Renan Calheiros pede licença do cargo por 45 dias Por Josias de Souza
O coco foi, finalmente, arrancado. Em pronunciamento transmitido pela TV Senado, Renan Calheiros anunciou a decisão de licenciar-se da presidência do Senado por 45 dias. "O poder é transitório, enquanto a honra é poder permanente que não sacrifico em nome de nada", disse um Renan abatido, bem diferente daquele senador que, sitiado por suspeições, vinha se recusando, há arrastados cinco meses, a deixar o comando do Senado.
"Agindo assim, afasto de uma vez por todas o mais injusto pretexto para dar corpo às representações, enviadas sem qualquer indício ou prova ao Conselho de Ética. Com esse gesto, preservo a harmonia do Senado, deixo claro o meu respeito aos interesses pelo país", disse também Renan em seu pronunciamento.
Ele acrescentou: "Vou me defender à luz do dia, com dignidade, sem subterfúgios. Não lancei mão das prerrogativas de presidente do Senado. A minha trincheira de luta sempre foi a trincheira da inocência."
Com essa decisão, Renan volta à planície do Senado. Quer retornar ao cargo. Algo que dificilmente vai ocorrer. Assume temporariamente o comando do Senado o vice-presidente Tião Viana (PT-AC). Caberá a ele conduzir a Casa num instante em que se discute a emenda que prorroga a CPMF. A expectativa do Planalto é que a saída de Renan, ainda que temporária, desobstrua os canais de negociação com as legendas de oposição, especialmente o PSDB.
Escrito por Josias de Souza às 19h21
O coco foi, finalmente, arrancado. Em pronunciamento transmitido pela TV Senado, Renan Calheiros anunciou a decisão de licenciar-se da presidência do Senado por 45 dias. "O poder é transitório, enquanto a honra é poder permanente que não sacrifico em nome de nada", disse um Renan abatido, bem diferente daquele senador que, sitiado por suspeições, vinha se recusando, há arrastados cinco meses, a deixar o comando do Senado.
"Agindo assim, afasto de uma vez por todas o mais injusto pretexto para dar corpo às representações, enviadas sem qualquer indício ou prova ao Conselho de Ética. Com esse gesto, preservo a harmonia do Senado, deixo claro o meu respeito aos interesses pelo país", disse também Renan em seu pronunciamento.
Ele acrescentou: "Vou me defender à luz do dia, com dignidade, sem subterfúgios. Não lancei mão das prerrogativas de presidente do Senado. A minha trincheira de luta sempre foi a trincheira da inocência."
Com essa decisão, Renan volta à planície do Senado. Quer retornar ao cargo. Algo que dificilmente vai ocorrer. Assume temporariamente o comando do Senado o vice-presidente Tião Viana (PT-AC). Caberá a ele conduzir a Casa num instante em que se discute a emenda que prorroga a CPMF. A expectativa do Planalto é que a saída de Renan, ainda que temporária, desobstrua os canais de negociação com as legendas de oposição, especialmente o PSDB.
Escrito por Josias de Souza às 19h21
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