TUCA PUC 1977
EU QUASE QUE NADA SEI. MAS DESCONFIO DE MUITA COISA. GUIMARÃES ROSA.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

No Dia do Professor...

Tarsila
Jornada em SP inclui dez aulas diárias em 2 escolas

Folha de São Paulo
São dez aulas de matemática por dia para turmas que não têm menos do que 35 alunos. À noite, quando o trabalho nas escolas acaba, mais duas horas em casa preparando aulas e corrigindo provas. Sem contar as reuniões e pesquisas que ficam para os sábados e domingos.
No fim do mês, R$ 2.500 entram na conta de Luís Henrique da Costa, 45."

"É pouco, muito pouco. Mas o pior não é nem esse salário baixo, é a quantidade de horas que tenho de trabalhar para recebê-lo", diz o professor de matemática de quinta a oitava séries, que atua em duas escolas. "Só continuo porque é compensador quando a classe vai bem. Ver os alunos aprendendo é minha única motivação."O problema é que nem sempre isso acontece. "Tenho turmas de 40 alunos, fica quase impossível ensinar. Acabo o dia desgastado e, quando chego em casa, ainda tenho mais trabalho", diz.
Para ele, um salário justo seria o dobro do que ganha hoje. "Ser professor é muito cansativo e, financeiramente, pouco compensador. Mas é o que eu gosto de fazer."Professor de história no ensino médio na rede estadual do Acre, Alex Barbosa, 35, está dando apenas aulas complementares atualmente. "O docente em início de carreira ganha cerca de R$ 1.500 para 30 horas semanais, sem as gratificações. Eu, por estar em jornada complementar, recebo pouco mais de R$ 700."Em compensação, ele dá apenas dez aulas por semana -duas por dia. "Comparado com outras redes, até que ganhamos bem, mas também não é o ideal", afirma. "O problema por aqui é a lotação das salas. São de 35 a 40 alunos e fica mais difícil trabalhar." (DT)


Comentário: No Paraná há 45 alunos por sala de aula. Nem cabem na sala ...

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Projeto de lei prevê piso nacional para docentes do ensino médio
Folha de São Paulo
Um piso salarial nacional para os professores foi aprovado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados no início deste mês.

O projeto de lei prevê salários de R$ 950 para os docentes das redes municipais e estaduais formados no ensino médio. Não foi estabelecido um piso para os professores formados no ensino superior.O valor se refere à jornada de, no máximo, 40 horas semanais (incluídas as horas para preparação e correção de atividades) e deve ser atingido gradualmente até 2010.O projeto de lei terá, ainda, de passar por três comissões da Câmara (Finanças e Tributação, Trabalho, Administração e Serviço Público e Constituição e Justiça) antes de ser encaminhado ao Senado. Estados e municípios que conseguirem provar não ter capacidade de pagar os R$ 950 receberão complementação de recursos da União.

A presidente da Confederação dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Dutra, considera a aprovação do piso uma conquista para a classe, mas afirma que ele não é suficiente. "Ele é importante, mas queremos ainda um aperfeiçoamento, porque ele não coincide com as necessidades dos trabalhadores em educação.

"A CNTE defende R$ 1.050 de piso para professores com nível médio e R$ 1.575 para os que têm nível superior em jornada de 30 horas semanais.

São PauloEm São Paulo, o CPP (Centro do Professorado Paulista) também considera que a aprovação do piso de R$ 950 é um avanço, principalmente em algumas regiões do Brasil, mas lembra que a entidade defende um piso nacional de, no mínimo, três salários mínimos (R$ 1.140) para os docentes formados no ensino médio."A posição da entidade não significa que ela esteja abandonando a luta por um piso salarial para os professores estaduais de São Paulo de cinco salários mínimos por uma jornada de 20 horas semanais de trabalho", informa o CPP, em nota oficial. (DT)

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