TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Fique perplexoooo



Deu no NOBLAT. Entrevista da VEJA. Vale a pena reprisar para conhecer a ELITE política dos trópicos brasileiros...

Brigas, traições, inveja, dinheiro e macumba... A ex-primeira-dama Rosane Collor conta pela primeira vez os bastidores de uma das mais corruptas presidências da história
Seguem alguns trechos da entrevista exclusiva concedida ao repórter Alexandre Oltramari:



Veja – A senhora disse que o presidente era muito ciumento. Ele a agrediu fisicamente alguma vez?
Rosane – Não, mas já quebrou uma mesa de madeira após uma discussão. Às vezes nem era só por ciúme. Ele tinha muita raiva do que saía na imprensa. Quando soube que VEJA publicaria a matéria com as denúncias do Pedro Collor, ele deu murros na parede e derrubou tudo o que havia sobre a sua mesa de trabalho. Disse todos os palavrões possíveis. Falou que iria se vingar e que o Pedro pagaria por aquilo.

Veja – Collor sempre se declarou um católico praticante. Mas eram fortes os rumores de que ele freqüentava terreiros de macumba. Isso chegou a acontecer?
Rosane – Aconteceu. Eu e Fernando de fato participamos de trabalhos espirituais. Alguns chegaram a ocorrer na Casa da Dinda, mas eu não gostava muito. Pedi para acabar com isso lá em casa. Aí os trabalhos começaram a ser feitos numa casa vizinha, cedida por um amigo.

NÃO É POSSÍVEL!!!!!!!!!!!! PUTZ, QUE ELITE!

Veja – Com que freqüência isso ocorria?
Rosane – Não lembro. Mas recordo que isso se intensificou no último ano de governo, quando começamos a ter mais dificuldades em Brasília.

Veja – Havia sacrifício de animais?
Rosane – Sim.

NÃO! NÃO É POSSÍVEL!
Veja – O presidente participava?


Rosane – Sim. Mas era uma coisa horrível. Nem gosto de lembrar.

Veja – A senhora chegou a freqüentar essa casa?

Rosane – Fui lá algumas vezes. Eu não gostava de assistir ao sacrifício de animais. Passava mal sempre que via sangue.

Veja – Como vocês faziam para freqüentar esses cultos sem chamar atenção?
Rosane – Era sempre de madrugada.

Veja – Qual era o objetivo desses rituais?


Rosane – Fernando pedia proteção. Pedia que todo mal que alguém lhe desejasse voltasse para a pessoa que o estava amaldiçoando.

Veja – O presidente tinha mania de perseguição?

Rosane – Ele achava que sempre havia alguém querendo prejudicá-lo. Tinha muita raiva da imprensa.


SÓ ELLE?

Veja – É verdade que o presidente era usuário de drogas?
Rosane – Ele nunca fez nada na minha frente. Mas houve uma época em que todo mundo só falava disso. Até as minhas amigas começaram a me perguntar. Fernando apresentava alterações de humor muito bruscas. Às vezes, quando ficava bravo, ele dava socos e batia com a cabeça na parede. Uma vez ele quebrou a porta da casa da mãe por causa de um acesso de raiva. Passei a ficar desconfiada. Perguntei-lhe algumas vezes se usava drogas. Ele sempre me disse que não. Como ele gostava muito de beber, achei que poderia ser efeito da bebida.


QUE RESPOSTA!
Veja – Qual era, afinal, a relação entre Collor e Paulo César Farias, o PC Farias?

Rosane – Paulo César era homem de confiança do Fernando. Era ele quem cuidava de todas as questões financeiras. Ninguém entrega a tarefa de arrecadar dinheiro para sua campanha a alguém em quem não confia. Mas isso não significa que ele vivia na minha casa. Não convivíamos. Era uma relação profissional.

PROFISSIONAL.....hummmm

Veja – Collor sempre garantiu que nunca mais voltou a ver o tesoureiro PC Farias depois de tomar posse como presidente. Isso é verdade?


Rosane – Ele e Paulo César tomaram café-da-manhã juntos algumas vezes na Casa da Dinda depois da posse. Também se encontraram várias vezes fora dali.

Veja – Durante o governo Collor, uma frase de PC Farias que ficou famosa dizia o seguinte: "Madame está gastando demais". Quando a senhora descobriu que PC Farias pagava despesas pessoais da senhora e de sua família?

Rosane – Fiquei sabendo disso pelo noticiário. Eu não sabia nem o que era fantasma. É muito difícil saber que até o seu dentista é pago por outra pessoa. Fernando me dizia que nada do que estavam falando era verdade. Tudo o que eu queria o meu marido me dava. Para mim, até então, o dinheiro era dele. Ele era muito fechado sobre a relação que mantinha com o Paulo César.

Veja – A senhora acha que Collor errou ao receber dinheiro de PC Farias?

Rosane – Eu nunca soube exatamente que tipo de acordo regulava as relações financeiras entre Fernando e Paulo César.

que ingenuidade!

Veja – A senhora, então, achava que o presidente era um homem muito rico?

Rosane – Sempre achei que o Fernando fosse rico. Quando moramos em Miami, ele me deu um Porsche de presente. Tínhamos uns dez cartões de crédito. Também guardávamos dinheiro em um cofre da casa. Quando voltamos ao Brasil, continuamos vivendo maravilhosamente bem. A minha mesada era de 40 000 reais. Passávamos o réveillon em Angra dos Reis com ilha alugada, com segurança, mordomo e até helicóptero. Também costumávamos esquiar em Aspen. Com a nossa separação, em 2005, descobri que Fernando tem uma renda mensal declarada de 25 800 reais.

AI! MEUS SAIS!

Veja – Entre o impeachment, em 1992, e a sua eleição para o Senado, no ano passado, o ex-presidente praticamente não trabalhou. Como ele bancava seus gastos pessoais com uma renda de 25 800 reais?



Rosane – Não posso falar sobre isso

Um comentário:

Fábio Mayer disse...

Uma síntese do Brasil. Só isso.

Braziu!

Braziu!

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