TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Ministro (ex) e o prostíbulo


Por Augusto Nunes


Por ter ordenado o estupro do sigilo bancário de Francenildo Costa, o caseiro que contou o que vira, Antonio Palocci perdeu o cargo de ministro da Fazenda e, por algum tempo, a alegria de viver.

Recuperou-a ao ganhar uma vaga na Câmara dos Deputados. Denunciado há dias ao STF pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, agora perdeu o sono. Palocci (foto) anda muito deprimido, contam amigos. Perdeu a fé na Justiça. Ganhou a solidariedade militante de José Roberto Batocchio, advogado de Palocci. Cego às evidências reunidas pelo procurador-geral, Batocchio finge acreditar que o mandante do estupro não tem nada a ver com o crime que encomendou.Pode um advogado, sobretudo um ex-presidente da OAB, mentir para livrar o cliente do banco dos réus? Batocchio parece achar que sim: para ganhar uma causa (e honorários de bom tamanho), ele topa perder quaisquer escrúpulos. Já ao assumir o caso, jurou que Palocci nunca freqüentou a suspeitíssima "República de Ribeirão".
O caseiro da mansão onde se homiziavam amigos do ministro cansou-se de vê-lo aparecer por lá. Batocchio diz que é mentira.Francenildo perdeu o emprego e, pela seqüência de tentativas frustradas, também a chance de conseguir outro trabalho fixo. Mas foi o único dos três que não perdeu a vergonha. E ainda acabará ganhando as homenagens que o Brasil decente lhe deve

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