TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Estou retornando a Maringá...


... com saudade de Maringá... saudade do Balestra, Rigon, Inconformado, Andye, Abiose, Elias....

Carnaval...


Do Blog do Professor Roberto Romano

CELSO LUNGARETTI
FESTA DA IGUALDADE, DA LOUCURA E DO PRAZERA origem do carnaval perde-se na poeira dos tempos. Há quem tente remontá-la ao culto agrário praticado por povos que existiram 10 mil anos antes de Cristo: homens e mulheres mascarados, com corpos pintados e cobertos de peles ou plumas, saíam em bandos e invadiam as casas, fazendo terríveis algazarras.Outros autores lembram as festas alegres do paganismo, como a de Ísis e a do Boi Ápis, entre os egípcios, e as bacanais, lupercais e saturnais dos romanos.Suetônio, historiador da Roma antiga, refere-se às saturnais como „desenfreada libertinagem, cínica palhaçada". E diz que, durante esse período „todos pareciam enlouquecer‰. Armavam-se grandes mesas à frente das casas para senhores e escravos comerem à vontade, sem distinções. E os escravos tinham o direito de dizer verdades a seus donos, ridicularizá-los, fazer o que quisessem.A componente libidinosa do carnaval é inegável em todos os textos antigos. Sabe-se, p. ex., que o termo carnaval deriva do latim carrum novalis, deignação de um tipo de carro alegórico da Grécia e Roma antigas. Dezenas de pessoas mascaradas caminhavam a seu lado e ele trazia no bojo „mulheres nuas e homens que cantavam canções impudicas". A Idade Média, com a rígida tutela religiosa sobre a vida social, não poderia trazer acréscimos significativos ao carnaval. Mas, pelo menos, não conseguiu extinguir esses festejos, que continuaram existindo como um contraponto à monótona existência dos feudos.Contam alguns textos, inclusive, que os padres, depois de pregarem em vão contra o carnaval, acabavam convidando os fiéis a concentrarem as comemorações na praça da igreja, para que tal logradouro não ficasse desvalorizado... A Renascença viria libertar os europeus da sensação de culpa que a religião procurava insistentemente associar ao prazer e à alegria. Os distantes e etéreos paraísos prometidos nos púlpitos, bem como as dantescas descrições do inferno que esperava os pecadores, tornaram-se insuficientes para afastar o povo da folia. A grande festa pagã renascia em todo o seu esplendor. O medonho entrudo português ˆ Para nós interessa, sobretudo, o carnaval português, conhecido como entrudo. Até fins do século 19, o nosso carnaval teria as mesmas características do „medonho entrudo português, porco e brutal", a que se refere uma historiadora, assim descrevendo-o: „pelas ruas de Lisboa, generalizava-se uma verdadeira luta em que as armas eram os ovos de gema, ou suas cascas contendo farinha ou gesso, cartuchos de pó de goma, cabaças de cera com águas de cheiro, tremoços, tubos de vidro ou de cartão para soprar com violência, milho e feijão que se despejam aos alqueires sobre as cabeças dos transeuntes..."A pesquisadora Eneida, em sua História do Carnaval Carioca, relaciona diversos casos para comprovar que, a exemplo do que ocorria na Roma de Suetônio, o carnaval aqui também se constituía no único período em que os escravos desfrutavam de uma certa liberdade. E conclui: „Parece que uma das características do carnaval é dar aos escravos de qualquer época o direito de criticar e zombar de seus senhores".Os limites da democracia, entretanto, sempre foram muito exíguos no Brasil, então houve também medidas caracteristicamente discricionárias. Em 1857, o chefe de polícia do Rio de Janeiro lançou um edital proibindo „o jogo do entrudo dentro do município. Qualquer pessoa que o jogar incorrerá na pena de 4$ a 12$ e não tendo com que satisfazer, sofrerá oito dias de cadeia, caso o seu senhor não o mande castigar no calabouço com cem açoites". Ou seja, multa para os brancos proprietários, xilindró e chicotadas para os escravos. A relatividade vem de longe... A agressividade igualmente se evidencia em todos os textos da época. Sabe-se, p. ex., que o único objeto de divertimento do carnaval