TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

sábado, 5 de abril de 2008

Sou contra também!

Ziraldo. Foto sem crédito.
Do BLOG do SOLDA

Soy contra

Uma solenidade comandada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na ABI do Rio, vai aprovar, hoje, o pagamento de pensões especiais para alguns jornalistas que se dizem “perseguidos pela ditadura”. São mais alguns nomes numa lista milionária onde já estão Carlos Heitor Cony, Augusto Boal, Luiz Edgard de Andrade e Tárik de Souza – estes com pensões mensais que giram entre 10 e 20 mil reais.
Na lista dos que serão agraciados a partir de hoje estão Ziraldo, Jaguar, Sinval Itacarambi (da revista Imprensa) e até um assessor do ministro Mantega, Ricardo Moraes Monteiro.
(Se analisados isoladamente, alguns casos são realmente escabrosos e revelam o oportunismo dos pensionistas. Tárik de Souza, por exemplo, nunca deixou de trabalhar no JB durante a ditadura; Ziraldo vendeu o personagem Jeremias, o Bom, para a loteria federal, na época do regime militar; Cony, braço direito de Adolfo Bloch durante décadas, foi menos perseguido do que milhares de jornalistas brasileiros que não puderam exercer sua profissão.)
Ou seja, na hora da bravata, você se identifica como um cidadão de esquerda envolvido em luta contra a ditadura militar e o faz espontaneamente “por uma questão de honra”. Agora, quando tudo se mistura numa grande geléia geral, sem esquerda ou direita para atrapalhar, sua antiga posição política passa a ter um preço. Um preço para a sua ideologia.
São salários pagos com o meu, o seu, o nosso dinheiro.
Toninho Vaz, de Santa Teresa

5 comentários:

Anônimo disse...

Ver meu suado salário, tirado do meu bolso por altíssimos impostos, ser passado vergonhosamente pras mãos de espertalhões.

Tristão disse...

"O meu, o seu, o nosso dinheiro" é o brado de guerra da classe média, sustentáculo de todos os fascismos. que marcaram de sangue a história do século XX: o português, o espanhol, o italiano, os da Europa Central, o japonês.

E este grito de guerra é inteiramente equivocado, pois "o meu, o seu, o nosso dinheiro" não é meu, nem seu, nem nosso. Era quando estava em nosso bolso, à disposição do nosso arbítrio. Quando se transformou em pagamento de impostos, deixou de ser "meu, seu, nosso" para ser da sociedade. E a sociedade brasileira, através de seu Congresso Nacional, aprovou, por unanimidade, ainda nos tempos de FHC, a Lei 10.559, a Lei da Anistia, que instituiu e regulamentou a indenização por danos econômicos ao patrimônio (a cassação profissional, por exemplo, que atingiu, automática e ostensivamente, professores e aviadores através do AC-77...)de milhares e milhares de brasileiros, jogando milhares de famílias, milhares de crianças na miséria, sem atribuição de culpa, sem julgamento, sem direito de defesa.

Além da reparação desses danos que foram causados à vida e ao patrimônio de centenas de milhares de brasileiros (os cassados e seus familiares), a Lei 10.559 tem ainda um belo efeito pedagógico: conscientizar a classe média de que sai caro mexer no ganha-pão de chefes de família, sem amparo jurídico, na base do arbítrio.

E olhem que ainda saiu barato para a classe média brasileira: no Chile, na Argentina, os seus líderes, os líderes das ditaduras a que ela deu suporte, foram execrados publicamente e jogados na cadeia (com atribuição de culpa, julgamento regular e amplo direito de defesa).

Mas para a classe média é inútil todo esse discurso. Para ela, Brasil, Humanidade se resumem apenas a este egocêntrico refrão: "o meu, o seu, o nosso dinheiro"...

De qualquer forma, fica a lição. Ditadura nunca mais!

(Gostaria de frisar, no entanto, que concordo com a premissa de que, se alguém não foi impedido de exercer a sua profissão, e se candidatou à reparação indenizatória por danos econômicos, agiu, na verdade, como um aproveitador. Mas nada de generalizar, como, no total do texto, se acaba fazendo.

