Mangabeira Unger faz operação limpeza’ no Ipea
Folha no Blog do Josias de Souza
Alçado ao primeiro escalão de Brasília mesmo depois de ter anotado em artigo que o governo Lula é “o mais corrupto da história”, o neo-companheiro Mangabeira Unger que mostrar serviço. Está na bica de mostrar as garras ao Ipea.
Trata-se de um instituto que realiza, com notável independência, estudos e pesquisas sobre os temas mais diversos. Era subordinado ao ministério do Planejamento. Passou a compor o organograma da enigmática pasta de Mangabeira, incumbida de farejar o longo prazo.
Há no Ipea um Grupo de Conjuntura. O grão-petismo sempre implicou com esse aglomerado de estudiosos. Argumenta-se que é, digamos, excessivamente tucano. Mangabeira resolverá o problema. Professor de Harvard, templo da diversidade intelectual, o ministro do futuro vai exterminar do presente o grupo incômodo. Vão abaixo três notas veiculadas na seção Painel (assinantes da Folha):
- É pra já: Não se sabe o que Mangabeira Unger fará no longo prazo, mas, de imediato, decidiu acabar com o Grupo de Conjuntura do Ipea, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desde sempre hostilizou por considerar repleto de tucanos. O grupo, no qual se destacam nomes como Fábio Giambiagi, existe há cerca de 30 anos no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que em junho passado migrou do guarda-chuva do Ministério do Planejamento para o da recém-criada secretaria do professor de Harvard.
Embora já tenha recebido aval do governo, Mangabeira enfrentará reação externa. Um dos que se movimentam na tentativa de salvar o Grupo de Conjuntura é o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso.
- Precedentes 1: Em governos anteriores ao de Lula, o Grupo de Conjuntura do Ipea enfrentou pelo menos dois "embates fortes", nas palavras de um observador, com a autoridade de turno.
- Precedentes 2: O primeiro se deu quando o ministro do Planejamento era Delfim Netto (1979-1985). O segundo, já no governo FHC, quando a pasta foi ocupada por José Serra (1995-1996).
Escrito por Josias de Souza às 16h52
Trata-se de um instituto que realiza, com notável independência, estudos e pesquisas sobre os temas mais diversos. Era subordinado ao ministério do Planejamento. Passou a compor o organograma da enigmática pasta de Mangabeira, incumbida de farejar o longo prazo.
Há no Ipea um Grupo de Conjuntura. O grão-petismo sempre implicou com esse aglomerado de estudiosos. Argumenta-se que é, digamos, excessivamente tucano. Mangabeira resolverá o problema. Professor de Harvard, templo da diversidade intelectual, o ministro do futuro vai exterminar do presente o grupo incômodo. Vão abaixo três notas veiculadas na seção Painel (assinantes da Folha):
- É pra já: Não se sabe o que Mangabeira Unger fará no longo prazo, mas, de imediato, decidiu acabar com o Grupo de Conjuntura do Ipea, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, desde sempre hostilizou por considerar repleto de tucanos. O grupo, no qual se destacam nomes como Fábio Giambiagi, existe há cerca de 30 anos no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que em junho passado migrou do guarda-chuva do Ministério do Planejamento para o da recém-criada secretaria do professor de Harvard.
Embora já tenha recebido aval do governo, Mangabeira enfrentará reação externa. Um dos que se movimentam na tentativa de salvar o Grupo de Conjuntura é o ex-ministro João Paulo dos Reis Velloso.
- Precedentes 1: Em governos anteriores ao de Lula, o Grupo de Conjuntura do Ipea enfrentou pelo menos dois "embates fortes", nas palavras de um observador, com a autoridade de turno.
- Precedentes 2: O primeiro se deu quando o ministro do Planejamento era Delfim Netto (1979-1985). O segundo, já no governo FHC, quando a pasta foi ocupada por José Serra (1995-1996).
Escrito por Josias de Souza às 16h52
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