brasileiro era o limão de cheiro, uma imitação de laranja, com invólucro de cera e água fétida por dentro.O pintor e engenheiro Jean-Baptiste Debret, que aqui veio com a Missão Artística Francesa em 1818, ficou estarrecido com a selvageria explícita: „Vi jovens negociantes ingleses passearem, com orgulho e arrogância, acompanhados por um negro vendedor de limões cujo tabuleiro esvaziavam pouco a pouco, jogando os limões às ventas de pessoas que nem sequer conheciam".Episódios deste tipo o marcaram tanto que um de seus desenhos mais famosos, Cena de Carnaval, mostra uma negra atacada na rua por um crioulo de cartola, que lhe esfrega no rosto um bocado de goma, enquanto o outro negro ensopa o primeiro com água de uma longa seringa.Apenas no final daquele século a agressividade foi se atenuando e as bisnagas passaram a conter, ao invés de água suja, líquidos menos repugnantes, como vinagre, groselha e vinho; idem os limões de cheiro, cujas águas fétidas e até urina foram trocadas por inofensivos perfumes.Zé Pereira! Bum, bum, bum! ˆ O personagem mais característico do carnaval brasileiro surgiu em meados do século 19 e logo se tornou uma instituição popular. Trata-se do Zé Pereira, calcado na figura do sapateiro José Nogueira de Azevedo Pereira.Português de nascimento, ele um dia entretinha-se com outros patrícios, recordando as romarias, estúrdias e estrondos da pátria distante. A saudade era tanta que eles resolveram sair à rua, ao som de zabumbas e tambores alugados às pressas, para fazer uma passeata pela cidade.Foi um enorme sucesso, logo copiado por dezenas de grupos semelhantes, fazendo com que o Zé Pereira se transformasse num personagem mística, identificado com o próprio carnaval („E viva o Zé Pereira/ Pois que a ninguém faz mal/ E viva a bebedeira/ Nos dias de carnaval").Para a historiadora Eneida, o Zé Pereira „foi essencialmente o carnaval do pobre. Tão fácil, no meio da miséria reinante, sair à rua com bumbos e tambores, uma camisa qualquer, uma calça de qualquer espécie e fazer barulho, alegrar com um ritmo efusivo as ruas e os bairros!".Seu desaparecimento, no começo do século passado, é indício de que o carnaval perdia espontaneidade, tornando-se festa opulenta e regulamentada, sem espaço para os improvisos populares. Mas, a alma do Zé Pereira sobrevive nos blocos dos sujos, que insistem em se formar sem ensaios e mensalidades, para existir num momento e viver intensamente esse momento, na melhor tradição do carnaval.Samba e umbigada ˆ Até o início do século passado samba e carnaval tiveram trajetórias distintas, que foram convergindo no sentido de uma perfeita complementação.O samba remonta à chegada no Brasil de escravos negros, que logo foram introduzindo seus ritmos, danças, cantigas, costumes e crenças. Assim, após o trabalho exaustivo (ou nos raros dias de folga), eles dançavam e batucavam com seus instrumentos rudes, nos terrenos das fazendas, engenhos e canaviais. Alegria sofrida, ritmo de quem esforçava-se por esquecer a tristeza, as privações e os maus tratos.O batuque tipicamente africano foi caindo em desuso com o desaparecimento dos nativos daquele continente. Uma variação abrasileirada espalhou-se por todo o País, já com a denominação de samba. E, na zona rural, o encontro de culturas deu origem a uma derivação pitoresca, os chamados sambas sertanejos, em que homens e mulheres participavam da roda cantando em coro, ao som de instrumentos de percussão e da viola de arame.Segundo um cronista da época, „os dançadores formam roda e, ao compasso de uma viola, move-se o dançador do centro, avança e bate com a barriga de outro da roda, uma pessoa de outro sexo. Não se pode imaginar uma dança mais lasciva do que esta, razão por que tem muitos inimigos, principalmente entre os padres". Lenço no pescoço ˆ A fase heróica do samba foi a da pernada carioca, diversão a que se entregavam os remanescentes dos inúmeros grupos de capoeiristas existentes no Rio de Janeiro em fins do século 19. Tratava-se de uma batucada braba, na base da pernada e cabeçada, regada com doses