Imagem: do Acir VidalEnviado por Severino Motta para o BLOG do NOBLAT
PSDB conquista o passe de senador cassado
O PSDB acaba de ganhar mais um senador. Um senador com a corda no pescoço.
Expedito Filho, que está com seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral, vai deixar o PR e planeja disputar o governo de Rondônia pelo PSDB.
Ele foi condenado por compra de votos. Só se mantém no cargo porque o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), engavetou a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tomar-lhe o mandato.
Sarney e seus colegas de direção do Senado entendem que enquanto não se esgotarem as possibilidades de recursos na Justiça, Expedito deve permanecer como senador.
Expedito contestou no Supremo Tribunal Federal a decisão que o cassou. O processo aguarda julgamento.
O caso de Expedito teve inicio em 2006. De acordo com Ministério Público, o então governador e candidato à reeleição, Ivo Cassol, que também responde a processo por compra de votos, doou R$ 200,5 mil por meio do comitê financeiro de campanha do PPS para a campanha de Expedito ao Senado.
O dinheiro foi usado para comprar os votos de 1,2 mil eleitores. Destes, 150 eram servidores da empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda. Cada um dos funcionários recebeu R$ 100,00 para votar na dupla Cassol/Expedito. Os depósitos foram feitos em conta corrente.
Cinco seguranças da empresa confirmaram o esquema à Polícia Federal (PF) e à Justiça. Foram ameaçados em Rondônia. A casa da mãe de um deles chegou a ser baleada. O carro usado no crime foi identificado pela PF. Era da Polícia Civil. Hoje, os cinco vigilantes estão no programa Federal de Protação à Testemunha.
A situação levou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a cassar, em abril de 2007, por unanimidade, o mandato de Expedito. Cassol teve o mesmo destino e foi cassado em novembro de 2008. Ambos recorreram ao TSE. A corte confirmou a cassação de Expedito em junho. Ainda julgará Cassol.
Em meio à confusão, Expedito articulou seu futuro político - se é que ele tem algum. Escolheu o PSDB, que embora se diga ocupado com uma cruzada pela restauração da imagem do Senado, deu de ombros para o passado do senador.
O presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), disse que, no caso da compra de votos, acredita na inocência de Expedito.
Mesmo sem saber até quando Sarney irá mantê-lo no cargo uma vez que está de mudança para um partido de oposição ao governo, Expedito aposta na absolvição pelas ruas.
Assim, pretende enfrentar em 2010 o empresário Acir Gugacz, segundo colocado na eleição para o Senado em 2006 e senador-diplomado pela Justiça Eleitoral. Ele também é pré-candidato do PDT ao governo de Rondônia.
É Acir que vem tentando, desde de junho, fazer com que a determinação do TSE seja cumprida e Expedito cassado.
O PSDB acaba de ganhar mais um senador. Um senador com a corda no pescoço.
Expedito Filho, que está com seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral, vai deixar o PR e planeja disputar o governo de Rondônia pelo PSDB.
Ele foi condenado por compra de votos. Só se mantém no cargo porque o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), engavetou a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tomar-lhe o mandato.
Sarney e seus colegas de direção do Senado entendem que enquanto não se esgotarem as possibilidades de recursos na Justiça, Expedito deve permanecer como senador.
Expedito contestou no Supremo Tribunal Federal a decisão que o cassou. O processo aguarda julgamento.
O caso de Expedito teve inicio em 2006. De acordo com Ministério Público, o então governador e candidato à reeleição, Ivo Cassol, que também responde a processo por compra de votos, doou R$ 200,5 mil por meio do comitê financeiro de campanha do PPS para a campanha de Expedito ao Senado.
O dinheiro foi usado para comprar os votos de 1,2 mil eleitores. Destes, 150 eram servidores da empresa Rocha Segurança e Vigilância Ltda. Cada um dos funcionários recebeu R$ 100,00 para votar na dupla Cassol/Expedito. Os depósitos foram feitos em conta corrente.
Cinco seguranças da empresa confirmaram o esquema à Polícia Federal (PF) e à Justiça. Foram ameaçados em Rondônia. A casa da mãe de um deles chegou a ser baleada. O carro usado no crime foi identificado pela PF. Era da Polícia Civil. Hoje, os cinco vigilantes estão no programa Federal de Protação à Testemunha.
A situação levou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a cassar, em abril de 2007, por unanimidade, o mandato de Expedito. Cassol teve o mesmo destino e foi cassado em novembro de 2008. Ambos recorreram ao TSE. A corte confirmou a cassação de Expedito em junho. Ainda julgará Cassol.
Em meio à confusão, Expedito articulou seu futuro político - se é que ele tem algum. Escolheu o PSDB, que embora se diga ocupado com uma cruzada pela restauração da imagem do Senado, deu de ombros para o passado do senador.
O presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), disse que, no caso da compra de votos, acredita na inocência de Expedito.
Mesmo sem saber até quando Sarney irá mantê-lo no cargo uma vez que está de mudança para um partido de oposição ao governo, Expedito aposta na absolvição pelas ruas.
Assim, pretende enfrentar em 2010 o empresário Acir Gugacz, segundo colocado na eleição para o Senado em 2006 e senador-diplomado pela Justiça Eleitoral. Ele também é pré-candidato do PDT ao governo de Rondônia.
É Acir que vem tentando, desde de junho, fazer com que a determinação do TSE seja cumprida e Expedito cassado.
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