TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Universidade Estadual de Maringá....RESSENTIMENTOS ACADÊMICOS!



A Resolução do Conselho de Administração da Universidade Estadual de Maringá de aliviar os professores nobres que dão aulas na pós-graduação e dar mais aulas aos que "ficam" só na graduação, já disse aqui neste Blog, que demonstra a soberba de brejo a que estamos submetidos numa Universidade periférica. Apontei a clássica divisão de trabalho manual x intelectual, que JÁ submeteu os professores da rede pública de ensino fundamental e médio às mais profundas humilhações sociais, na Universidade. E isso o Conselho fez sem que o patrão mandasse. Pasmem! O conselho é mais punitivo que o governador. A isso meu colega M. da Filosofia chamou de ressentimento. RESSENTIMENTO? Sim, disse-me ele. As pessoas trabalham no pós-graduação sentem-se muito importante, têm aulas, têm que buscar recursos, têm que orientar, têm que despejar mestres a cada dois anos e doutores a cada quatro, têm que publicar ... e SENTEM QUE aqueles que não trabalham no pós, ou como eles dizem SÓ na graduação, não fazem nada disso. ORA, ressentem-se de fazer "MUITO" e os outros "NADA" (na visão deles) e então...PAU NA MOLEIRA DOS COLEGAS! É incrível ver colega com 50 anos de idade ficar ressentido com os colegas porque ele trabalha mais do que o outro (na visão deles). Em vez de pensar na escravidão imposta pela CAPES, CNPq ele vira-se contra o colega, impedindo-o de estudar, de obter mais estudo, ir a eventos. A casta. Quem diria que íamos chegar nesse ponto em que nem sindicato, nem partido político dá conta ... só divã mesmo!


Os professores que rebelaram com isso, inclusive eu, têm que mostrar essa incoerência dos colegas, têm que cobrar política pública e DAR um NÃO ao RESSENTIMENTO

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Recebi e repasso...

Resumo da Reunião de Professores, em 03/08, e da Audiência com o Reitor

Prezados Colegas do Departamento de Fundamentos da Educação

O movimento dos professores contra a alteração na Resolução 41/2009 conseguiu uma vitória parcial, conforme será exposto no Resumo que segue. No entanto, aqueles que são contrários a Proposta de mudança na referida resolução devem fircar atentos e preparados para mobilizar-se e mobilizar outros colegas. Não se trata de alarmismo, mas sim de precaução diante dos acontecimentos que envolvem a alteração em questão.

Acredito que o conteúdo da proposta de alteração e a forma do seu encaminhamento constituem uma unidade muito ruim para a maioria dos docentes. Não só para aqueles que são diretamente afetados por ela de maneira discrimitarória e arbitrária, mas também para todos os que não aceitam o caráter das suas proposições e a forma restrita e nada transparente do seu encaminhamento. Uma das compravações cabais disso é que a maioria dos professores não estava sequer informada que seria votada no CAD uma mudança significativa para todos. Por isso, acredito que esse assunto tem que ser discutido nos departamentos. Esse foi um dos compromissos dos partícipes do Movimento, ou seja, pedir a inclusão desse tema na pauta.


Segue o resumo.

"No dia 03/08/2011, os docentes que iniciaram o movimento contra a alteração da carga horária mínima dos professores que não atuam na pós-graduação, reuniram-se novamente no Bloco I-12, às 14h para organizar os encaminhamentos contra a proposta de alteração da resolução 041/2009-CAD. Após as discussões, o grupo contendo representantes dos departamentos DCE, DFL, DPI, DFE, DEF, DPI, DLE, DTP, DFI, DIN, DET, DEC, DCS e PRH, dirigiu-se à reitoria para entregar ao reitor o abaixo-assinado, contendo 254 assinaturas, que foram coletadas em apenas dois dias.
Durante a breve reunião com o Reitor, os presentes fizeram questionamentos sobre os motivos que levaram os membros do CAD a formular tal proposta. O Reitor manifestou-se dizendo que não conhecia as reais motivações que levaram à construção dessa, uma vez que a mesma não foi encaminhada ao CAD pela reitoria, haja vista que o reitor informou não participar das reuniões informais do CAD, e que o assunto não foi tratado em nenhuma reunião formal. No entanto, na segunda-feira, após receber telefonema da comissão representante do Movimento Docente Independente, agendando horário para a entrega do abaixo-assinado, imediatamente conversou com a relatora do assunto no CAD e retirou-o da pauta da reunião de quinta-feira (04). O reitor garantiu que o assunto só retornará ao CAD após intensa discussão na Instituição, iniciando pelos departamentos. Após esta breve discussão, o Professor Ademir Quintilio Lazarini, representando o grupo, entregou o abaixo-assinado ao reitor.
Depois da saída do reitor, realizou-se uma avaliação do Movimento. Os docentes presentes entenderam que os objetivos foram parcialmente atingidos e que devemos continuar acompanhando os próximos acontecimentos para realizarmos novas mobilizações, caso sejam necessárias.

Parabéns a todos os participantes da Mobilização.
Movimento Docente Independente"

Saudações fraternais.

Ademir.

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