cavalares de cachaça („Samba de negro/ Não se pode frequentá/ Só tem cachaça/ Pra gente se embriagá").Os conflitos eram corriqueiros e a presença da polícia, também, dando origem a verdadeiras batalhas campais, em que instrumentos musicais serviam como armas e algumas cabeças acabavam sempre rachadas („Tava num samba/ Lá no Sarguero/ Veio a polícia/ Me jogou no tintureiro").O samba era tido como coisa de pretos, malandros e marginais. A posse de um violão ou qualquer outro instrumento de samba bastava como prova de que o indivíduo era vadio e merecia ser preso. E a brutalidade da polícia tinha resposta à altura por parte dos bambas. Mortes ocorriam de lado a lado.Foi a época do tipo celebrizado por Wilson Batista, com seu andar gingado, chapéu tombado, olhar dormente, fala cheia de gírias, lenço de seda no pescoço (para proteger-se das navalhadas), camisa listrada, calças largas (boca-de-sino) ou balão (bombacha) caídas sobre os sapatos de bico fino com salto carrapeta (mais tarde, tamancos) e, evidentemente, a inseparável navalha.Os versos do sambista da Lapa o descreve admiravelmente: „Meu chapéu de lado/ Tamanco arrastando/ Lenço no pescoço/ Navalha no bolso/ Eu passo gingando/ Provoco desafio/ Eu tenho orgulho de ser vadio".Trata-se de uma figura que, como o verdadeiro carnaval, sairia de cena entre as décadas de 1930 e 1940.O Pinto e os índios ˆ O carnaval era uma pedra no sapato dos autoritários de todos os matizes. Os chefes de polícia, desde meados do século 19, lançaram uma interminável série de editais, ora proibindo, ora regulamentando os festejos.No carnaval carioca de 1888, entre as muitas determinações draconianas, figurava a de que, „sem a autorização do Chefe de Polícia, não podem aparecer críticas, principalmente ao Governo".Episódios anedóticos ocorreram aos montes. Um delegado carioca chamado Alfredo Pinto, p. ex., notabilizou-se pela perseguição aos foliões. Em 1909, tentou proibir as passeatas e o Zé Pereira, sendo obrigado a voltar atrás por causa dos protestos da população e da imprensa. Furioso, voltou à carga proibindo as fantasias de índio, sob a alegação de que os tacapes poderiam ser utilizados como armas. Os blocos contra-atacaram com refrões provocativos que difundiram por toda a cidade, tipo „Eu vou beber/ Eu vou me embriagar/ Eu vou sair de índio/ Pra polícia me pegar". Em outros, houve até alusões picarescas ao sobrenome do delegado...Domesticação e turistização ˆ Nem a polícia do terrível Filinto Müller, durante a ditadura getulista, conseguiu pôr fim aos festejos de Momo. De repente, entretanto, o povo perdeu seu carnaval, que virou um próspero negócio para as escolas de samba e foi alçado a item prioritário da promoção do turismo.Comemorações rigorosamente planejadas substituíram as iniciativas espontâneas do povão. Os foliões se tornaram passivos espectadores dos suntuosos e multicoloridos desfiles. Sambistas passaram a competir encarniçadamente por classificações espúrias.Enfim, a festa do congraçamento cedeu lugar à disputa calculista. O que a polícia não conseguiu com seus cassetetes, conseguiram os negociantes com seus talões de cheque. Como explicar essa transição negativa? Dizer que, com a industrialização, fecharam-se os espaços para a desordem remanescente da sociedade rural? Que o carnaval morreu ao se institucionalizar? Que nosso povo já não tem humor nem revolta? Explicações podem ser alinhavadas às dezenas. Mas, nenhuma servirá como consolo. O certo é que uma genuína explosão de vida se tornou ritual de repetição. E o povo se conformou em não inventar mais seus festejos nem improvisar seus itinerários, recebendo como contrapartida lugares confortáveis nas arquibancadas dos sambódromos e o direito à licenciosidade em salões sufocantes.Enfim, foi expulso das ruas e não se dispõe mais a lutar mais por elas. Obs: escrevi este texto em 1980, para a edição de carnaval de uma revista masculina, assinando-o com o pseudônimo de André Mauro. Por considerá-lo ainda atual, decidi manter a redação original. Alguns trechos dispensáveis foram deletados.

