TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os pedagógicos ensinos do nada para o ninguém!



A Professora da UEM, Ivana Veraldo, escreve no Blog do RIGON, hoje, (ver AQUI) sobre a educação para o trânsito nas escolas municipais da Má - ringa. Esse tema transversal sugerido pelo MEC faz água entre os hipócritas de plantão. Por que digo isso? Lá vai:


- Educar crianças para o trânsito faz parte da boçal ideia que os carros são a coisa mais importante da sociedade. Não são. São excrescência capitalista. Na Má-ringa temos quase 1 carro por habitante. Andaríamos melhor a cavalo do que de carro.



- Educamos as crianças para SEREM OPRIMIDAS por uma parcela ínfima da sociedade. Quem dirige tem carro, quem tem carro pode comprá-lo. Então, educamos crianças para atender a parcela que tem carro, que é a menor da cidade. E os que andam de ônibus? De bicicleta? A pé? Qual educação damos e temos da ADMINISTRAÇÃO quando andamos de bicicleta pela Má-ringa? NENHUMA! De minha casa à Universidade de bicicleta - quatro quadras - fui quase atropelada três vezes. Para quem vou reclamar? Pro Papa, certamente. Quem educa os usuários de carro?



- Educar para o trânsito da maneira como fazemos é uma estratégia esperta de empreendedores privados que nada entendem de educação, de pedagogia, para ganhar algumas pratas da administração pública. Há um mundo de consultores, de pequenos empreendedores educacionais que ganham moedas ensinando porcaria para as crianças. E pobres crianças, têm aulas chatas com chatos de plantão. O mundo, em breve, será dos CHATOS! E... espertos!


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Educação para o Trânsito nas escolas municipais
A partir do segundo semestre a “educação para o trânsito” começará a ser abordada nas escolas municipais de Maringá. O projeto é da Secretaria de Transportes (Setran) e foi acatado pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc). Uma empresa privada será contratada para ministrar as aulas. O tema não será tratado em uma disciplina curricular, mas sim como um “Tema Transversal”. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB-1997) previa esse tipo de ação. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs – também de 1997) definiram cinco t emas transversais: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, orientação sexual e saúde. O trânsito foi sugerido pelo MEC como “tema local”, a ser trabalhado se houver necessidade de acordo com a realidade local. Suponho que a Secretária de Educação tenha aceitado o projeto da Setran após análise da sua pertinência bem como da sua adaptabilidade à rotina pedagógica das escolas.

Ivana Veraldo

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