TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

domingo, 25 de maio de 2008

Frase hipócrita de um analfabeto ecológico

(não tenho o crédito da foto)
Quer seja em Mato Grosso, São Paulo ou Rio Grande do Sul, não se faz agricultura ou pecuária sem retirar a floresta. Essa é a grande verdade.”
Blairo Maggi, governador do Mato Grosso e o maior produtor de soja do mundo

2 comentários:

Fábio Mayer disse...

Se o Brasil trocar a pecuária de campo pela de confinamento, sobra terras para produzir etanol e alimentos. O problema é que usa-se a terra devastada como moeda especulativa e o agricultor nacional, de regra, não conhece nem busca conhecer tecnicas de preservação do solo, ele prefere deixar a terra improdutiva e davastar mais florestas para lucrar com o tráfico de madeira.

Roberto Mello disse...

Como os europeus e americanos que já desmataram suas florestas, já mataram seus silvicolas(ou os transformaram em cidadãos imputáveis),os urbanóides do Brasil, do sul maravilha entre outros(tem os da calçada de Copacabana,Leblon e Ipanema como o novo ministro), sem conhecimento de causa, costumam exigir dos outros o que não puderam ou não exigem a respeito no seu próprio local de morada. Costumam acusar o paranaense Blairo Maggi(nada tenho com ele, não sou procurador dele, e nem o estou defendendo, porque acredite em natureza devastada)de desmatador das terras onde planta, de ser responsável por desmatar a Amazonia. Para ser isento, é necessário no entanto, que se saiba, que, como ele, que é em verdade, um dos maiores plantadores de soja de Mato Grosso, ninguém plantou soja diretamente na floresta. A soja tem sido plantada no cerrado. Todavia, o processo civilizatório, ou como queira, devastador dos eco-sistemas do imenso território de Mato Grosso(de 903.386km2- para ter uma idéia o Paraná tem só 199.281km2) começou com plantio de arroz, logo depois de iniciar-se a derrubada do cerrado. E depois houve a substituição do arroz na década de 70/80, pelas pastagens para o gado. Só recentemente, na metade dos anos 80 é que veio o soja, o milho e o algodão já nos anos 90,chegaram na zona de transição(sub amazonica), encontrando-a já desmatada pelos madeireiros,e pela pecuária. O Gov.Blairo Maggi tem sido acusado injustamente de desmatador da Amazonia, quando a totalidade conhecida das Terras dele, estão abaixo de Sapezal, que fica no Planalto Central Brasileiro, a rigor, nem se encontra na zona de transição, portanto não planta nem perto da Amazonia Legal ou que seja, nem mesmo no Eco sistema amazonico. É lógico que as terras em que planta, as próprias ou arrendadas,um dia foram desmatadas, e em especial na região de Sapezal,(cidade que foi colonizada por ele),sendo que ele, como outros plantadores, a maioria deles oriundos do Paraná, e os demais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, tiveram que desmatar(cerrado,baixo,médio e alto) para algum plantio. Mas agora, dra., diga onde está a mata Atlântica da sua região,dra.,onde está a araucária angustifolia, a canela imbuia do paraná, a peroba, etc.etc.etc. Porque a senhora não aproveita o seu blog, que é espirituoso e interessante,e conclama todos nossos conterraneos,(os daí e os daqui que a lêm)para fazerem um tour de force na recuperação do simbolo do Paraná, o pinheiro araucária. ou deixar as matas ciliares como determina a lei. Eu já lancei um repto assim, em uma ocasião,ao tempo em que Rafael Greca era prefeito de Curitiba. Escrevi a ele, para que fizesse uma campanha de reflorestamento da araucária e da imbuia, nos terrenos próprios estatais(da união,estado e municipios), nos campi das universidades, nas sedes das instituições governamentais, para que ao menos, agindo exemplarmente, pudesse influir na opinião pública, fazendo-a atuar individual e coletivamente no sentido de recuperar ao menos uma parte que fosse da floresta paranista. Esta floresta que um dia cobriu os chamados campos gerais. Não tem cinismo na afirmação do Blairo! O que ele falou é a pura verdade. O Brasil ao tempo dos descobridores, derrubava os troncos para exportar tintura do pau brasil.Depois para deixar mais longe a floresta em que se escondiam os indios, a deerrubava também. Depois para plantar cana de açucar e fumo, depois o café, o cacau, feijão, arroz, batata, amendoim, e enfim, etc etc etc. Pouco se plantou nos campos gerais do nosso estado, que hoje é verde só na bandeira, e nas culturas homogeneas, mas não nas arvores magestosas que derrubamos e enviamos para a Europa e para os Estados Unidos.Os mesmos que nos criticam hoje. E os paranaenses urbanos como a sra., que hoje reprovam o conterraneo Blairo Maggi, apenas devido ao seu sucesso, tiveram em seus pais os desbravadores pioneiros da saga do Norte do Paraná, principalmente nesse região, do Patrimonio Três Bocas, da gleba Londrina, Ibiporã, Nova Dantzig(Cambé),Lovat(Rolândia), Arapongas, Astorga, Apucarana e Maringá e tantas outras cidades que meteoricamente graças ao café. Essa cultura tomou lugar de uma espécie de mata que era similar a atlântica, que os migrantes brasileiros(paulistas, mineiros e nordestinos),os imigrantes italianos(como seus avós), os alemães, os japoneses(aliás o primeiro comprador foi um,Mitsui Ohara em dez.de 1929), portugueses(os carpinteiros das casas que todos moravam),os espanhóis e um gente de toda parte do mundo, derrubaram a golpes de machado,a ponto, da sra.não se lembrar ou não ter chegado a ver(eu vi), troncos de peroba, que era madeira menos nobre, deixados à margem das estradas, para quem quisesse pegar, porque não valiam nada. E isso, até 1974/75, ao menos lá pros lados de Cianorte até Umuarama. Não fale como os europeus chamando as pessoas de cínicas. Não são! O que ele, Blairo afirmou é a mais pura verdade. Todos os estados para serem grandes plantadores,um dia derrubaram suas florestas. O Paraná hoje tem menos de 10% de sua cobertura vegetal original, Santa Catarina, nem isso tem. A Araucaria que toldava o sol, quae não existe mais. Ao menos o Paraná ainda a preservou um pouco melhor. Mas o Rio Grande do Sul somente na região serrana de Caxias mantem alguma coisa. São Paulo e Minas, somente em pequenos grotões de serra ainda existe alguma araucária,(Campos do Jordão e Atibaia; Monte Verde e Monte Sião). Não quer dizer que devemos fazer o mesmo. Mas cerrados não são florestas! São as savanas sulamericanas, entremeadas de vegetação de segundo nível, e arvores xerofitas, que pela aridez do solo e pela estiagem prolongada do clima, entortam-se com seus troncos lenhosos, mas não formam uma floresta umida fechada de porte. Penso que um pouco mais de conhecimento sobre o MatoGrosso, não lhe faria mal. Abraço

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