Queimando noço dinheiro

Paixão

Sponholz


Da internet no Blog do Solda

Do Blog do Solda
Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos.
Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto. Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.
Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa.
Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício.O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.
Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Analfabetismo ecológico e suas consequências

Lezio

FRASE DO DIA (cap-tirado do Blog do Noblat)
“Você vai no médico detectar que você está com um tumorzinho aqui, ao invés de fazer biópsia e saber como você vai tratar, já saiu dizendo que estava com câncer.”


Lula, ao criticar a forma como o Ministério do Meio Ambiente anunciou o aumento da devastação da Amazônia

Çentados no noço país....

A elite econômica senta no Brasil....
Dálcio

Crédito ou débito?



Lane

Coceirinha...

Frase do dia: "Uma coceirinha de nada e todos pensam que é uma doença..." Lula

Devastação da noça moral.....



João Bosco

Será mesmo que o presimente está preocupado?

Crédito ou débito?

Solda


Bem que meu pai dizia: quem nunca comeu mel, quando come se lambuza!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Matadores....


Empresários do "bem"



Pelicano e Dalcio

Sponholz


Acorda, tia Dilma Roussef



Amorim

Os empresários do "bem"


Má-ringa, na Ama-zona, na Má-Porto Ferreira...


Amâncio

Tá acabando....


Ama-zona


Amazônia em chamas...


Tô em Porto Ferreira


Caros e queridos leitores,


Estou na Má-Porto Ferreira, SP. O que tem de bom é que algumas coisas estão em pé aqui. Ou quase. Fui ver minha escola primária, Escola Estadual Sud Mennucci. Está caindo. Pintaram, mas não reformaram. É a educação no Brasil. Prédios históricos nem aqui, nem na Má-ringa. Aqui a cidade tem uma prefeiotura petista. Porém, a coisa tá .... Depois conto aos meus amigos jornalistas. Quem sabe consigo mais detalhes .... Aqui sou sobrinha de jornalista, ou melhor, dono de jornal... Daí que a gente também tem fonte.

Na foto meu pai, Octávio. Está em algum lugar em Alhures do Sul, como diz o Solda.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Tô K tÔ!


Recebi também o Prêmio do Norberto Silveira do Blog A caverna do Morcego, Brasília. Obrigada Norberto!

Que honra, Mario!


Recebi do Mario, BLOG PANORAMA. Muita honra!
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Prêmio-Meme O blog Caverna Zero enviou esse Meme-Prêmio para nosso blog Panorama. Agradeço pela honrosa indicação.


Devo agora fazer a indicação de outros cinco blogs e estes deverão, cada um, indicar outros cinco, citando o blog do qual recebeu o prêmio. Recordo pelo menos uns vinte blogs, todos muito bons. No entanto, estamos limitados a cinco. Seguem:
Blog de Itapeva
São blogs nota dez!
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Ainda hoje farei as 5 novas indicações!

Lenin e os petistas....

Não sei a fonte. Sorry.

Governa-dor


do BLOG do Rigon

Expressão do arrependimento
Duas notas da coluna Etcetera do jornal O Estado do Paraná:

Despirocada coletiva

Excepcionalmente hoje, demos folga ao chargista. Ocorre que, por mais que ele se esforçasse, certamente não conseguiria retratar com tamanha perfeição o ridículo dessa foto. São secretários e auxiliares do governo que, por "livre e espontânea vontade", se postaram em frente ao chefe para prestar-lhe solidariedade contra uma censura que não existe. É surreal! A turma, acostumada a bater palminhas nas reuniões da escolinha e a levar espinafradas em público, engoliu mais um sapo e assinou uma nota apaixonada de apoio ao patrão. É o famoso vale tudo para garantir a permanência nos cargos.

