Coelhos chineses por Joana Lopes, Blog ENTRE AS BRUMAS DA MEMÓRIA , Portugal AQUI
Nada trava a fúria censória das autoridades chinesas. Não só bloqueiam agora todas as referências ao Egipto nas redes sociais, como tratam sobretudo da sua grande casa: poucos dias antes da chegada do Ano do Coelho (com início depois de amanhã, 3 de Fevereiro), cortaram o acesso a um pequeno filme de animação que circulava na net («harmonizaram», dizem eles…), onde coelhos protagonizam críticas bem agressivas ao regime e denunciam alguns problemas recentes.
Os coelhos são dóceis como os chineses, cantam canções infantis conhecidas, mas vão lembrando alguns dramas, como o escândalo do leite contaminado com melanina e a expropriação violenta de casas. O povo dos coelhos é governado por tigres mas estes que se cuidem: o coelho é um animal simpático mas morde quando o enervam.
No fim do vídeo, ouve-se a voz oficial da televisão chinesa, que repete a frase ttadicional da noite de passagem do ano chinês: «Camaradas, amigos, bom ano!».
Com o Cairo e as imagens da Praça Tahrir em pano de fundo, é impossível não se esperar rever um dia Tiananmen, mas com um fim de filme totalmente diferente daquele a que assistimos em 1989.
Nada trava a fúria censória das autoridades chinesas. Não só bloqueiam agora todas as referências ao Egipto nas redes sociais, como tratam sobretudo da sua grande casa: poucos dias antes da chegada do Ano do Coelho (com início depois de amanhã, 3 de Fevereiro), cortaram o acesso a um pequeno filme de animação que circulava na net («harmonizaram», dizem eles…), onde coelhos protagonizam críticas bem agressivas ao regime e denunciam alguns problemas recentes.
Os coelhos são dóceis como os chineses, cantam canções infantis conhecidas, mas vão lembrando alguns dramas, como o escândalo do leite contaminado com melanina e a expropriação violenta de casas. O povo dos coelhos é governado por tigres mas estes que se cuidem: o coelho é um animal simpático mas morde quando o enervam.
No fim do vídeo, ouve-se a voz oficial da televisão chinesa, que repete a frase ttadicional da noite de passagem do ano chinês: «Camaradas, amigos, bom ano!».
Com o Cairo e as imagens da Praça Tahrir em pano de fundo, é impossível não se esperar rever um dia Tiananmen, mas com um fim de filme totalmente diferente daquele a que assistimos em 1989.
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