Em novo jantar, PMDB ‘rebelde’ exibe força a Lula
Na mesma hora, Lula dá de comer aos líderes da Câmara
Na mesma hora, Lula dá de comer aos líderes da Câmara
Uma semana depois de “demitir” Roberto Mangabeira Unger, mandando ao lixo a medida provisória que criava a secretaria de Longo Prazo, os 12 senadores “rebeldes” do PMDB voltam a se reunir na noite desta terça-feira (2). Será num jantar, no apartamento de Almeida Lima (PMDB-SE), lugar-tenente de Renan Calheiros no Conselho de Ética.
O grupo deseja dar uma demonstração de força a Lula. Quer mostrar ao Planalto que a ousadia da semana passada, tramada num jantar como o de hoje, no apartamento de Valter Pereira (PMDB-MT), pode ter desdobramento caso as reivindicações dos senadores não sejam atendidas. Onde se lê “reivindicações”, leia-se “cargos” e “verbas”. Espera-se que outros senadores peemedebistas –são 19 no total—acorram ao encontro desta noite.
O principal “pedido” dos “rebeldes” é a “devolução” do Ministério das Minas e Energia ao PMDB do Senado. Desde o afastamento de Silas Rondeau, um afilhado de José Sarney (PMDB-AP) pilhado na Operação Navalha, responde interinamente pela pasta Nelson Hubner. Trata-se de um técnico. É dodói da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Vem retendo as nomeações de apadrinhados do PMDB nas empresas que compõem o sistema Eletrobras. Para o PMDB, a interinidade de Hubner já foi longe demais.
O tom a ser adotado pelos comensais de Almeida Lima dependerá do próprio Lula. O presidente vem empurrando pela barriga, há mais de quatro meses, um pedido feito por Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado. Raupp sugerira a realização de um jantar de Lula com a bancada de senadores peemedebistas.
Na manhã desta terça, horas antes do jantar dos “rebeldes”, Raupp estará no Planalto. Participará da reunião do Conselho Político, que congrega os presidentes e líderes das 11 legendas associadas ao consórcio que dá suporte congressual a Lula. Espera sair do encontro com um aceno de Lula. Gostaria que o presidente recebesse os senadores do PMDB ainda nesta semana.
Em público, Raupp e seus pares dizem que foi superado o mal-estar da bancada com o governo. Entre quatro paredes, dizem coisa diferente. Lembram que o retorno à normalidade depende da superação das “pendências”. Não atribuem a Romero Jucá (PMDB-RR), o líder de Lula no Senado, autoridade para falar em nome do partido.
Para evitar que a insurreição dos senadores contagie os deputados, Lula recebe em jantar, no Alvorada, também na noite desta terça, os líderes dos partidos governistas na Câmara. Quer assegurar a aprovação, em segundo turno, da emenda que dá sobrevida à CPMF até 2011.
Pela manhã, no encontro do Conselho Político, o presidente pretende corrigir um “erro” que contribui para a rejeição da medida provisória da secretaria de Longo Prazo. Encomendou ao ministro Franklin Martins (Comunicação social) uma exposição aos dirigentes partidários acerca da medida provisória que cria a TV Brasil, a nova emissora do governo.
O grupo deseja dar uma demonstração de força a Lula. Quer mostrar ao Planalto que a ousadia da semana passada, tramada num jantar como o de hoje, no apartamento de Valter Pereira (PMDB-MT), pode ter desdobramento caso as reivindicações dos senadores não sejam atendidas. Onde se lê “reivindicações”, leia-se “cargos” e “verbas”. Espera-se que outros senadores peemedebistas –são 19 no total—acorram ao encontro desta noite.
O principal “pedido” dos “rebeldes” é a “devolução” do Ministério das Minas e Energia ao PMDB do Senado. Desde o afastamento de Silas Rondeau, um afilhado de José Sarney (PMDB-AP) pilhado na Operação Navalha, responde interinamente pela pasta Nelson Hubner. Trata-se de um técnico. É dodói da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Vem retendo as nomeações de apadrinhados do PMDB nas empresas que compõem o sistema Eletrobras. Para o PMDB, a interinidade de Hubner já foi longe demais.
O tom a ser adotado pelos comensais de Almeida Lima dependerá do próprio Lula. O presidente vem empurrando pela barriga, há mais de quatro meses, um pedido feito por Valdir Raupp (RO), líder do PMDB no Senado. Raupp sugerira a realização de um jantar de Lula com a bancada de senadores peemedebistas.
Na manhã desta terça, horas antes do jantar dos “rebeldes”, Raupp estará no Planalto. Participará da reunião do Conselho Político, que congrega os presidentes e líderes das 11 legendas associadas ao consórcio que dá suporte congressual a Lula. Espera sair do encontro com um aceno de Lula. Gostaria que o presidente recebesse os senadores do PMDB ainda nesta semana.
Em público, Raupp e seus pares dizem que foi superado o mal-estar da bancada com o governo. Entre quatro paredes, dizem coisa diferente. Lembram que o retorno à normalidade depende da superação das “pendências”. Não atribuem a Romero Jucá (PMDB-RR), o líder de Lula no Senado, autoridade para falar em nome do partido.
Para evitar que a insurreição dos senadores contagie os deputados, Lula recebe em jantar, no Alvorada, também na noite desta terça, os líderes dos partidos governistas na Câmara. Quer assegurar a aprovação, em segundo turno, da emenda que dá sobrevida à CPMF até 2011.
Pela manhã, no encontro do Conselho Político, o presidente pretende corrigir um “erro” que contribui para a rejeição da medida provisória da secretaria de Longo Prazo. Encomendou ao ministro Franklin Martins (Comunicação social) uma exposição aos dirigentes partidários acerca da medida provisória que cria a TV Brasil, a nova emissora do governo.
Comentário: Os petistas devem estar arrependidos de proteger o Renan. Prepararam a piscina para o boiadeiro, mas quando o PT foi pular na água, Renan tinha esvaziado a piscina hehehehehehe. Quebraram a cara no mergulho! Não se brinca com o PMDB!
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