Madalenas arrependidas

Já os petistas Ênio Verri, do Planejamento, e Walter Bianchini, da Agricultura, são a perfeita expressão do arrependimento. Para eles, o estágio na administração é de resultado político arrasador, pois ambos são tidos como homens de diálogo. No PT, há quem apele para que os dois pulem do barco. O quanto antes.

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Comentário: como eu já escrevi ao Rigon, só compreendo isso relendo o livro de Etienne de La Boetie, O discurso de Servidão Voluntária. Deve ser de 1580, mas é tão visível quando olho a foto!

Na M´-ringa

Lesma procura outra cidade. Na Má-ringa cortam todas as árvores. Falta até capim.

Futuro


La pinãta brasilena

Desenho de Aliedo, Carnaval
Uma estrela vermelha no jardim Demétrio Magnoli do BLOG de ROBERTO ROMANO Leia o comentário do Professor.


Na América hispânica, a piñata é um boneco artesanal de papel, recheado de doces. Em ocasiões festivas, as crianças rompem a piñata a pauladas, apropriando-se do máximo de guloseimas que conseguirem capturar.

A Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) tomou o poder na Nicarágua em 1979, derrubando a ditadura de Anastácio Somoza. As propriedades do clã do ditador foram transferidas para o Estado e os dirigentes sandinistas passaram a viver em mansões que pertenceram aos Somozas.

Dez anos e uma guerra civil depois, a FSLN viu-se obrigada a promover eleições, que perdeu. Dias antes da entrega do poder, os sandinistas passaram um decreto, alcunhado como Lei da Piñata, pelo qual as mansões se converteram em propriedade privada de seus ocupantes.

Daniel Ortega, o presidente sandinista, tornou-se proprietário de sete imóveis. Tomás Borge e Bayardo Arce, altos dirigentes da FSLN, também participaram da divisão do butim.

Depois daquele ato, os sandinistas aliaram-se aos antigos somozistas, tanto na política quanto nos negócios.

No ano em que se dissolvia a guerra fria, a piñata sandinista descortinou hipóteses insuspeitadas de articulação entre o Estado, a riqueza privada e os dirigentes de esquerda.

A Nicarágua é um país muito mais simples que o Brasil, mas o paradigma estabelecido por Ortega inspira o lulo-petismo na sua trajetória de associação com a ’burguesia nacional’.

A aquisição da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (ex-Telemar) é um desenvolvimento estratégico da piñata lulo-petista. A Oi é controlada pelos grupos Andrade Gutierrez, de Sérgio Andrade, e La Fonte, de Carlos Jereissati.

A antiga Telemar financiou a fundo perdido a Gamecorp, empresa de Fábio Luiz Lula da Silva. A Andrade Gutierrez desempenhou, nas eleições de 2006, o papel de maior doador de campanha do pai famoso do empresário Fábio Luiz.

No desenho da aquisição da BrT, o BNDES desviará recursos públicos para formar a maior parte do capital necessário à transferência patrimonial. A operação criará um quase-monopólio, o que contraria as regras das concessões de telecomunicações. Ela só poderá consumar-se mediante uma canetada de papai Lula, mudando o Plano Geral de Outorgas.

A figura da prevaricação descreve o crime de funcionário público que, contrariando a lei, pratica ou deixa de praticar ato de ofício a fim de satisfazer interesse pessoal.

Compete aos juristas decidir se a alteração casuística das regras para favorecer a concretização de um negócio específico deve ser tipificada como prevaricação.

Como o Brasil não é a Nicarágua, a piñata de Lula depende da fabricação de um artefato ideológico nacionalista. Aristóteles dos Santos, sindicalista petista que ocupa o cargo de ouvidor da Anatel, divulgou um relatório ’técnico’ no qual aplaude a hipótese de instituição de uma grande empresa nacional de telecomunicações capaz de competir com os grupos internacionais do setor.

