram na TV Globo ontem. Êta, Má-ringa!
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Inseticidas que têm o uso e a venda proibidos no país há mais de 20 anos são guardados sem nenhum tipo de segurança, pondo em risco a saúde de brasileiros.
Uma ameaça química está pondo em risco a saúde de brasileiros. Inseticidas que têm o uso e a venda proibidos no país há mais de 20 anos são guardados sem nenhum tipo de segurança.
Isso é veneno puro, produto altamente tóxico, que pode causar, desequilíbrio hormonal e até câncer.
“Fiz exames de sangue e estou contaminada. É um produto que não sai do nosso organismo, está junto à camada de gordura e vai morrer comigo”, alerta a bióloga Zeni Melo Ferreira.
Por serem nocivos à saúde e ao meio ambiente, o hexaclorobenzeno, chamado de BHC, e outros inseticidas que têm cloro na composição, estão proibidos no Brasil há mais de 20 anos.
“Pelo enorme tempo que essa substância está em contato com o solo, já atingiu o solo profundamente e, com isso, contaminou uma área muito mais ampla”, explica o toxicologista da USP Anthony Wong.
Segundo as normas internacionais, eles não podem ficar expostos. Precisam ser incinerados. Mas não é isso que acontece em algumas cidades brasileiras. Em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, há cerca de 45 toneladas do inseticida proibido. O material era de uma empresa de defensivos agrícolas que fechou há dez anos. Hoje, qualquer um consegue entrar no terreno.
“Todo dia, eu chego em casa com dor de cabeça forte. Todo mundo que fica próximo a essa área sente a mesma coisa”, diz o ajudante Valdemir Bezerra.
Ferraz de Vasconcelos fica perto de uma das principais regiões produtoras de frutas, verduras e legumes do estado, no chamado Cinturão Verde. Por enquanto, não há indícios de que a contaminação já se espalhou e tenha alcançado as plantações.
Em 2003, foi acertada na Justiça a retirada de todo o lixo tóxico do terreno. A prefeitura fez metade do serviço. O custo estimado do que falta é de R$ 240 mil. Para o prefeito Jorge Abissamra, é um valor alto para o município.
“Não temos orçamento para isso. Estamos fazendo um trabalho junto à empresa especializada para isso, para ver se eles retiram o lixo e a prefeitura pague em três ou quatro anos”, admite o prefeito.
Ferraz de Vasconcelos teme que se repita o que aconteceu em outra cidade da Grande São Paulo: São Caetano do Sul. Lá, ficavam as Indústrias Matarazzo, que fabricavam produtos químicos altamente tóxicos.
Vinte anos depois do fechamento da fábrica de BHC ainda é possível sentir um forte cheio de veneno no ar. O produto químico penetrou o solo e atingiu um córrego que deságua em um dos três principais rios que cortam a cidade de São Paulo.
Cidade dos Meninos, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1940 e 1960 funcionava uma fábrica de inseticidas do governo federal. O material tóxico foi abandonado sem nenhum tipo de cuidado. Hoje, segundo os médicos, pelo menos 1,4 mil pessoas estão contaminadas.
“A grande maioria dos moradores apresentaram um nível de contaminação, sendo que de 20% a 30%, dependendo do tipo de pesticida, tinham níveis muito elevados”, contabiliza o médico Sérgio Koifman.
O uso do BHC em larga escala para combater pragas agrícolas começou a partir de 1945. No Brasil, ele foi aplicado, principalmente, por cafeicultores e ficou conhecido como “pó de broca”. A broca é um inseto que ataca os grãos do café.
Nas propriedades rurais do Noroeste do Paraná, há outra situação grave atualmente: com o uso proibido nas lavouras, o inseticida fica guardado geralmente em galpões, sem nenhum isolamento especial.
O Ministério Público do Paraná estima que, nesta região, existam pelo menos 300 toneladas deste tipo de veneno.
“As autoridades não se entendem sobre quem deve fiscalizar e fazer com que esse agrotóxico tenha seu destino final correto, que é ser incinerado em um forno de alta pressão”, aponta o promotor de Justiça do Paraná, Ilecyr Heckert.
“Continuamos inalando esse cheiro, passando mal. A quem vamos recorrer para ter uma solução? Quem vai nos ajudar?”, pergunta o morador de Ferraz de Vasconcelos, Paulo Roberto da Silva.
Inseticidas que têm o uso e a venda proibidos no país há mais de 20 anos são guardados sem nenhum tipo de segurança, pondo em risco a saúde de brasileiros.
Uma ameaça química está pondo em risco a saúde de brasileiros. Inseticidas que têm o uso e a venda proibidos no país há mais de 20 anos são guardados sem nenhum tipo de segurança.
Isso é veneno puro, produto altamente tóxico, que pode causar, desequilíbrio hormonal e até câncer.
