TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011





Neste site aqui a manchete é que os estudantes não deixaram o PM entrar. Entrar na reitoria para quê? EITa manchetinha de patrão! Eita soberba de brejo! Não foi bem assim. Eu estava lá. Filmei tudo e fotografei e conversei com o PM. Este PM queria me levar presa. Foi chamado pelo guarda/ segurança da Universidade que deu choque em um dos alunos. Este mesmo segurança da UEM da Universidade trouxe um PM e nós contamos a ele que nós levamos o choque. Como o guarda ia entrar na reitoria sozinho como quer a manchete do site? Por que os estudantes interpelaram o PM? EStávamos conversando com o PM no calor da hora. e deposi para os jornalistas que não sabem:

Só entra polícia em uma Universidade se o governador autorizar. Ou o reitor solicitar ao governador. Como o segurança (de camisa azul e colete da UEM) que estava com um DADOR de choque pôde chamar um PM? Por que isso aconteceu? Quem permitiu a esse segurança tamanha insensatez? Pode usar choque contra alunos? Isso é legal? Ele foi filmado, felizmente.

Por que o reitor não desceu para falar com os alunos? Não pode alegar medo. Um reitor está à altura de seu cargo e deve ser respeitado pelos seus pares. Não descendo para falar com os alunos pode incitar mais revolta.

Soube pela professora Fatima (que me ligou agora a noite) que um assessor da reitoria (algo como assessor de assuntos estudantis, é estranho isso, não?) afirma que os alunos fazem isso porque haverá eleições o ano que vem. Não entendi. Que eleições? Eleições na UEM não teremos. Eleições municipais? Mas o que tem essas eleições com as reivinidicações dos estudantes? Quais são: moradia para estudantes; mudança do restaurante em termos de atendimento. Hoje as filas são enormes no RU porque aumentou o número de cursos, o número de prédios, de pós graduação e os serviços precisam corresponder ao aumento de pessoas que estão na Universidade.

ENFIM, estive lá para ver, filmar uma manifestação que julgo procedente. Temo que haja perseguições (inquéritos, inquéritos e mais inquéritos) contra os alunos, uma estratégia com inúmeros adeptos.

Medo não pode ser a justificativa para não atender aos estudantes.

Um cargo de governador, de reitor, de autoridade tem que ser exercido. São os ossos do Ofício. Uma vez que ganhamos as eleições para o cargo, que temos um mandato, que queremos o bem público esse tipo de sofrimento acontece. Mas nosso reitor, certamente, saberá reconhecer que os estudantes o admiram e querem apenas negociar. Sei que o reitor reconhecerá a manifestação dos estudantes como legítima, conversará com eles e não irá abrir nenhum processo administrativo para puni-los. Confio na sabedoria de

nosso reitor.

Um comentário:

Antonio disse...

Parabéns pela sua postura, Marta Bellini! a UEM carece de professores como você, que estão, acima de tudo, do lado da educação, numa perspectiva ampla.

Braziu!

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