Encarregado de zelar pelos interesses dos usuários e pelas regras de concessão, o ouvidor avaliza um negócio cuja legalidade depende da mudança nas regras destinadas a proteger a concorrência, que é um interesse público.

Samuel Johnson (1709-1784) classificou o patriotismo como ’o refúgio derradeiro dos canalhas’. Enquanto evolui o bloco carnavalesco do álibi patriótico, Carlos Jereissati e Sérgio Andrade entoam o Hino Nacional diante do altar dos juros subsidiados do BNDES.

Na hora da sua inesperada derrota parcial, no primeiro turno das últimas eleições presidenciais, o lulo-petismo agarrou-se, como a bóia de salvação, ao expediente de denunciar um suposto programa privatizante do candidato de oposição.

Geraldo Alckmin esquivou-se da obrigação de desnudar o sentido regressivo do discurso eleitoral estatista, preferindo erguer uma patética bandeira de rendição, na forma de logotipos de empresas estatais colados à sua indumentária.

A operação Oi-BrT comprova uma vez mais o caráter farsesco daquele discurso, que há muito não corresponde ao programa lulo-petista. Mas, sobretudo, ela evidencia que os ex-socialistas substituíram a sua crença anacrônica nas virtudes das estatais pelo apego interessado a um capitalismo de máfias no qual empresa e empresário devem cumprir o papel de sócios ocultos da elite política detentora do poder de Estado.

Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, descreveu o patrimonialismo tradicional, de raízes lusitanas, que ocupou lugar destacado na construção do capitalismo cartorial brasileiro. Aparentemente, a piñata lulo-petista inscreve-se na linha de continuidade dessa tradição e a nova elite política apenas reproduz a trilha seguida por tantos antecessores que ergueram lucrativas pontes entre a riqueza pública e os patrimônios privados.

O fenômeno atual, contudo, tem um traço inovador, que o singulariza. No lugar da simples captura fragmentária da riqueza pública por agentes econômicos e seus intermediários políticos, desenvolve-se um movimento de conjunto pelo qual uma nova elite política, organizada como partido, transfigura o poder de Estado em instrumento de sua associação com os donos do capital.

A novidade encontra-se na natureza orgânica do processo. A corrupção da nova elite precisa de um lastro doutrinário, que funciona como solda entre as camarilhas dirigentes e uma base nem sempre passiva de militantes e simpatizantes. O movimento não exclui lucrativas operações pessoais, nem está isento de fricções internas. Mesmo assim, esses são atritos secundários, cujas ondas de choque se esterilizam no jogo de pressões e concessões da máquina partidária lulo-petista.

Quando se instalou no Palácio da Alvorada, Marisa Letícia mandou o jardineiro acrescentar uma estrela vermelha aos jardins da residência presidencial. Aquilo era mais que uma travessura: a primeira-dama estava produzindo uma metáfora política e sinalizando um rumo estratégico.


Demétrio Magnoli é sociólogo e doutor em Geografia Humana pela USP. E-mail: demetrio.magnoli@terra.com.br