“Fiz exames de sangue e estou contaminada. É um produto que não sai do nosso organismo, está junto à camada de gordura e vai morrer comigo”, alerta a bióloga Zeni Melo Ferreira.
Por serem nocivos à saúde e ao meio ambiente, o hexaclorobenzeno, chamado de BHC, e outros inseticidas que têm cloro na composição, estão proibidos no Brasil há mais de 20 anos.
“Pelo enorme tempo que essa substância está em contato com o solo, já atingiu o solo profundamente e, com isso, contaminou uma área muito mais ampla”, explica o toxicologista da USP Anthony Wong.
Segundo as normas internacionais, eles não podem ficar expostos. Precisam ser incinerados. Mas não é isso que acontece em algumas cidades brasileiras. Em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, há cerca de 45 toneladas do inseticida proibido. O material era de uma empresa de defensivos agrícolas que fechou há dez anos. Hoje, qualquer um consegue entrar no terreno.
“Todo dia, eu chego em casa com dor de cabeça forte. Todo mundo que fica próximo a essa área sente a mesma coisa”, diz o ajudante Valdemir Bezerra.
Ferraz de Vasconcelos fica perto de uma das principais regiões produtoras de frutas, verduras e legumes do estado, no chamado Cinturão Verde. Por enquanto, não há indícios de que a contaminação já se espalhou e tenha alcançado as plantações.
Em 2003, foi acertada na Justiça a retirada de todo o lixo tóxico do terreno. A prefeitura fez metade do serviço. O custo estimado do que falta é de R$ 240 mil. Para o prefeito Jorge Abissamra, é um valor alto para o município.
“Não temos orçamento para isso. Estamos fazendo um trabalho junto à empresa especializada para isso, para ver se eles retiram o lixo e a prefeitura pague em três ou quatro anos”, admite o prefeito.
Ferraz de Vasconcelos teme que se repita o que aconteceu em outra cidade da Grande São Paulo: São Caetano do Sul. Lá, ficavam as Indústrias Matarazzo, que fabricavam produtos químicos altamente tóxicos.
Vinte anos depois do fechamento da fábrica de BHC ainda é possível sentir um forte cheio de veneno no ar. O produto químico penetrou o solo e atingiu um córrego que deságua em um dos três principais rios que cortam a cidade de São Paulo.
Cidade dos Meninos, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, entre as décadas de 1940 e 1960 funcionava uma fábrica de inseticidas do governo federal. O material tóxico foi abandonado sem nenhum tipo de cuidado. Hoje, segundo os médicos, pelo menos 1,4 mil pessoas estão contaminadas.
“A grande maioria dos moradores apresentaram um nível de contaminação, sendo que de 20% a 30%, dependendo do tipo de pesticida, tinham níveis muito elevados”, contabiliza o médico Sérgio Koifman.
O uso do BHC em larga escala para combater pragas agrícolas começou a partir de 1945. No Brasil, ele foi aplicado, principalmente, por cafeicultores e ficou conhecido como “pó de broca”. A broca é um inseto que ataca os grãos do café.
Nas propriedades rurais do Noroeste do Paraná, há outra situação grave atualmente: com o uso proibido nas lavouras, o inseticida fica guardado geralmente em galpões, sem nenhum isolamento especial.
O Ministério Público do Paraná estima que, nesta região, existam pelo menos 300 toneladas deste tipo de veneno.
“As autoridades não se entendem sobre quem deve fiscalizar e fazer com que esse agrotóxico tenha seu destino final correto, que é ser incinerado em um forno de alta pressão”, aponta o promotor de Justiça do Paraná, Ilecyr Heckert.
“Continuamos inalando esse cheiro, passando mal. A quem vamos recorrer para ter uma solução? Quem vai nos ajudar?”, pergunta o morador de Ferraz de Vasconcelos, Paulo Roberto da Silva.
3 comentários:
Pois acabo de descobrir outro problema extremamente serio sobre o BHC.
A Blogeira Shirley do Blog Faas do Requiao, confessou lah no Blog do Rigon que passou toda a infancia respirando BHC, veja no que deu!!!!
Cervo™ $$$$$$$$$$$$$$ Servo™
Pois acabo de descobrir outro problema extremamente serio sobre o BHC.
A Blougeira Shirley do Blog Faas do Requiao, confessou lah no Blog do Rigon que passou toda a infancia respirando BHC, veja no que deu!!!!
Cervo™ $$$$$$$$$$$$$$ Servo™
Segundo o wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Hexachlorobenzene
o BHC, além de causar lesoes na pele, fotosensibilidade, perda dos cabelos e fragilidade dos ossos é carcinogênico, aumentando a incidência de cancer nos rins, figado e tireoide.
A coisa é grave.
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