Ditadura nunca mais!
(sem revisão gramatical)

Tristão disse...

"O meu, o seu, o nosso dinheiro" é o brado de guerra da classe média, sustentáculo de todos os fascismos. que marcaram de sangue a história do século XX: o português, o espanhol, o italiano, os da Europa Central, o japonês.

E este grito de guerra é inteiramente equivocado, pois "o meu, o seu, o nosso dinheiro" não é meu, nem seu, nem nosso. Era quando estava em nosso bolso, à disposição do nosso arbítrio. Quando se transformou em pagamento de impostos, deixou de ser "meu, seu, nosso" para ser da sociedade. E a sociedade brasileira, através de seu Congresso Nacional, aprovou, por unanimidade, ainda nos tempos de FHC, a Lei 10.559, a Lei da Anistia, que instituiu e regulamentou a indenização por danos econômicos ao patrimônio (a cassação profissional, por exemplo, que atingiu, automática e ostensivamente, professores e aviadores através do AC-77...)de milhares e milhares de brasileiros, jogando milhares de famílias, milhares de crianças na miséria, sem atribuição de culpa, sem julgamento, sem direito de defesa.

Além da reparação desses danos que foram causados à vida e ao patrimônio de centenas de milhares de brasileiros (os cassados e seus familiares), a Lei 10.559 tem ainda um belo efeito pedagógico: conscientizar a classe média de que sai caro mexer no ganha-pão de chefes de família, sem amparo jurídico, na base do arbítrio.

E olhem que ainda saiu barato para a classe média brasileira: no Chile, na Argentina, os seus líderes, os líderes das ditaduras a que ela deu suporte, foram execrados publicamente e jogados na cadeia (com atribuição de culpa, julgamento regular e amplo direito de defesa).

Mas para a classe média é inútil todo esse discurso. Para ela, Brasil, Humanidade se resumem apenas a este egocêntrico refrão: "o meu, o seu, o nosso dinheiro"...

De qualquer forma, fica a lição. Ditadura nunca mais!

(Gostaria de frisar, no entanto, que concordo com a premissa de que, se alguém não foi impedido de exercer a sua profissão, e se candidatou à reparação indenizatória por danos econômicos, agiu, na verdade, como um aproveitador. Mas nada de generalizar, como, no total do texto, se acaba fazendo.

Ditadura nunca mais!
(sem revisão gramatical)

Unknown disse...

Puxa vida sô.
Se eu soubesse dessas indenizações antes, eu teria pedido a mamãe se eu também posso entrar na justiça para pedir idenização:

Pois você acredita que quando eu estava servindo ao Exército, numa ocasão em que eu recebia treinamento em campo para aprender atirar de fuzil, no momento em que eu estava bem posicionado, e na hora que era pra eu disparar o primeiro tiro, o sargento que me dava instrução em vez dele gritar "ATIRA", ele gritou "FOGO". daí, tomei o maior susto.

Tomei o maior susto, pois se o instrutor grita "ATIRA" eu teria atirado, mas ele gritou "FOGO", daí tomei o maior susto e saí correndo porque pensei que fosse um recruta que tinha lá meio esquisito com cara de terrorista, que se chamava LAMARCA que tivesse botado fogo no mundo.

Pois é, tomei um susto danado naquele dia. Mas também só foi isso de anormal, embora já é o bastante pra eu pedir e ganhar uma idenização. garanto.

Mas a minha mãe disse pra eu deixar isso pra lá.

Ernesto Kill disse...

Tristão,

pra vc que disse que não quer ditadura nunca mais, fique sabendo: Está vindo aí a DITADURA DO LULA, IGUAL A DO FIDEL CASTRO.

prefiro a Moralidade Militar, aquela de 1964 a 1985, do que a DITADURA DO FIDEL CASTRO E A DO LULA QUE ESTÁ CHEGANDO. Lembra da venezuela?

Pois é , abra o ôlho hem. vem aí a ditadura que vc tanto teme.

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