Hoje: depoimento do Zé Dirceu


Utilidade inútil


Caneca porta-bolachas
Enviada pela Regina

E no paraná

Do Blog do Solda, por Fabio Campana Charge de Tiago Recchia
Já disse e vou repetir. Sou, em princípio, contra toda e qualquer restrição à livre expressão de opinião. Fiz uma opção e me pauto por ela. Prefiro a liberdade.
Neste caso em que a Justiça impede Requião de usar a TVE para fazer autopromoção e achincalhar os desafetos, é natural que se levante a idéia de que a liberdade de expressão de Requião está sendo usurpada.
Situação que constrange a todos os libertários.Mas é necessário entender que a liberdade a ser respeitada acima de tudo não é apenas e unicamente a do Requião. Quando a liberdade está em jogo, trata-se da liberdade de todos.
A liberdade de Requião só é real e justa se for a de todos os cidadãos, o que só é possível quando a máquina do Estado é usada pelo governante transitório de forma republicana. Ou seja, com respeito às leis que determinam o seu uso por quem quer que seja.
Instituições políticas bem equilibradas e firmes são necessárias porque os chefes de governo não podem ser sempre invariavelmente bons, competentes e justos. Na verdade, a democracia não pretende garantir a escolha invariável de bons governantes; ela apenas torna os maus menos desastrosos e fornece à sociedade os meios para defender-se eficazmente deles.
Eis aí, num Paraná como o nosso, o que devia bastar para fazer burgueses, operários, intelectuais, padres, jornalistas, juízes e políticos pensarem duas vezes, em vez de não pensarem nenhuma.
Quando Requião usa a TV Educativa, um instrumento do Estado, para subordinar e desmoralizar as demais instituições democráticas, ele destrói pressupostos fundamentais para a sobrevivência de condições mínimas de vida democrática.
Quando Requião usa a TV Educativa como instrumento pessoal para atacar, denegrir, destruir a respeitabilidade alheia, restringe a liberdade de todos.
Não se pode, afinal, em nome da liberdade do déspota, cassar a liberdade de todos e permitir que ele diminua a liberdade que é o bem mais importante.
Uma inapreciável vantagem da democracia é a sua capacidade de proteger o governo de si próprio e a sociedade dos governos que podem lhe causar prejuízos. Pressões, impulsos cesaristas e, até, eventuais instabilidades emocionais do chefe, tudo isso deve esbarrar no anteparo das instituições, prender-se em suas malhas e acabar suscitando forças contrárias que tendem a devolver algum equilíbrio à nau do estado.
É o que a Justiça fez neste caso em que impede Requião de usar a TV Educativa para atentar contra as instituições democráticas. De resto, Requião não está sob censura. Continua em liberdade para dizer o que quiser. Só não pode usar o Estado, o erário e seus meios para a sua guerra pessoal contra a democracia.
Fábio Campana (23/1/2008) OEstado do Paraná.

Putz!



Solda

Na Má-ringa!


Do Blog do RIGON

Crise de inteligência e de respeito
Trecho de artigo da professora Eva Paulina Bueno, em julho de 2007:Estamos em um momento de grave crise em Maringá. Não, não é nem crise financeira. É crise de inteligência mesmo. É crise de respeito. É crise de entendimento do que faz a nossa história. E, infelizmente, esta crise não é de hoje. Esta é a mesma crise que permitiu que o povo dormisse enquanto alguém decidiu destruir a antiga estação ferroviária da cidade, e deixar um buraco em seu lugar. Agora, o ataque vai ser contra a estação rodoviária.Na íntegra.
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Comentário: o texto é lindo, muito inteligente. Penso que além de crise da inteligência, é um acerto de interesses econômicos, a famigerada comilança da história por um bom punhado de dinheiro.

Santa Ceia...


A comilança...




deu em o estado de s. paulo no BLOG do Noblat
Procurador quer suspender verba indenizatória
Parecer considera benefício de R$ 15 mil pago a deputados e senadores 'inconstitucional e imoral'
De Felipe Recondo:
O pagamento de verba indenizatória a deputados e senadores sofreu novo revés na Justiça. O procurador regional da República Odim Brandão deu parecer favorável à suspensão imediata do benefício de R$ 15 mil aos 594 parlamentares, dinheiro que deve ser usado para despesas com aluguel de escritórios nos Estados de origem, combustível e alimentação.
No texto, o procurador considera a verba indenizatória inconstitucional e imoral. A avaliação de Brandão é de que o benefício viola o artigo 39 da Constituição Federal, que estabelece que deputados e senadores serão “remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória”. Assinante do jornal leia mais em O Estado de S. Paulo

A Santa Ceia


Leitor disse:
Prezada Marta:Luiz Inácio "Cristo" da Silva, talvez não saiba, mas a Santa Ceia foi assistida por 12 discípulos e não 37 ministros, um destes discípulos o traiu por 30 dinheiros, e prenunciou a agonia da Paixão, que o levou ao Calvário. Será que algum ministro irá traí-lo? E por quantos dinheiros?Abraços. Permaneça nesta luta contra a corrupção em nosso país!

