Mais um trecho do livro de Palmério Doria, Honoráveis bandidos, da Geração Editorial, 2009, sobre a saga (cidade) dos Sarneys.
Fala Palmério:
Quando foi criado o programa Grande Carajás, com jurisdição sobre o Pará e o Maranhão, criou-se também um mecanismo de incentivo fiscal que permitiu à Camargo Corrêa, em vez de pagar imposto de renda sobre esse superlucro, plicar no projeto Alumar, na ilha de São luis. O truque beneficiou a principal controladora da empresa, a ALCOA, que não precisou botar seu dinheiro no negócio. (depois a Camargo Corrêa sairia do negócio). A Alumar recebeu um contrato de energia semelhante à da Albrás, ou seja, com subsídio, fazendo jus a um desconto bem camarada. O valor do subsídio, de 2 milhões de dólares, permitria comprar uma fábrica nova.
"Só aí você vê o que dá de 20%", arremata Lúcio Flávio, aludindo às comissões a que o clã tem acesso intermediando essas complexas operações".
Avaliando os percentuais de comissão em jogo no setor elétrico, pode-se deduzir que todos os outros negócios do clã Sarney são fichinha.
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CONCLUSÃO: Daí se vê porque não temos escolas. Elas estão no bolso do clã!
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