TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Incompetentes!


O governo ainda acaba livrando a cara do Cacciola por Josias de Souza
Nada é tão ruim que não possa piorar. Depois de beliscar R$ 1,6 bilhão no BC, de fugir montado um habeas corpus do STF e de refugiar-se na Itália, o sem-banco Salvatori Cacciola foi à garra numa descuidada viagem a Mônaco. Para conseguir a extradição, o governo brasileiro mandou ao principado até o ministro Tarso Genro (Justiça). Só não mandou o essencial: documentos.

Na semana passada, informara-se que todo o papelório já havia sido encaminhado. Conversa fiada. “Estou começando a ficar exasperada”, diz Annie Brunet-Fuster, procuradora-geral de Mônaco. “Não entendo essa lentidão. Todos os dias peço um original do mandado de prisão” de Cacciola.

A procuradora diz ter recebido a tradução em francês do mandado expedido pela Justiça brasileira em 2000, quando Cacciola foi em cana pela primeira vez. Mas ela precisa de uma cópia do original em português. Exigência da lei local. Sem essa folha de papel, nada de extradição.

“Todos os dias chegam documentos ao meu escritório, mas nunca é esse que solicitei”, lamenta Brunet-Fuster. Me enviaram um outro mandado de prisão, expedido posteriormente, mas não esse que data de 2.000 e que venho pedindo há dias.” Se a embromação perdurar por mais 19 dias, Cacciola vai ganhar, de novo, o meio-fio. Expira em 28 de outubro a prisão provisória do magano ítalo-brasileiro.
Escrito por Josias de Souza às 09h14

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