Imagem: lembra-me do pobre sendo decapitado. Mais uma vez, perde. Já os políticos festejam. Riem dos miseráveis. Escalpam suas cabeças, põem fogo em suas casas. Taí, tudo isso com um prefeito bonito, de família de políticos, de voz macia e mão pesada. Coturnos? Pesados também.
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Do Messias MENDES
Acorda, Maringá!
É muito cruel o que estão fazendo com os moradores do Santa Felicidade. Querem tirá-los de lá e distribuí-los por casinhas do PAC em áreas de equipamentos urbanos. Há uma visível revolta nos bairros para onde famílias do Santa Felicidade serão levadas.
É muito cruel o que estão fazendo com os moradores do Santa Felicidade. Querem tirá-los de lá e distribuí-los por casinhas do PAC em áreas de equipamentos urbanos. Há uma visível revolta nos bairros para onde famílias do Santa Felicidade serão levadas.
Na verdade, a "Administração Cidadã" semeia vento e não está nem aí se mais adiante colher tempestade.
É inacreditável o silêncio quase sepulcral dos meios de comunicação, da Câmara de Vereadores, dos partidos políticos, das associações de bairros, da Ser, do Observatório Social.
Reproduzo aqui o que postou em seu blog hoje a tarde o Ângelo Rigon:
"Na região do Batel, onde o prefeito quer construir 16 casas para agregados que residem no Conjunto Santa Felicidade, contra a vontade daquela população (e o mesmo se repete em outros bairros da periferia maringaense), a prefeitura começou a fazer terraplenagem e nesta madrugada a casa que guarda materiais e ferramentas foi queimada.
Os moradores deste e de outros bairros que enfrentam o mesmo problema - o Ministério das Cidades, que liberou a verba do PAC não realizou audiência pública, como manda a legislação - e vão se organizar num movimento para se fazer ouvir, coisa que os irmãos Barros simplesmente não admitem. Seria interessante que as autoridades ouvissem o povo para evitar uma encrenca maior. A principal bronca é que as casas estão sendo construídas em áreas destinadas a equipamentops urbanos, como escolas, creches e praças de lazer".Com excessão de alguns blogs, este inclusive, só o Observatório das Metrópoles tem colocado o dedo na ferida. O caso é grave, a sociedade local não pode fechar os olhos para o problema. É preciso que se comece já uma ampla discussão sobre este apartheid social. Até quando esta cidade universitária, a terceira mais importante do Paraná e uma das mais importantes do Sul do país, vai conviver com retrocessos e crimes de lesa pátria desse tipo? Acorda, Maringá!
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