texto Josias de Souza
Oposição perde 23 congressistas para o governismo
Com a faca do PMDB a roçar-lhe o pescoço, Lula disse, na semana passada, que não faz barganhas. O que ele faz são “acordos programáticos”. Os pendores programáticos do Planalto levam excitação à Câmara. Nada menos que 23 congressistas de programa deixaram o leito oposicionista de PPS, PSDB e DEM para cair nos braços de legendas governistas.
O maior beneficiário do painel da infidelidade é o PR. O Partido da República, resultado da fusão do mensaleiro PL com o Prona, engordou sua bancada na Câmara de 23 deputados para 42. Sócio do consórcio congressual de Lula, o PT controla o ministério dos Transportes, uma pasta que traz em seu organograma o “programático” DNIT, órgão que “cuida” das estradas brasileiras e de centenas de emendas penduradas no Orçamento pelos congressistas de programa.
Em sessão marcada para a próxima quarta-feira, o STF deve pôr ordem na esbórnia partidária. Vítimas da sedução governista, as legendas oposicionistas pedem ao tribunal que decrete a perda de mandato dos traíras que recostaram seus mandatos no seio governista. Argumentam que, em resposta a uma consulta do DEM, o TSE decidira que os mandatos pertencem aos partidos, não aos eleitos.
O Supremo tende a dar razão ao TSE. A dúvida é se o tribunal vai mandar que a norma seja seguida imediatamente ou se adiará a vigência para a próxima legislatura. Dependendo do que ficar estabelecido, muitos deputados infiéis podem acabar no calçadão da amargura. A oposição não os quer de volta. Deseja empossar no lugar deles os suplentes.
Com a faca do PMDB a roçar-lhe o pescoço, Lula disse, na semana passada, que não faz barganhas. O que ele faz são “acordos programáticos”. Os pendores programáticos do Planalto levam excitação à Câmara. Nada menos que 23 congressistas de programa deixaram o leito oposicionista de PPS, PSDB e DEM para cair nos braços de legendas governistas.
O maior beneficiário do painel da infidelidade é o PR. O Partido da República, resultado da fusão do mensaleiro PL com o Prona, engordou sua bancada na Câmara de 23 deputados para 42. Sócio do consórcio congressual de Lula, o PT controla o ministério dos Transportes, uma pasta que traz em seu organograma o “programático” DNIT, órgão que “cuida” das estradas brasileiras e de centenas de emendas penduradas no Orçamento pelos congressistas de programa.
Em sessão marcada para a próxima quarta-feira, o STF deve pôr ordem na esbórnia partidária. Vítimas da sedução governista, as legendas oposicionistas pedem ao tribunal que decrete a perda de mandato dos traíras que recostaram seus mandatos no seio governista. Argumentam que, em resposta a uma consulta do DEM, o TSE decidira que os mandatos pertencem aos partidos, não aos eleitos.
O Supremo tende a dar razão ao TSE. A dúvida é se o tribunal vai mandar que a norma seja seguida imediatamente ou se adiará a vigência para a próxima legislatura. Dependendo do que ficar estabelecido, muitos deputados infiéis podem acabar no calçadão da amargura. A oposição não os quer de volta. Deseja empossar no lugar deles os suplentes.
Um comentário:
viu só o que é ensinar o cara a falar direitinho? já tá usando palavras como pragmático. daqui a pouco, vai até escrever inconstitucionalíssimamente.
bjs
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