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Comentário: creio que Lula se traiu. Traiu o povo também. MAS, as traições dos ministros virão, pois quem adora estes bezerros de ouro....
Abraços

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Recordar...

Candelabro italiano
Suzzane Pleshette e Troy Donahaue (ela faleceu sábado aos 70 anos). Faz tempo, muito tempo assisti Candelabro Italiano no Cine São Sebastião em Porto Ferreira, SP. Hoje o cinema é uma igreja.

Cat...


Miran

...


Cap-tirado do Blog do Solda

Parente é serpente

Guto cassiano

Mais uma metáfora....


Foto: Fabio Pozzebon

Lula adora exibir suas metáforas. A de hoje, sentado na cabeceira da mesa de reunião, com seus ministros: "Parece a Santa Ceia"! E a comida? O Polvo brasileiro?

Ui!


Animais reclamam do corte de árvores na Má-ringa

Foram vistos dois animais dirigindo-se à prefeitura municipal da Má-ringa. Mais árvores foram cortadas! desse jeito não dá!

Lá em Barbacena....


Hélio Costa transfere rádio para seu assessor
Comissão de Ética sugeriu que ministro vendesse FM para evitar conflito de interesses; para ministério, mudança respeita a lei José Arthur Filardi afirma que foi escolhido por ser conhecido de Costa e que teve de pechinchar para pagar R$ 70 mil por emissora
RUBENS VALENTE, ENVIADO ESPECIAL A BARBACENA (MG) Folha de São Paulo


O locutor Antônio Marcos Pinto, 44, comanda um programa diário de uma hora na rádio Sucesso FM, a principal de Barbacena, cidade de 126 mil habitantes a 188 km de Belo Horizonte (MG). No "Contato Direto", programa ao vivo que mistura notícias policiais e gerais, as referências ao ministro da Comunicações, Hélio Costa (PMDB), são freqüentes. Na última quinta, seu nome apareceu três vezes em 15 minutos."Faço para o ministro a divulgação de suas ações parlamentares em Barbacena e região, como uma assessoria de imprensa paralela. Passo a ele as reivindicações da população. Mais para assinantes da Folha.

O sir ney, ôps, o metalurgico


Tu, tu, tu tucanos


Ei! Deixa a bola!



Paixão

Trem bala ...

Por Guto Cassiano
O trem bala.

Comemoração do Brasil corrupto

Salvador, ontem Foto de Caio Guateli, Folha Imagem
D. João Bafo de Onça



Fonte:Folha de São paulo
11 embarcações passearam 7 Km pela Baia de Todos os santos comemorando a chegada de D. João VI ao Brasil. A parada naval com uma réplica de embarcação do século XIX, o navio Cisne Branco. 200 anos de família REAl no Brasil. D. João VI, também considerado o glutão chegou em Salvador, Bahia em janeiro de 1808.
Reforçou a corrupção, inaugurou uma conduta política que arrasa o país até hoje: o tal é DANDO QUE SE RECEBE. DAVA PROPRIEDADE, EMPRESTAVA DINHEIRO... INAUGUROU A BOLSA EMPRESÁRIO! Arrasou o Banco do Brasil de tanto conceder empréstimo que não eram pagos! Toda dívida ficava para a conta do povo.


*****
Na Bahia, ontem, 5.000 pessoas assistiram o passeio de 64 tripulantes, 60 convidados nas embarcações. O governador do PT, Jacques Wagner lá estava.
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Todos comentam nos festejos do principe que este fundou a primeira Universidade, na época a Escola de Cirurgia. MAS, ninguém conta que esta escola que mais tarde foi a Faculdade de Medicina chegou quase 300 anos depois das faculdades espanholas na América Espanhola. Os portugueses não permitiram até a chegada do principe joão, escolas, livros, jornais, faculdades.... O atraso foi terrível. Além disso, as escolas sempre foram um lixo, mais do que um luxo.
*****

Não há porque festejar o recrudescimento da corrupção, da dívida interna e externa, dos amigos empresários comendo o Brasiu!

Não há que se festejar os vícios que vigoram no país desde 1808!

Braziu!

Braziu!

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